Menu

Frigorífico com 125 mil empregados suspende produção de carne

Parabéns, delegados e procuradores de Curitiba! Vocês venceram! *** No Estadão JBS suspende produção de carne bovina em 33 das 36 unidades que tem no Brasil Decisão interrompe atividades por três dias e já havia sido comunicada às unidades do MT na quarta-feira, 22; empresa se diz empenhada em manter 125 mil empregados José Roberto […]

11 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Parabéns, delegados e procuradores de Curitiba!

Vocês venceram!

***

No Estadão

JBS suspende produção de carne bovina em 33 das 36 unidades que tem no Brasil

Decisão interrompe atividades por três dias e já havia sido comunicada às unidades do MT na quarta-feira, 22; empresa se diz empenhada em manter 125 mil empregados

José Roberto Gomes, da Agência Estado
23 Março 2017 | 16h52

SÃO PAULO – A JBS afirmou nesta quinta-feira, 23, em nota, que suspendeu, por três dias, a produção de carne bovina em 33 unidades das 36 que a empresa mantém no País. Para próxima semana, a companhia irá operar em todas as suas unidades com uma redução de 35% da sua capacidade produtiva.

“Essas medidas visam ajustar a produção até que se tenha uma definição referente aos embargos impostos pelos países importadores da carne brasileira. A JBS ressalta que está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil”, destacou.

Produtores do MT afirmam que decisão ainda não preocupa

A suspensão já havia sido comunicada para as unidades da JBS em Mato Grosso na quarta-feira, 22. A decisão não deve afetar os pecuaristas no curto prazo. De acordo com especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, os produtores ainda detêm pastagens em bom estado, que permitem a manutenção das boiadas nas propriedades a um custo relativamente baixo pelo menos até maio, quando a estiagem ganha força. Além disso, a medida tomada pela empresa é considerada até natural em meio às incertezas geradas pela Operação Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal.

“No momento não assusta. Se a JBS não tomasse essa decisão, o próprio pecuarista iria parar de vender. Estamos no período de águas (chuvas), o que nos ajuda a manter os animais nos pastos”, destacou Luis Fernando Conte, produtor na região de Juara e vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). O Estado, que tem o maior rebanho bovino do País, possui 40 frigoríficos, sendo 21 em atividade e 11 desses pertencentes à JBS, comentou. Só no norte e noroeste, onde fica Juara, o plantel é de 5 milhões de cabeças.

Apoie o Cafezinho

Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Mirtes

27/03/2017 - 14h53

Estou defendendo o trabalho e Lula é o maior representante dele.

JULIO CEZAR DE OLIVEIRA

24/03/2017 - 15h23

Puxa Moro!Como você é competente,fechar 23 unidades da friboi de uma só vez,isso foi formidável.

Maria Aparecida Lacerda Jubé

24/03/2017 - 09h57

Vai ver os paspalhos estavam achando que encontraria documentos sigilosos, que pudessem comprovar que LULA e LULINHA são os donos dos frigoríficos do Brasil. Matou a industria bem sucedida de proteína animal, deram um gigantesco prejuízo ao país e, não encontraram o que procuravam. Não sei porque não encomendam ao Graziano uns documentos falsos, que comprovem o que ele disseminou criminosamente pelas redes sociais, para os coxinhas e os analfabetos políticos midiotas.

Mirtes

24/03/2017 - 05h10

Igor Fuser, professor da USP e da UFABC, escreveu no Brasil de Fato que estamos nos pautando, em nossa luta pelo agronegócio, em uma premissa de que salvando o latifúndio salvaremos o Brasil, em outras palavras. E que, tendo em vista nossa luta por um Brasil melhor para os pequeninos, estamos dando um tiro no pé, numa espécie de pragmatismo sem causa. É um texto de quem sente as perdas da terra e da gente que precisa dela para viver, e que termina por perder a vida lutando por um pedaço de chão, uma nesga de terra. Como podemos lutar ao lado de quem nos oprime? O mercado nos salvará? Fico pensando no pequeno produtor e nos milhares de trabalhadores envolvidos no processo produtivo da carne. Nos milhares de trabalhadores pertencentes à cadeia produtiva da empreita, que já perderam todos os postos de trabalho envolvidos na questão da lava-jato, em especial nos da Odebrecht, a maior delas. Sua cadeia produtiva é bem maior e os mercados a que atendia estiveram espalhados pelos continentes, tal qual os do agronegócio, dividindo com ele o nosso Produto Interno Bruto, somado ao serviço. Se tomarmos apenas os setores envolvidos no escândalo da Odebrecht e nas errôneas diligências da Polícia Federal no caso agro, veremos que toda a cadeia produtiva do Brasil foi abalada. Vale a pena prosseguir com a lava-jato? A má índole investigativa e a tortura a que o povo brasileiro vem sendo submetido extrapola nossas contas mais plausíveis em busca do aperfeiçoamento democrático. Os números também confirmam a degradação do ser humano, empenhado em destruir a coisa pública. Reinaldos, Moros, Caiados, que tipo de brasileiros enfiam as mãos nos bolsos na hora de defender o Estado? Perversos. Como não se envolver favoravelmente ao latifúndio e ao empreendimento neste momento de tanta angústia nacional? Não são empregos, IDHs, e vida fluindo em cada família desamparada? Carecemos da mesma angústia e indignação em relação à luta do homem no campo. Principalmente quando se vive em um golpe de estado.

    Mirtes

    27/03/2017 - 14h50

    Estou defendendo o trabalho e Lula é o maior representante dele.

João Valente

24/03/2017 - 01h46

A matança sórdida suspensa. Os animais agradecem.
Sou vegetariano e estou muito feliz pelos animais, os desempregados que procurem trabalhar com alimentos vegetais e sem veneno, serão mais felizes.

Maria Thereza Freitas

23/03/2017 - 21h49

meta do usurpador, para ter reconhecimento internacional. emprego ZERO.

Mário Santos

24/03/2017 - 00h35

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Reinaldo Madureira

24/03/2017 - 00h16

Uma vergonha quem defendem a sacanagem, em nome da mentira

Clovis eDos Santos

23/03/2017 - 22h04

FODA-SE

Jackie Alboledo

23/03/2017 - 21h49

Isto me faz lembrar o final do jogo da copa do mundo quando o Brasil foi Penta. O judiciário, os coxinhas, e a PF estão gritando ACABOU ACABOU .
O Brasil acabou. Uma salva de palmas para todos os envolvidos nesta partida de futebol onde Aecio Neves perdeu as eleições


Leia mais

Recentes

Recentes