O Cafezinho exorta os internautas a assistirem esse debate histórico no Barão de Itararé. Participaram dele o deputado Wadih Damous (PT-RJ) e os Zanin (Cristiano e Valeska), advogados do presidente Lula. Além de Miro Borges, presidente do Barão.
Os internautas devem assistir ao debate na íntegra, mas como eu só pude, até o momento, assistir mais ou menos a partir do último terço do vídeo, vou fazer sugestões a partir do que eu vi.
Eu sugiro ao internauta assistir a partir do minuto 1:53:35, onde Wadih fala dos arbítrios cometidos pelo Judiciário brasileiro contra o Almirante Othon Ribeiro. Enquanto as forças de segurança de Israel são pagas para assassinar cientistas nucleares iranianos, e a CIA monitora a movimentação de cientistas nucleares do mundo inteiro, enquanto os americanos deram asilo a vários cientistas nazistas do pós-guerra, por conta obviamente de seu conhecimento, aqui o Judiciário condena o nosso maior gênio nuclear a 43 anos de prisão, num desses processos kafkianos cheios de convicção e poucas provas. E ainda prenderem e ameaçaram a própria filha do Almirante.
No minuto 2:00:25, Valeska Martins faz uma intervenção brilhante. Primeiramente, ela fala do grampo ilegal encontrado no apartamento de Lula, por coincidência logo após a busca e apreensão feita pela Lava Jato no local. Em seguida, Valeska fala sobre o “Lawfare”, a nova tática de guerra usada pelos poderosos, usando mídia e justiça para destruir seus adversários políticos. Valeska fala também da legislação britânica, que protege indivíduos contra agressões da mídia durante processos judiciais. E fala muito sobre a relação entre mídia e justiça no Brasil.
No minuto 2:07:36, Cristiano Zanin fala da arrogância de um problema grave, que aliás a Valeska já tinha mencionado, que é o fato de, no Brasil, existir o “básico” de uma legislação que nos protegeria da mídia, mas que simplesmente não é cumprida pelo Judiciário. O Judiciário no Brasil, inacreditavelmente, não cumpre a lei. O presidente Lula não tem conseguido direito de resposta, por exemplo, a agressões grotescas que sofre na imprensa.