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Chamem a Princesa Isabel

Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho, na Suécia No último dia deste mês será celebrado aqui na Suécia mais um acordo coletivo. Patrões e empregados dialogaram e ambos estão satisfeitos com os resultados que serão anunciados na próxima semana. Tem sido assim há décadas. A Suécia é uma referência quando o assunto é conquista trabalhista. […]

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Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho, na Suécia

No último dia deste mês será celebrado aqui na Suécia mais um acordo coletivo. Patrões e empregados dialogaram e ambos estão satisfeitos com os resultados que serão anunciados na próxima semana. Tem sido assim há décadas. A Suécia é uma referência quando o assunto é conquista trabalhista. Os empresários sabem que trabalhadores mais felizes produzem mais e melhor.

Indispensável iniciar este texto com a citação do exemplo sueco, país onde vivo há aproximados onze anos. Aqui aprendi na prática que a relação entre trabalhadores e empregados é algo sadio. Se é possível aqui, temos que acreditar que é possível no Brasil. Uma sociedade é feita por cidadãos conscientes e os empresários também são cidadãos.

Ao ler que Rodrigo Maia, um verme da política brasileira, tenta acelerar a “Reforma Trabalhista” (leia-se, Revogação da Lei Áurea) vejo que não há mais o que dialogar com “isso tudo que está aí”. Este “drible da vaca” que o “deturpado” (nos conceitos políticos e sociais) quer dar nos trabalhadores é inaceitável.

Este governo (desculpem, tenho que chamar assim) é natimorto. Como um zumbi, tenta assustar os cidadãos brasileiros a todo instante. Somente na cabeça de seres abjetos da política e do setor empresarial é que será possível a jornada laboral de 12 horas, redução do horário do almoço para 30 minutos, férias parceladas em três vezes e predominância de acordos negociados sobre a lei.

Temer, Maia e demais estupradores da Constituição perderam qualquer possibilidade de apresentar esta ou alguma outra proposta aos cidadãos e trabalhadores do Brasil. Está cada vez mais explícito que o povo brasileiro não reconhece e não aceita esse governo ilegítimo.

Será que o empresário que acredita lucrar com esta insanidade terá paz nos seus negócios? Até quando esta escancarada luta de classes obsoleta e comprovadamente falha vai fazer parte do imaginário de políticos e empresários descolados da realidade do mundo moderno?

As mulheres e os negros são os mais prejudicados no pacaote de maldades que Temer, Maia e demais golpistas querem impor aos trabalhadores. “A carne mais barata do mercado é a carne negra”, lembra disso? Por isso o necessário apelo à Princesa Isabel. Revogar a Lei Áurea em pleno 2017 é inaceitável.

Lutar contra esta reforma é lutar pela própria existência como ser humano. Não é uma questão de gostar ou não de política, mas sim de gostar ou não gostar de si mesmo. Use os suecos como referência. Eles eram pobres, mergulhados na corrupção e transformaram o país. É possível construir uma sociedade digna no Brasil. Vamos a isso!

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Wellington Calasans

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Comentários

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Rodrigo l

22/03/2017 - 03h38

Ia divulgar o vídeo, mas está escrito “condições analógicas a escravidão “.

Claudio Corrêa

21/03/2017 - 09h24

Infelizmente Calasans, aqui no Brasil já estão prestes a aprovar o impeachment sem crime da Princesa Isabel e a Revogação da Lei Áurea. A corja golpista nos empurra ladeira abaixo rumo aos idos anteriores à 13 de maio de 1888.

Mandemos os políticos fazerem cursos na Suécia,conviverem um pouco coma política Sueca

21/03/2017 - 09h15

http://ingressos.kongailhadacaveira.com.br/?utm_source=GLOBO&utm_content=Video360&utm_campaign=KONG

Carrapa-VK

21/03/2017 - 09h08

Complementando: E como na época da escravidão oficial, a IGREJA foi um dos principais pilares de sustentação daquele regime e hoje não aje diferente, mantendo seus fiéis alienados e designados a APENAS orar e rezar e se resignar. Lutar contra o demônio comunista e a favor da familia e das tradições. Conduzem seu rebanho, sob o estigma do “O POUCO (ou NENHUM) COM DEUS É MUITO E O MUITO SEM DEUS NÃO É NADA” e para si, preferem, mesmo sem Deus, o MUITO.
No entanto, esta (ou estas, pois podemos incluir os protestantes, sobretudo, os pentecostais) Igreja, NÃO ESCLARECE seus fiéis que estes mesmos que “defendem a familia e os valores morais da sociedade de bem”, são os mesmos que deturpam os fatos, burlam as leis e extinguem direitos, que são fundamentais para a manutenção da familia e garantidores da educação e da cultura, cultivando assim e de forma correta os bons valores.
Sou católico e catequista, mas reconheço que HOJE, as igrejas estão exercendo com maestria, seu papel HIPÓCRITA.


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