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Por delatar Lula, Léo Pinheiro sairá da cadeia e poderá fazer contratos de novo com a Petrobrás e governo
Assessoria de imprensa do ex-presidente Lula divulgou nesta sexta-feira, 21, que o depoimento do empresário Léo Pinheiro, da OAS, que incrimina Lula foi o primeiro com seus novos advogados, que não acompanharam nenhum dos depoimentos das testemunhas no processo; “A saída dos advogados anteriores seria parte do acordo com o Ministério Público para que Léo Pinheiro reduza seu tempo na prisão e para que a OAS volte a fechar contratos com o governo. O acordo só sairia, e não foram os advogados de Lula que disseram isso, mas os jornais Valor e Folha de S. Paulo, se Léo Pinheiro incriminasse Lula”, diz a assessoria de Lula em nota
247 – A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta sexta-feira, 21, que em agosto de 2016, diante de informações de que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro estava sendo pressionando a incriminar Lula como condição para ser aceita a sua delação premiada, os advogados do ex-presidente pediram para o procurador-geral Rodrigo Janot que investigasse a conduta dos procuradores na negociação do acordo (leia aqui).
“Nada foi apurado. Os procuradores não investigaram a si mesmos e como estão fazendo as negociações de delação”, disse a assessoria de Lula em nota.
Nessa quinta-feira, 20, com a confirmação de nova negociação de acordo de delação premiada, os advogados anteriores de Léo Pinheiro deixaram sua defesa.
“O depoimento de ontem foi o primeiro de Léo Pinheiro com seus novos advogados, que não acompanharam nenhum dos depoimentos das testemunhas no processo. A saída dos advogados anteriores seria parte do acordo com o Ministério Público para que Léo Pinheiro reduza seu tempo na prisão e para que a OAS volte a fechar contratos com o governo. O acordo só sairia, e não foram os advogados de Lula que disseram isso, mas os jornais Valor e Folha de S. Paulo, se Léo Pinheiro incriminasse Lula”, diz a nota. “E antes mesmo do depoimento, a imprensa já anunciava que Léo Pinheiro tinha negociado sua história para ajudar a tese dos procuradores.”