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A realidade paralela dos apoiadores da reforma da Previdência

(Sem noção) Por Pedro Breier, colunista do Cafezinho “Hoje não é nada demais alguém trabalhar até os 65 anos”. Esta frase foi proferida ontem pelo relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA). Ela é simbólica. Demonstra que o deputado e seus colegas que ainda apoiam a proposta estão completamente descolados da realidade. Para quem […]

46 comentários
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(Sem noção)

Por Pedro Breier, colunista do Cafezinho

“Hoje não é nada demais alguém trabalhar até os 65 anos”.

Esta frase foi proferida ontem pelo relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA).

Ela é simbólica. Demonstra que o deputado e seus colegas que ainda apoiam a proposta estão completamente descolados da realidade.

Para quem trabalha com serviço pesado, como na construção civil, por exemplo, se aposentar aos 65 anos significa, na verdade, não se aposentar.

Para todos os trabalhadores significa menos anos para curtir a velhice, os netos, algum lazer. A vida, enfim. A vida das pessoas não é “nada demais” para esses senhores.

Os políticos, porém, dependem do voto para se elegerem. Se permanecerem completamente alheios à realidade e aos anseios da população passam a correr riscos – que o digam os presidenciáveis tucanos, em queda livre nas pesquisas de intenção de voto.

A direção nacional do PSB se deu conta disso e fechou questão contra a reforma da Previdência (e também a trabalhista). Não se trata de uma decisão ideológica, obviamente, uma vez que o partido apoiou Aécio Neves em 2014 e vinha votando com o Planalto no Congresso. O vice-presidente da legenda, Beto Albuquerque, deixou isso claro ao afirmar que as propostas do governo “são devastadoras para partidos que querem ter candidatos a presidente em 2018”.

Paulinho da Força também ameaça com a saída do seu partido, o Solidariedade, da base do governo, caso não seja alterada a reforma trabalhista.

Líderes governistas já pressionam Rodrigo Maia e o governo Temer para que a votação seja adiada mais uma vez. Cada adiamento joga a votação para mais perto da eleição de 2018, o que dificulta ainda mais a aprovação.

O Fernando Brito, do Tijolaço, definiu bem a situação: ficar ao lado das reformas draconianas de Temer é jogar uma espécie de Baleia Azul eleitoral e cometer suicídio político.

Para completar o quadro nada animador para o governo federal, a previsão é de que a greve geral da próxima sexta-feira seja maciça e coloque ainda mais pressão em cima dos deputados indecisos.

Metroviários, bancários, metalúrgicos, petroleiros, professores (até da rede particular!) já aderiram. Hoje e amanhã diversas categorias fazem suas assembleias para decidir sobre a adesão.

É grande a possibilidade de que pilotos de avião e comissários de bordo participem também. Um saudável caos nos aeroportos seria a cereja do bolo da greve.

A realidade é avassaladora. Quando acontece o despertar coletivo, não adianta fingir que nada está acontecendo.

João Doria, por exemplo, demonstra um descolamento da realidade ainda maior do que o do relator da reforma.

O cada vez mais provável candidato da direita em 2018 disse, na última segunda-feira, “não ter dúvidas” de que a maioria da população brasileira apoia as reformas da Previdência e trabalhista (todas as pesquisas apontam exatamente o contrário). Falou que quem é contra “pensa pequeno” e fez uma patética convocação: “O povo brasileiro tem coragem. O povo que foi às ruas para pedir o impeachment, que foi às ruas levantando bandeira verde e amarela, tem que ter a coragem agora de ir para as ruas defender as reformas”.

Doria parece pensar que o mundo é feito apenas de empresários – filiados ao Lide – e de coxinhas sem noção.

Não é.

E as perspectivas eleitorais não são nada boas para quem insistir em continuar na sua realidade paralela.

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Pedro Breier

Pedro Breier nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. É formado em direito e escreve sobre política n'O Cafezinho desde 2016.

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Comentários

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celso

28/04/2017 - 14h43

esse almofadinha botoxico se acha.pior e o ze povinho que adora levar porrada e achar que e esperto. o dito popular cai como uma luva,todo castigo para corno e pouco. acelera sao paulo, para o fundo do poço.

Vilma Klein

27/04/2017 - 18h18

Quem gera a massa de riqueza no país são os verdadeiros trabalhadores. Empresas não existem sozinhas, são os trabalhadores que geram produtos e serviços realmente úteis. Além de produzir eles também consomem esses produtos e serviços, gerando um enorme mercado que faz a economia girar. Apesar disso são tratados com total desprezo e recebem uma merreca diante do lucro das empresas. O grosso da grana fica com patrões e o governo, que fabricam mentiras para enganá-los. Trabalhadores abrem mão do lucro e salário justos, então o mínimo que merecem seria uma aposentadoria digna. O déficit na Previdência é fruto de roubalheira tal como foi no Mensalão e na Petrobrás. Alguém confia nesses números apresentados pelo governo ? Por que será que não investigam amplamente as contas da Previdência ? E os Correios, BNDS, etc ?

    Clá

    27/04/2017 - 19h34

    Adorei sua postagem, Vilma. Questionamentos importantes.

A próxima geração

27/04/2017 - 15h32

Eu quero saber quem é que vai pagar a minha aposentadoria?? Daqui a 40 o sistema vai estar totalmente falido porque essa geração de agora não quer saber da sustentabilidade do sistema, querem apenas se aposentar o mais cedo possível. No final quem tem menos de 30 anos é que vai pagar o pato caso a reforma NÃO passe. Podiam pelo menos deixar facultativo a contribuição desse sistema de pirâmide.Muito obrigado pelegos por destruírem minha aposentadoria e o país.

    Clá

    27/04/2017 - 18h05

    Parabéns, “Próxima geração”! Você aprendeu direitinho o discurso que o governo quer que você repita. Está mecanicamente perfeito. A lavagem cerebral funcionou, no seu caso.

Dirceu Aparecido Barbosa

27/04/2017 - 14h37

Fala sério, essa blusinha amarrada no pescoço e bostejando por ai, vale nada, ainda insulta nossa inteligencia.

Carlos Issa

27/04/2017 - 07h41

Como tem trouxa nessa página kkkkkkkkk

    Clá

    27/04/2017 - 10h36

    E o que você está fazendo em uma página que só tem trouxas, Carlos Issa?

    Clá

    27/04/2017 - 10h38

    E o que você está fazendo em uma página que só tem trouxa, Carlos Issa?

Francisco

27/04/2017 - 03h13

Adoro quando João Doria viaja na maionese!

Ainda mais de pulôver cor-de-rosa!!

Continue assim, meu filho!!!

Continue assim, que você vai ser eleito tudo que seus delírios desejarem!!!!

Tenha fé: um dia você será tão presidente quanto Serra, Alckmin e Aécio foram!

Ismael Façanha

27/04/2017 - 00h32

Pedro, não se usa simbólico nesse caso; é emblemático, ou paradigmático. Mas tens razão, aposentar-se aos 65 anos, significa passar 95% da vida dando dinheiro para o governo, e 10% recebendo. O ex-governador do RS, Jair Soares, sempre disse que a previdência social seria superavitária, não fossem seus recursos drenados para o caixa único da União. Além de seus créditos não serem cobrados de quem os deve.

    Alberto Lima

    27/04/2017 - 16h07

    Que eu saiba, isso é item constitucional
    O orçamento da união para a previdência é único justamente pra não ser usado em outras coisas.
    Como nos estados e municípios também existem esses caixas exclusivos.
    É mesmo assim não se misturam entre si.
    Se ele disse que tudo fica em um caixa único geral, então mentiu.

WELLINGTON GOMES CAMARGO

26/04/2017 - 23h28

Calhordas e hipócritas com certeza

Andre Rossato

27/04/2017 - 02h16

…mas é muita criatividade escrever defendendo…

RP

26/04/2017 - 19h35

Esta papagaiada que estão tentando empurrar goela abaixo do povo brasileiro, veja que são todos que não dependem do INSS para definir quando vão se aposentar, vivem em outro mundo com remuneração absurdas. Não fazem ideia da realidade do mundo cão do trabalhador que falta muitos anos para a aposentadoria e do aposentado da vida real, aquele que pegou condução lotada de segunda a sexta ou sábado, trabalhou muito além das 44 horas semanais, foi humilhado, engoliu sapo, crocodilos entre outas espécies na ou nas empresas em que trabalhou por 30, 35, 40 anos, que passou muitas dificuldades para sustentar sua família e quando se aposentar depois de muitas insistências ao INSS vai receber uma miséria e forçadamente vai ter que continuar a trabalhar para conseguir viver com o mínimo de dignidade ( vi informações na mídia que 65% recebe aposentadoria de até R$ 1500,00) meus avós já falecidos a 3 e 5 anos, ganhavam por volta de R$ 1100,00 – R$1200,00 cada. Para pagar contas essenciais (agua, luz, telefone, IPTU – isso mesmo pagava IPTU, só porque tinha um salão no imóvel com 30 m² à prefeitura não isentava o IPTU), remédios, mercado e o dinheiro suado do pão de todas as manhãs, plano de saúde? Nem pensar!!

Moacir

26/04/2017 - 19h06

E realmente uma vergonha esses políticos mamando em nosso dinheiro roubam metem. a mão pra valer e nós temos que pagar o pato esse Artur maia e um safado mesmo,

José Brandelli

26/04/2017 - 18h41

Esta turma de safados querem acabar com o pouco que nos resta, ainda tem servegonha com coragem de dizer uma bosta desta, ” não tem nada demais trabalhar até os 65 anos”, será que ele já trabalhou em uma linha de produção em uma indústria? Quem vaidar emprego a estas pessoas? Cambada de imcompetentes!

Joel Das Dores Sabino

26/04/2017 - 17h51

A verdade é que a maioria dos brasileiros nao vivem bem cm esses politicos corruptos e sim sobrevivem,eles quebraram o Brasil, em bilhoes R$$$$$$$$$$$$$$$$$$, sem falar que a lei do Brasil é uma porcaria

Joel Das Dores Sabino

26/04/2017 - 17h42

Agora é assim, os politicos corruptos quebram e roubam o Brasil e somos nós que pagamos..

Joel Das Dores Sabino

26/04/2017 - 17h37

A grande maioria dos brasileiros trabalham pegam no pesado todos os dias, ao contrário da maioria dos politicos que ficam sentados em suas poltronas macias e confortáveis quase o tempo todo,, esses sim podem podem aposentar aos setenta anos afinal, eles não podem nem se quer comparar com os brasileiros que acordam cedo todos os dias para trabalharem pra no final do mes receberem um salario miseravel que mal da pra pagar as contas

    Claudio

    26/04/2017 - 19h18

    Na realidade aquele é o trabalho que todos querem. “trabalhar” 3 dias por semana, e que trabalho dá ficar no celular vendo o facebook, no cafezinho falando de futebol, de …., deixa pra lá. E mais ganhando $$$$$ muito e ignorando a todos. Alguém acha que aquilo é trabalho. Votar tirando direitos dos trabalhadores para quem sabe receber mais $$$$ ainda.
    Ora!! vão trabalhar, que não somos nós os vagabundos aposentados que o FHC disse certa vez, ou alguém já esqueceu? Ou como disse também o Cid Gomes (irmão do Ciro, ex-governador do Ceará e que não está na lista), que lá no congresso existe mais de 300 picaretas.

Joel Das Dores Sabino

26/04/2017 - 17h26

Boa tarde amigos, agora é assim os politicos corruptos assaltam e quebram o Brasil e somos nós que pagamos pela reforma da previdencia, ou seja temos que trabalhar até o fim de nessas vidas, sem nenhuma perspectivas de aposentar.. Agora imagine vc pegando no pesado até os setenta anos de idade..

lucas Bergmann

26/04/2017 - 16h14

Sr. Deputado. Sou seu eleitor de muitos anos. Eu e minha família somos em casa 5 votos, incluindo nossa empregada, colaboradora. Sou funcionário público federal. 55 anos de Idade, 39 anos de contribuição, já com abono de permanência, me faltam 2 anos e meses, para, na regra de transição, completar 25 anos de serviço público. E, me aposentar. Contudo, meu Deputado. Se a reforma da previdência, passar como está, terei de trabalhar mais 10 anos para me aposentar mas condições atuais. Meu Deputado. Não sou contra a reforma, não me importo em colaborar mais um pouco, mas, não 10 anos. Gostaria de poder ter um tempo para curtir mais meu filho, agora de 3 anos e seis meses. Neste sentido, meu Deputado, peço, solicito, que lute por regra de transição mais brandas para os servidores federais. E, se não obtiver resultado positivo, vote contra este monstro da reforma. Obrigado. ??????
Enviado do meu iPhone

    Clá

    26/04/2017 - 16h39

    Lucas Bergman: sabe por que nós, brasileiros estamos nesta situação? Por causa de pessoas que pensam como você. Você quer salvar a sua pele, resolver o seu problema. Se você conseguir uma regra de transição mais branda, que lhe convenha, DUVIDO que você assumiria a luta contra a reforma da previdência. Se você conseguir salvar a sua pele, TENHO CERTEZA que você não se importaria se a reforma passasse. As corporações querem resolver os problemas do segmento que elas representam. É por isso que nós estamos nesta situação, Lucas Bergman: porque a população brasileira, em geral, e você, em particular, não tem educação sociológica, política, social e até mesmo moral e solidária para lutar por uma causa comum, que prejudicará uma totalidade de pessoas em uma nação. Certamente, você pensa que, se você resolver esse seu problema com a regra de transição, você não será afetado pelo novo modelo de Estado e de sociedade que poderá nascer a partir dessas reformas todas. E o seu filho, Lucas? Você já parou para pensar nele? Já parou para pensar que, INDEPENDENTE DO GRAU DE ESCOLARIDADE que ele vier a ter, no futuro, ele terá apenas “bico” para fazer? Já pensou que, se ele não conseguir se tornar um milionário fazendo “bicos”, também não conseguirá se aposentar, porque o Estado está se retirando completamente do campo social e, em um futuro próximo, apenas poderão se aposentar aqueles que conseguirem pagar uma previdência privada. Você sabe quanto custa uma previdência privada? Você sabe que, na previdência privada, você não tem nenhum contrato a respeito de valores e reajustes? Ou você não se importa com nada disso? Lucas, deixo para você apenas um alerta: cuidado para não ser tragado pelo campo gravitacional do seu próprio umbigo. Boa sorte. Bom futuro para você, para seu filho e para sua família… se você conseguir.

      Geo

      26/04/2017 - 18h01

      Concordo plenamente com cla, penso dessa mesmalte forma, porque daqui uns anos serão meus filhos e meus parentes. Não penso só em mim mas, em toda coletividade. Tenho exemplo em casa, minha esposa trabalhou por 29 anos e dez meses falta apenas dois meses para dá entrada em sua aposentadoria por tempo de serviço e com esta bandalheira que esses bandos de surrupiadores do nosso dinheiro quatem fazer, ela poderá perder o direito dela, haja vista, teria que trabalhar mais alguns anos se sobrevivermos até lá para usufruir desse direito. Agora aparece esse cidadão olhando para somente para seu umbigo babando ovo de deputado, ha sai fora Zé das coves. Vai enxugar gelo, vai limpar carvão.

Gilton Tito Sanches

26/04/2017 - 18h57

vai prá obra carregar tijolos

Marcos

26/04/2017 - 15h21

Simplesmente lamentável.

O autor apenas pensa nas consequências imediatas de um vasta reforma previdenciária.

Em um primeiro momento, sim, concordo haverá perdas de “direitos” como dizem. Será mais penoso para a população brasileira e para os trabalhadores. Mas todo medicamento que se preza, em um primeiro momento, piora a situação para depois melhorar. Quem não enxerga além do efeitos imediatos das reformas, certamente está precisando se reciclar e estudar mais teorias econômicas que deram certo e que são aplicadas em países que almejam maior crescimento econômico. Não é possível ter todos os “direitos” e deixar que o Estado se encarregue de torná-los realidade sempre. O Estado é ineficiente, corrupto e improdutivo. E sempre será assim, em qualquer lugar do mundo. A nação que exige muitos direitos e, pior, espera que o Estado seja o provedor de todos eles está fadada ao fracasso.

“A Previdência não é social porque o sistema de transferência provoca exatamente a dependência que prometia curar, e não é previdente porque o abrangente sistema assistencialista moderno debilita insidiosamente a prosperidade econômica.” Há uma urgência para que se reduza esse Estado assistencialista. É insustentável manter o Estado como responsável pela seguridade social como a configurada no Brasil. Não há recursos, o déficit é monstruoso, o Estado é ineficiente, corrupto e não pode ter essa função. Isso acaba penalizando o setor produtivo e a sociedade.

Frédéric Bastiat: “O estado é a grande ficção por meio da qual todos querem viver à custa de todo o resto”.

    Tapa na cara

    26/04/2017 - 16h40

    Parei de ler no “… todo medicamento que se preza, em um primeiro momento, piora a situação para depois melhorar.” Já mostra o nível do comentarista…

    Clá

    26/04/2017 - 16h49

    Marcos: você está lúcido? Você fala como um zumbi, repetindo mecanicamente o discurso único imposto pelo governo. Se você estivesse lúcido, você teria pensado, pelo menos, que não se trata apenas do sistema previdenciário. O Estado está se retirando COMPLETAMENTE do campo social: da saúde, da educação, da previdência, da segurança, do saneamento básico, da justiça, DE TODO O CAMPO SOCIAL. Você que se diz tão estudioso das “outras nações do mundo” e que acha que tem uma “visão de futuro”, você poderia me responder uma pergunta: quando o Estado se retira do campo social, ou seja, em um Estado Mínimo, QUAL É A CORREÇÃO DE FORÇAS ENTRE A POPULAÇÃO E A INICIATIVA PRIVADA? Você não sabe, certamente, que na ausência do Estado a população torna-se ABSOLUTAMENTE A MERCÊ DO SISTEMA FINANCEIRO! Você sabe como funciona o sistema financeiro, Marcos? Se não sabe, pesquise… E ACORDE, MEU FILHO!

      Eduardo

      26/04/2017 - 21h01

      Já ouviu falar de livre mercado? Pois é, as iniciativas privadas num mercado livre tendem a competir bastante e, consequentemente, os preços se tornam mais acessíveis. Os horrores do sistema financeiro que vc citou (de forma subentendida) ocorrem, muitas vezes, devido aos estados, que favorecem os empresários com as leis.

        Clá

        27/04/2017 - 08h51

        Eduardo: não só já ouvi falar como já estudei bastante sobre isso “Laissez faire laissez passer”. O que me assusta é você defender a máxima do ultra neoliberalismo às custas do bem estar social. E você, Eduardo, já ouviu falar em “Economia Social de Mercado”? Já ouviu falar? Pois é: a Economia Social de Mercado teve sua origem na Alemanha Ocidental do pós-guerra e trata-se de um sistema baseado na cooperação e no consenso, mais do que na competição e que cobre toda a teia sócio-econômica, desde o setor financeiro (tão defendido, às cegas, por você, Eduardo) até o setor industrial e o Estado. No centro desse sistema, viu Eduardo, estão os sindicatos e os patrões, que coordenam salário e produtividade, com o objetivo de obter um rendimento real dos rendimentos dos funcionários, além de manter postos de trabalho. A integração é tal que, por lei, os sindicatos estão representados no conselho de administração e participam das decisões estratégicas da empresa. No sistema financeiro, as cooperativas e bancos públicos fazem com que o crédito alcance a todos. Os bancos públicos têm regras claras: para favorecer o desenvolvimento local, podem emprestar para empresas; o governo tem representantes nesses bancos e eles são fundamentais na tomada de decisão. O princípio que rege sua política de crédito é a manutenção do emprego. Saiba, Eduardo, que esse sistema É O QUE FAZ DA ALEMANHA A ECONOMIA MAIS SÓLIDA DO MUNDO! ALIÁS, A CHANCELER ANGELA MERKEL É DE CENTRO-DIREITA, VOCÊ SABIA, EDUARDO? VEJA COMO UM GOVERNO DE CENTRO-DIREITA PODE LEVAR UM PAÍS À PROSPERIDADE, DESDE QUE TENHA INTEGRIDADE E INTELIGÊNCIA. AQUI NO BRASIL, NÃO: FICAMOS NOS OFENDENDO E BRIGANDO BAIXAMENTE NA INTERNET PARA VER QUEM GANHA A BRIGA: A ESQUERDA OU A DIREITA. A LUTA BRASILEIRA, EDUARDO, É UMA LUTA SEM VENCEDORES: NÃO IMPORTA SE VOCÊ É DE ESQUERDA OU DE DIREITA. IMPORTA QUE O GOVERNO QUE SE INSTALOU NO PODER NÃO TEM A MÍNIMA COMPETÊNCIA NEM INTEGRIDADE PARA LEVAR O BRASIL PARA LUGAR NENHUM A NÃO SER PARA O INFERNO! EU APOIO QUALQUER GOVERNO, DE CENTRO, DE DIREITA OU DE ESQUERDA, DESDE QUE ELE LEVE AO PAÍS À PROSPERIDADE. OU VOCÊ ACHA QUE EU SERIA BURRA DE RECUSAR A ADMINISTRAÇÃO DE ANGELA MERKEL AQUI NO BRASIL, SÓ PORQUE ELA É DE CENTRO-DIREITA? ACORDA, EDUARDO. ACHO QUE É VOCÊ QUE NÃO OUVIU FALAR EM MUITAS COISAS; VOCÊ TEM UMA VISÃO RESTRITA DA REALIDADE. LEIA, ESTUDE, SE INFORME EM BOAS FONTES, CONVERSE COM GENTE ESCLARECIDA, USE O CELULAR PARA PESQUISAR COISAS INTERESSANTES. ACORDA, MEU FILHO!

      Marcos

      27/04/2017 - 13h18

      Só uma frase para você já responde sua indagação: o livre mercado, a concorrência. Não vou ficar explicando os motivos, pois são óbvios demais. Caso não entenda, ou não consiga enxergar além das consequências imediatas, sugiro que você é quem estude mais. Não precisamos de Estado. Precisamos de empresas, ambiente favorável aos negócios, mais concorrência e menos Estado. Quanto aos “direitos” que você tanto defende, estude mais, especialize-se, seja o(a) melhor em sua área, que você não precisará se preocupar com a perda desses “tais direitos” com os quais você tanto se preocupa hoje, pois você não irá precisar deles. Quem precisa de Estado para tomar conta de sua aposentadoria, certamente é quem não entende nada do sistema financeiro. Nem ao menos entende que o sistema previdenciário brasileiro é insustentável, independente de reformas, basta termos uma inversão da pirâmide etária, fato que em breve acontecerá. Boa sorte com seus pensamentos e sua dependência com o assistencialismo estatal.

        Alberto Lima

        27/04/2017 - 15h54

        Livre concorrência não existe nem nas economias mais liberais.
        Não tenta falar difícil de coisas que vc apenas ouviu falar no site do MBL.
        Adam Smith tentou fazer escola.
        Se tentaste ser aluno, reprovou!

        Clá

        27/04/2017 - 16h19

        Marcos, Tenho pós-doutorado em universidade reconhecida. E você? É especulador da bolsa?

Clá

26/04/2017 - 15h15

Ele, Dória, não tem calos nas mãos e nem a pele chamuscada pelo sol.

Carla Araujo

26/04/2017 - 16h20

Carla Araujo

26/04/2017 - 16h20

Carla Araujo

26/04/2017 - 16h19

Jesus Calixto

26/04/2017 - 15h16

Anderson Dias

Laercio Ferreira

26/04/2017 - 15h01

VEJAM SÓ !! ESTAS BABOSEIRAS DO REI ARTHUR MAIA O POVO , ESTE MESMO VAI TRABALHAR ATÉ O 65 ANOS , POIS A PERSPECTIVA DE AUXÍLIOS MORADIAS , ESCOLAS , ABATE O PALETÓ , R$ 150.000,00 DE SALÁRIOS , PLANO DE SAÚDE PAGO POR NÓS (O POVO) IMUNIDADES POLÍTICAS CONTRA A ACUSAÇÃO DA LAVA A JATO ETC.. E TAL O OUTRO ,E AI JOÃO DO MUROS , DAS VASSOURA ENGLOBANDO E ENRBANDO AS POPULAÇÕES DE SÃO PAULO, UM ESPETACULIZADOR DAS POLÍTICAS RASTEIRAS DO PSDB , UM PRIVATIZADOR DA INSTITUIÇÃO PÚBLICAS , ROBIN , SENDO ESCUDO DE BLINDAGEM DOS NOTICIÁRIOS DO ALCK- MAN , O SANTO??

Marcio

26/04/2017 - 11h36

Pedro você não entende nada ou tem relação com esta bagunça que acontece nas relações trabalhista e previdenciária, você deve ser liderança de algum setor público, sindicalista ou esquerda marginal.

thement

26/04/2017 - 11h33

Gostaria que fosse verdade! Mas não é bem assim! Como explicar, numero de votos para aceio ( com letras minúsculas) sabendo que seu partido ,no desgoverno do Príncipe dá Privaria , fhc tentou fazer o mesmos de agora! Não tem explicação! Como explicar ” gente” pobre, assalariado reclamando dá greve, mesmo sabendo do propósito? Como todo o odio diceminado por pobre assalariado nas redes sociais contra um único partido , mesmo sabendo que seus ídolos e seus partidos roubaram até mais que o PT?

Luiz Carlos P. Oliveira

26/04/2017 - 11h32

O deputado Perondi, em entrevista em rádio de Porto Alegre hije, disse que a reforma é boa para as mulheres grávidas, por que elas serão inseridas no mercado em ambientes considerados insalúbres, como hospitais e frigoríficos. Disse que mulheres perderam o emprego por causa da proibição “burra” do governo do PT. Perguntado se tinha algum estudo sobre o que acabara de afirmar ele respondeu, com toda a sua sabedoria: NÃO! Isso é de uma canalhice sem tamanho. E querem nos convencer que essa famigerada reforma é boa para os trabalhadores. Essa gente afirma coisas sem nenhuma base. Sem pesquisa, sem um estudo sério, nada. Só enganam e idiotizam certos seguidores de um certo patinho amarelo, que, aliás, anda sumido.

    Marilene

    26/04/2017 - 17h17

    Isto que o Perondi é médico!

Wilson Pagano

26/04/2017 - 14h23

A Dorinha não tem jeito mesmo. Tem uma canjiqueira boa para ser quebrada, se não parar de falar asneira

Maria Jose Oliveira Paula

26/04/2017 - 14h13

Não suporto ver esse sorriso nojento, como se tudo nessa nossa Terra estivesse a mil maravilhas, aliás pra ele sem


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