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Os intelectuais que a mídia gosta

No blog do Rogério Cerqueira Leite Os “Intelectuais” Homologados Por Fran Alavina Não é de hoje que os intelectuais passaram a exercer uma função midiática para além das antigas aparições públicas, nas quais a fala do acadêmico se apresentava como um diferenciador no âmbito do debate público. Entre a tagarelice das opiniões de pouca solidez, […]

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No blog do Rogério Cerqueira Leite

Os “Intelectuais” Homologados

Por Fran Alavina

Não é de hoje que os intelectuais passaram a exercer uma função midiática para além das antigas aparições públicas, nas quais a fala do acadêmico se apresentava como um diferenciador no âmbito do debate público. Entre a tagarelice das opiniões de pouca solidez, porém repetidas como se certezas fossem, a figura do conhecedor, do estudioso, ou mesmo do especialista surgia como um tipo de freio às vulgarizações e distorções do cotidiano. Não que isso representasse uma alta consideração e respeito da mídia hegemônica em relação ao conhecimento acadêmico, uma vez que a fala do intelectual ao se inserir em um debate cujas regras lhes são alheias facilitava a distorção de suas falas, todavia mantinha-se a diferença explícita entre o conhecimento e a simples informação.

Ademais, a identificação dos intelectuais com certas causas os afastavam do centro do poder e de seus bajuladores: os donos da mídia. Tal representava um entreve por princípio. Era melhor não chamá-los a ocupar um espaço voltado para um público amplo. Entre uma fala e outra surgiria a criticidade que a mídia hegemônica procurava “amansar”. Quando era inevitável ceder-lhes espaço, suas falas nunca poderiam ser identificadas com a informação, nem apresentada na forma da informação. Isto era o signo divisor, como que dizendo: “não liguem muito, é coisa de intelectual (…)”. Nos últimos anos, contudo, essa diferença (entre conhecimento e informação, entre o papel do intelectual e a função midiática) não apenas se esgarçou, como se tornou quase nula. Por isso, hoje estamos diante de um novo tipo de intelectual: o intelectual homologado.

Este tipo de intelectual surge nos espaços da mídia hegemônica como uma espécie de adendo à informação, um plus, pois o saber, representado pela sua presença, que supostamente emprestaria prestigio às notícias é dado sempre na forma da informação, portanto descaracterizando os elementos que constituem qualquer tipo de conhecimento. Ou seja, sobre critérios que fazem do saber um não saber. Dilui-se na torrente informacional midiática o tempo demandado e o esforço necessário exigidos pelo trabalho do pensamento, em favor da rapidez e do simplismo. Porém, tais aspectos, embora importantes, não configuram o fator determinante da homologação.

Estes intelectuais são homologados na medida em que suas falas públicas têm aparente criticidade e profundidade. Em verdade, nunca dizem algo que seja contra os interesses dos meios midiáticos que lhes dão guarida, nunca fazem um crítica profunda que mexa com as estruturas mais acomodadas do seu público, pois este já não é mais uma plateia que dá ouvidos às palavras do homem de saber, mas um grande fã-clube que ele não pode jamais desapontar. A formação deste fã-clube impede a autonomia que caracteriza o sujeito de saber. Desse modo, não se estabelece, de fato, uma relação que enseja conhecimento, mas uma relação de poder, na qual o liame é a dependência entre os ditos e gestos e a obediência na forma do consentimento Tanto é assim que nos raros momentos em que o fã-clube do intelectual homologado se volta contra ele, o objeto da “revolta” não é de cunho teórico, ou seja, não é um debate sobre suas obras ou suas ideias, porém diz respeito a um fato de sua vida privada. Seus fãs exercem uma vigilância policialesca, como os fãs de qualquer astro pop, pois a relação se, por um lado, exige o consentimento, por outro lado, faculta a vigilância aos que consentem. A figura do intelectual homologado traz consigo uma legião de homologados intelectuais. Ora, não foi isto que ocorreu nos últimos dias, com a pantomima em torno de uma foto postada nas redes sociais pelo nosso mais bem acabado exemplo de intelectual homologado?

Como a celebridade pop que depois de flagrada fazendo algo que desagradou aos seus fãs, foi obrigado a redigir um pedido de desculpas. Na “prestação de contas” ao seu fã-clube deixou-se escapar toda a vaidade e o exibicionismo. Ele dividiu o mundo entre aqueles que o amam e aqueles que o odeiam. Crença típica das celebridades midiáticas, segundo a qual uma vez alcançado o posto de famoso, as pessoas ou o invejam, ou lhes prestam deferência. Qualquer coisa fora desse script é visto como algo sem sentido. Em alguns casos são críticos das religiões, mas agem como os pastores que criticam, formando um rebanho não pequeno. O que atesta que se trata de uma relação de poder, e de um poder sedutor, pois travestido de saber.

O grande fã-clube reforça a secular vaidade dos intelectuais, que hoje já não medem mais o êxito de suas carreiras pela qualidade de suas publicações, ou por terem se tornado referência em suas áreas, ou mesmo pelo número de citações de seus trabalhos em outros estudos. O produtivismo do currículo lattes não lhe sacia mais. O êxito e a qualidade são confundidos com o sucesso de público, a qualidade mede-se pela quantidade de curtidas que suas páginas virtuais possuem, pelos vídeos postados que se tornam virais e pelo maior número de palestras pagas que podem amealhar. Embora, na maioria dos casos, suas formações e carreiras sejam devidas ao sistema público e gratuito de ensino superior, ao venderem palestras e workshops pagos e fora das universidades públicas, além de distorcerem a função social do saber, tornam-se um tipo de mercadoria. Por conseguinte, expressam a ideologia neoliberal segundo a qual todo indivíduo é um empreendedor de si mesmo. Como empreendedores, eles se vendem para um público determinado, cujo nicho de mercado descortinaram. Tal é o caráter mercadológico que perpassa a atividade do intelectual homologado.

Em alguns casos, seus discursos públicos e “intervenções” parecem ter uma singular acidez crítica. Porém, se trata de uma semelhança aparente, o intelectual homologado tem um efeito placebo sobre o grande público, sua crítica nunca visa a raiz das coisas, mas alguns aspectos modísticos, oportunistas. Aceitando a homologação, seu papel é entreter, desviando a atenção do público com base no conhecimento e na posição que lograram.

Dessa maneira, suas falas podem ser confundidas com apresentações de stand-up comedy. Sabem animar auditórios como poucos. O intelectual homologado, com efeito, é o produto mais recente da indústria cultural. Tal figura, típica do farsesco debate público contemporâneo, contudo não surgiu do nada. Embora seja uma figura recente, o intelectual homologado é precedido por uma história própria da intelectualidade e suas determinações de classe. Ainda que, muitas vezes, ele queira se apresentar como alguém que fala de fora e acima do corpo social, assim observa sem sujar as mãos, supondo uma posição privilegiada e imparcial, quase sempre tende a repetir, sob o manto do discurso abalizado, a visão parcial de sua classe social.

O intelectual homologado é precedido pela figura do intelectual orgânico que outrora se comprometia com um projeto nacional-popular; este, um pouco depois, deu lugar ao intelectual engajado. Já nos anos 1990, verificou-se o silêncio dos intelectuais após o fim das utopias e a derrota histórica das formas alternativas de organização social até então constituídas. Esta derrota histórica e este silêncio, que apareciam como um gesto de mea culpa, formaram um interdito que reduziu os objetos do discurso público do intelectual, objetos que à medida que diminuíam de dimensão propiciaram a identificação do intelectual com o especialista. Tal se configurou, primordialmente, na figura do economista. Todavia, depois da crise mais recente do capital, a fala pública do economista perdeu crédito, surgindo em seu lugar o intelectual homologado que na maioria dos casos são homens saídos das ciências humanas, mais particularmente da filosofia, da história e da educação. Por enquanto, os geógrafos, antropólogos, e parte dos cientistas sociais, parecem resistir à homologação, ainda que ela seja extremamente sedutora.

Pasolini, em seus textos corsários e luteranos, que tinham como objeto a Itália dos anos 1970, já diagnosticava a figura do intelectual homologado como um produto que perduraria por longo tempo no espaço público, pois sua vitalidade se alimenta justamente de um crescente anti-intelectualismo. Enquanto a postura do intelectual requer algo contrário do que aí se apresenta, aceita-se o simulacro como se fosse a própria coisa. A tagarelice do intelectual homologado, que discursa sobre tudo por medo de ser esquecido, não é o fim do silêncio dos intelectuais, mas sua confirmação. Quanto mais falam, mais se mostra sobre o que silenciam.

Entre nós, não faltam casos ilustrativos. Como vivem da imagem midiática que construíram, os intelectuais homologados apresentam-se com certo aspecto caricatural, como o personagem que se identifica pelo bordão. O historiador da UFSCar, por exemplo, quase sempre se apresenta em tom elevado, dedo em riste, e no auge de suas “intervenções” mais acaloradas não fica com um fio de cabelo fora do lugar. Bate-boca e indisposição com políticos de esquerda, como se isto fosse sinal do bom debate, é o diferencial de seu produto. Já o filósofo do politicamente incorreto ressuscitou o cachimbo como secular excentricidade do intelectual. Perfazendo uma imagem que beira o kitsch, com frequência posta vídeos em que aparece fumando (talvez seja este o signo do politicamente incorreto?!) e cercado de livros que lhe emprestam a áurea de sabichão.

Seria apenas cômico, se não configurassem a expressão trágica do pensamento fácil. O intelectual homologado é o último estágio da miséria dos intelectuais. Indica a perda de dignidade do pensamento crítico, na verdadeira acepção do termo, e, talvez, o vislumbre de sua derrota.

Outras Palavras [http://outraspalavras.net/]: 23/03/2017.

______________________

Fran Alavina. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É doutorando em Filosofia (USP).

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Zé do Povo Verdadeiro Prejudicado

23/07/2017 - 21h03

Esse é o intelectual homologado pelo dinheiro e, ultimamente público, que tanto endividou nosso país, que secando estimulará a crítica de todo prejudicado. Notaram como todo candidato, primeiramente, sempre promete investimentos e não projetos de lei como Reforma Política, Medidas contra a Corrupção, regras para o fomento por Banco Público,…

Didila Paiva

04/04/2017 - 22h13

Eu heim, queredo em curuiz, que leva de gente a toa é essa aí da foto

Rogério Bezerra

04/04/2017 - 17h12

Gostaria de saber se o exílio de boa parte (talvez a melhor) dos nossos intelectuais, por conta do Golpe midiático/empresarial/militar de 1964, influencia neste quadro de associação dos intelectuais com os donos do capital?

Rogério Bezerra

04/04/2017 - 17h08

Gostaria de saber se o exílio de boa parte (talvez a melhor) dos nossos intelectuais,por conta do Golpe midiático/empresarial/militar de 1964, influencia neste quadro de associação dos intelectuais e os donos do capital?

Igor

04/04/2017 - 15h09

Que saudade da BOQUINHA que alimentou vocês por mais de 14 anos e agora tão com dodói porque estão tendo que trabalhar de verdade (se é que vocês têm a mínima noção do que significa trabalho). Eita dor de cotovelo que não quer passar kkkkkkkkkkkk

Mario Lucio Silva

04/04/2017 - 17h37

Quanto lixo tóxico.

gN

04/04/2017 - 14h36

O interessante é q eles estão dominando o youtube e as mídias alternativas!

Emma Xavier

04/04/2017 - 15h54

Gente, que lixo é esse? Abro mão da minha capacidade intelectiva se isso aí for intelectual.

Marcos Silva

04/04/2017 - 14h37

Os verdadeiros intelectuais estão silenciados pela mediocridade.

Mirtes

04/04/2017 - 08h51

E por falar nisso, um poema político:

Medellín, agora, tem outra referência, a da solidariedade, não apenas Cartel de Medellín, ou quem sabe o primeiro se sobreponha, se a Globo não se meter nisso. Estou falando da Chape.

Medellín agora tem outra referência em nossas almas, a da solidariedade

Medellín agora tem outras referências em nossos corações, a solidariedade inclusiva ao país vizinho e amigo, a Colômbia. É ESTA A MELHOR VERSÃO a continuar

Fim

    Maria

    04/04/2017 - 10h22

    Postado no lugar errado. Só li o título. Que tipo de gente faz isso, de cara lavada, sem remorso? Odeio Villa. Ainda acredito no bom e velho panfleto na condução das massas. Que seria da mídia majoritária se a alternativa incluísse dentre suas armas a escrita padrão de celulose nas mãos calejadas ? Quem poderia se dispor de um pouco de falta de ética para viajar pelos confins do país espalhando a verdade dos autos da Odebrecht? Quem praticaria o bom terrorismo de esquerda subindo as montanhas para contar a luta de Maduro com panfleto na mão? Entenderam? Quando as palavras não chegam a quem devem chegar pelos meios hoje convencionais, as palavras escritas em papel ainda chegam, com a vantagem de ficarem ali e de não serem deletadas. Fixa a imagem da retina: Lula não é ladrão. A internet não é tudo quando se trata de lutar a luta dos pequenos. Deixemos os egos pra lá, por favor, unamo-nos.

Jose Nogueira Filho

04/04/2017 - 10h34

Tudo PUTA!

Luciano José Lara Jorge

04/04/2017 - 07h27

Prezado autor

Parabéns pro este texto seminal!
Que saudades de um Milton Santos!

Santos Pereira

04/04/2017 - 06h32

Só doentes políticos mentais,kkkkk

Crazy Fla

04/04/2017 - 03h16

A mídia não entrevista alguém q pensa diferente, o Ciro Gomes por exemplo não tem espaço!!! esses dias na rádio CBN um entrevistado respondeu oq o radialista não queria, e ele tentou mudar o rumo da conversa fazendo a segunda pergunta, o entrevistado continuou criticando a economia atual, eo radialista encerrou a entrevista já na segunda pergunta!!!

Daniel Robledo

04/04/2017 - 03h07

Intelectuais?

Susana Lauck

04/04/2017 - 02h26

Intelectuais? Quais? Onde?

Neto Almeida

04/04/2017 - 02h19

Se villa e joyce são intelectuais eu sou discípulo de Platão kkkk

    Maria Mirtes

    04/04/2017 - 18h15

    Eu acho que ainda é uma questão de caráter.

Anônimo

03/04/2017 - 23h08

Todos padecem da síndrome histérica Chauínense.

Sergio Max Pinto Manhães

04/04/2017 - 01h52

Calma lá! Estas nove figuras são reconhecidas como Intelectuais? Mas como? O único que se aproxima, do que poderíamos chamar Intelectuais, é o Marco Vila. E ainda assim, tenho as minhas dúvidas!

    Maria Mirtes

    04/04/2017 - 18h20

    Sérgio, a única coisa que ele não tem é intelecto. Entre possuiu um grande ódio dentro de si e exala isto pelos poros. É preciso ter cuidado com quem lê, ouve e repercute as coisas dele. Ele tem um ranço mercadológico indiscutível.

    Mirtes

    04/04/2017 - 18h28

    Sérgio, a única coisa que ele não tem é intelecto. Ele tem um ódio dentro de si mesmo e exala isto pelos poros. É preciso ter cuidado com o que se lê, ouve e vê do Villa.

Roberto Neiva

04/04/2017 - 01h23

Mas e os patrocinados pelo CV ?

Ines Andrade

04/04/2017 - 00h38

Enock

03/04/2017 - 21h21

Para se classifica um intelectual tem que medir 112 de Q.I. Essa turma de imbecís só tem 14 de Q.I.

Mario Luiz

04/04/2017 - 00h15

Só coisa ruim…

Renato Caetano Pereira

03/04/2017 - 21h02

Não sei se alguém comentou, mas não faltou o frota na imagem.
Penso que ele está no mesmo patamar de proficiência dos demais.

    Anônimo

    03/04/2017 - 22h14

    faltou também o revoltado online…ele e o frota são os amiguinhos do mendoncinha, o “ministro da educação” do traíra

    Selma Campos

    03/04/2017 - 23h06

    rsr
    Faltaram muitos.
    Podia por no reflexo da foto acima, a imagem dos demais. Ratificando as “cópias” ou o tanto de mais da mesma coisa.

João Francisco França de Oliveira

03/04/2017 - 23h59

E bosta daquelas bem fedorentas. Meu celular chegou a feder com a exposição dessa foto. Cruzes!

waltet pastori

03/04/2017 - 20h42

Muito bom parabens como e bom que temos pessoas equilibradas.e uma pena que a midia nefasta nao convida pessoas equilibradas como voce pra participar de jornais e programas de twlevisao e radio ia ser um bom pro povo brasileiro mas eles preferem os raivosos

baltazar pedrosa

03/04/2017 - 20h36

Meu deus,se essas figuras, forem as cabeças pensantes do nosso país,estamos realmente fritos,porque na minha simples avaliação,esses patetas não passam de um bando de bestiais horrendos .

Nelson Cabral

03/04/2017 - 23h06

Uns sem noção

marco

03/04/2017 - 19h53

E o pior,é que a TERRA EM QUE ELES PLANTAM,sem adubos,se constituem em CAIXAS ENCEFÁLICAS,com nada dentro.

Ana Clara Alves

03/04/2017 - 22h50

Ainda existe, nos currículos de aprendizagem brasileira , uma cadeira que se denominava “interpretação de texto”? É só uma curiosidade.

    Amir

    04/04/2017 - 16h35

    Acho que não.

Katia Galvão

03/04/2017 - 22h40

Chamar essa turma de intelectual é uma blasfêmia.

Luiz Alexandre

03/04/2017 - 22h28

só bosta

    João Francisco França de Oliveira

    04/04/2017 - 00h00

    E bosta daquelas bem fedorentas. Meu celular chegou a feder com a exposição dessa foto. Cruzes!!!

Monclar Anderson Campos

03/04/2017 - 22h23

Faltou karnal, Cortela,

    Raimunda Costa

    04/04/2017 - 01h25

    E pondé

Alex Sousa

03/04/2017 - 22h18

Que intelectual. Não vejo nenhum.

Suelysofia Kinismós

03/04/2017 - 22h15

Olha, digo com certeza que as piores obras dos pensadores e intelectuais antigos, mortos e reduzidos a pó, ainda dão de goleada em uns 95% dos ”intelectuais” brasileiros. Nunca vi uma safra de imbecís e idiotas tão grande como nos últimos 30 anos. Pensando bem, diria que, na verdade, as fezes dos antigos ainda tem um certo valor. Podem ser colocadas num museu e pagas para serem observadas por quem tem fetiches por escatologias.

José Roberto Muniz

03/04/2017 - 22h12

E os de vcs: Jean Wyllys, Gregorio Duvivier, Eduardo Guimarães, Paulo Henrique Amorim, Marilena Chauí, Fernando Morais e, claro, Miguel do Rosário.

    Andre Massao Noce

    04/04/2017 - 00h20

    Kkkkk… Vcs são um bando de acéfalos… Que adoram ficar de quatro para os EUA…

    Mirtes

    04/04/2017 - 09h24

    Se Miguel do Rosário fizesse um blog, um site, sei lá, não entendo disso, com notícias bem variadas, inclusive locais, não teria pra ninguém. Adeus UOL.

    Lembrei. É portal.

    Luiz

    04/04/2017 - 10h15

    Esqueceu-se de Wanderley Guilherme dos Santos, José Murilo de Carvalhos, o próprio André Singer, e outros pesos pesados da esquerda que até a direita tem que ler na graduação e na pós. Para um historiador sua memória não é muito boa. mas como você mesmo já disse: “conhecimento liberta, se quiser posso lhe recomendar alguns livros”

joâo Luiz Brandão costa

03/04/2017 - 19h12

Texto soberbo! Pena que muito extenso. Não sei se cabe uma condensação. Hoje, é necessária a procura por uma argumentação mais curta e de impacto, pois, infelizmente as pessoas estão, cada vez menos propensas a ler textos longos, a priori. Os meios eletrônicos demandam tal leitura. É essencial encontrá-la.

Jorge Rodrigues

03/04/2017 - 22h05

Vós mulheres, estejam sujeitas a vossos, maridos…. Efésio 5

Machismo X Feminismo.

A sujeição ao marido que a bíblia recomenda à mulher, é complemente diferente e mal entendida tanto pelo machismo como pelo feminismo. Vejamos:

1- A sujeição falada na bíblia trata-se apenas da mulher referindo ao cônjuge ( esposa) e não ao sexo ou gênero feminino em geral. Não há ensino no Novo Testamento orientando o gênero ou sexo feminino que rebaixa a mulher inferior ao homem.

2- Está escrito que a mulher deve se submeter ao marido como ela se submeteu ao Senhor. Como a mulher, agora cristã, se submeteu ao Senhor?

a- Voluntariamente. Sem qualquer coação.

b- Por amor ao Senhor.

c- Em uma comparação entre a igreja e a mulher( esposa) feito no texto que orienta a mulher (esposa) ser sujeita ao marido, a mulher,(esposa) deve ser sujeita ao marido do mesmo modo que a igreja está sujeita a Jesus Cristo. De que modo a igreja está sujeita a Cristo? Voluntariamente é por e por amor a ele, a Cristo. Desse mesmo modo a mulher(esposa) deve ser sujeita ao marido.

3- A mulher (esposa) que é orientada na bíblia a ser sujeita ao marido, deve ser amada pelo marido do mesmo modo em que Jesus Cristo amou a igreja. De que modo Jesus amou a igreja?

a- De modo incondicional.

b- Não há palavras que descreva o tamanho e a intensidade do amor de Jesus pela igreja. Assim deve ser o amor do marido pela mulher.

c- Cuidado.

d- Proteção.

e- Dando a vida pela esposa se necessário for.

Ta vendo? A sujeição que a bíblia fala não há ameaças, menosprezo, espancamento, assedio sexual.Não é para a mulher de um modo geral,mas restrito à esposa.

Tudo por principio ético e não por regras, normas, leis, constrangimento social, espancamento etc.

Lamento por ver pastores, padres, cristão que tem acesso a mídia de grande massa, ao invés de trazer luz, esclarecimento aos fatos preferem silenciar ou tratar a questão politicamente com viés partidário.

Machismo é Feminismo precisam conhecer melhor o pensamento de Deus quanto a esse assunto. Ainda assim acho que o Feminismo, presta um serviço relevante em proteção à mulher e a sua valorização na sociedade.

A obediência que os filhos devem ter aos pais seguem princípios éticos parecidos… Efésios 6
Estou oferecendo a minha simples contribuição.

Por Jorge Rodrigues.

    Alexandre Monteiro

    03/04/2017 - 22h08

    A Bíblia não fala nada, já viu livro ou texto falar algo?

    Raimunda Costa

    04/04/2017 - 01h24

    Só quem sabe interpreta – la sabe do que ele tá falando


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