(O senador Aécio Neves e Gilmar Mendes, ministro do STF, durante o IV Seminário Luso-Brasileiro Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Portugal. Foto: Armando Franca/AP)
Olha aí.
Bem que o professor Wanderley Guilherme avisou: vão mudar as regras do jogo para não correrem o risco de perder as eleições em 2018.
Gilmar Mendes e Globo já insinuaram adiamento das eleições.
Agora, num jantar na casa de Gilmar Mendes, com participação de Aécio Neves, Serra e de um ministro do governo Temer, a cúpula golpista do judiciário, do legislativo e do executivo tramaram o fim da democracia no país.
Serra, senador pelo PSDB e ex-ministro das Relações Exteriores do governo golpista, lançou a ideia de pôr fim à lei eleitoral.
Segundo a proposta, tratada com incrível eufemismo pelo Estadão, a lei eleitoral será tirada da Constituição, para que maiorias de ocasião no parlamento possam ter liberdade de alterá-la com facilidade.
O objetivo principal de Serra é exposto na própria reportagem do Estadão: implementar o voto distrital, que destrói o voto sindical (e enfraquece o voto ideológico, de maneira geral), e o parlamentarismo, que, na maioria dos casos, pressupõe o fim da eleição presidencial.
Os cidadãos votarão apenas para deputado, onde o grande capital tem mais facilidade de controlar a soberania.
A ideia é transformar o Brasil numa grande bancada de Eduardo Cunha, com parlamentares facilmente compráveis pelos lobbies privados, e que serão responsáveis pela formação do ministério.
Esse é o resultado do golpe e da Lava Jato: desemprego, menos democracia, mais corrupção.
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Para facilitar mudanças, Serra quer tirar sistema eleitoral da Constituição
Senador deve apresentar PEC, discutida em jantar na casa de presidente do TSE, na próxima semana
Por Lu Aiko Otta e Vera Rosa, no Estado de S.Paulo
16 Março 2017 | 20h57
BRASÍLIA – Diante das turbulências provocadas pela Lava Jato, o senador José Serra (PSDB-SP) deve apresentar na próxima semana uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira da Carta os dispositivos que regulam o sistema eleitoral. O assunto foi discutido no jantar realizado na quarta-feira, na casa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, com a participação do presidente Michel Temer e de vários convidados do Congresso.
A ideia de criar um modelo de financiamento público de campanhas, com uma lista fechada de candidatos para as eleições de 2018, ocupou as rodas de conversa naquela noite, mas foi a proposta de Serra que chamou mais atenção.
O jantar foi oferecido por Mendes em homenagem ao senador, que completa 75 anos no próximo domingo, e ocorreu um dia após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra vários políticos citados nas delações da Odebrecht.
Serra e alguns dos convidados de Mendes — entre eles os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), além do senador Aécio Neves (PSDB-MG) — estão na lista de Janot. O presidente do TSE, por sua vez, vai analisar o processo de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.
A proposta de desconstitucionalização do sistema eleitoral é considerada importante por Serra para que todas as mudanças sugeridas na reforma política possam ser feitas por projeto de lei. Ele, por exemplo, defende o voto distrital misto. Atualmente, essa alteração depende de emenda constitucional.
Uma mudança na Constituição precisa ser aprovada em duas votações na Câmara e duas no Senado, com quórum de três quintos dos parlamentares. Um projeto de lei, no entanto, pode passar por maioria simples, com apenas um turno de votação em cada Casa.
Serra também prega o parlamentarismo e pediu a Eunício que crie um grupo para discutir o sistema de governo. Embora o próprio Temer tenha ouvido com interesse a proposta do tucano, aliados do Palácio do Planalto disseram ao Estado que a ideia não é factível a curto prazo.
O novo modelo defendido pela cúpula do governo, do Congresso e do próprio TSE prevê mudanças que não precisem de PEC, como a autorização para que as legendas usem o Fundo Partidário em campanhas e as listas fechadas de candidatos. Por essa fórmula, os partidos escolhem os concorrentes que compõem a chapa e os eleitores votam apenas na legenda.
“Se quisermos aprovar qualquer alteração na lei eleitoral para 2018 é necessário que seja um projeto de lei, e não uma PEC”, afirmou Eunício. Na sua avaliação, Temer não vetará a proposta de lista fechada, caso o texto seja aprovado pelo Congresso.
Tudo indica, porém, que o Congresso pretende encaixar um “jabuti” no projeto da reforma, na tentativa de anistiar o caixa 2. A articulação para salvar políticos avançou depois que o Supremo decidiu tornar réu o senador Valdir Raupp (RO), ex-presidente do PMDB. Para a Corte, uma doação de R$ 500 mil recebida por ele da empreiteira Queiroz Galvão, apesar de declarada à Justiça Eleitoral, não passou de “propina disfarçada”. / COLABOROU JULIA LINDNER
leonilda martinha correa
15/04/2017 - 11h11
a união teria q financiar só o evento das eleições primando pela ordem e segurança e proibir qualquer valor pra politicos e partido. quem quiser se eleger q seja pelas propostas e ideais para lutar por uma sociedade mais justa e não usar a politica para enriquecer
gilmarlopesvieira
18/03/2017 - 22h45
QUE VERGONHA UM MINISTRO DA SUPREMA CORTE AO LADO DOS MAIORES SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO COM A CORRUPÇÃO NO BRASIL…
Leonilda Lucia Amoroso
18/03/2017 - 23h49
Nojo!
Ma Marocolo
18/03/2017 - 21h14
Quadrilha armada.
Sérgio de Paula
18/03/2017 - 21h14
São todos porcos se misturando na mesma lama.
Jacilene Carvalho
18/03/2017 - 17h45
que vergonha judiciario podre tem que ter um orgao p investigar corrupçao no supremo
Wilson Guerra
18/03/2017 - 16h28
E so tramoia, se fosse fazer tudo as claras nao ia sobrar um pra ficar no Congresso ou Senado.
Elisangela Ferreira
18/03/2017 - 15h10
Bando de vagabundos!!
Zeca Kalá Queiros
18/03/2017 - 12h03
Corja de canalhas
Ana Paula
18/03/2017 - 11h07
Justiça parcial imunda
Joaquim domingos Martins
18/03/2017 - 07h45
É muito triste ser enganados por um .bamda de canalhas serra Alkimim Aécio esses bandidos sábado PSDB aí vem o resto dá cúpula do PMDB PT PPS e PP todos juntos para desfalcar e saquear o povo do Brasil!?!!
Kyryno Euzebio
18/03/2017 - 02h37
Tinha que aproveitar e enjaular essas bestas humanas.
Norma Cristina Fonseca Fonseca
18/03/2017 - 02h12
CANALHAS!!!
jose luiz da silva
17/03/2017 - 22h38
e saber que o canalha do gilmar ganha a nossa custa para nos trair um pais e vergonho.nesse quisito eu tenho vergonha de dizermos que temos suprema corte.por que o stf nao toma vergonha e bota um ponto final nisso tudo,cambada de covardes.se fosse eu teria vergonho de dizer que sou minstro, mas vergonha nao e para todo mundo e para quem nasce com carater,isso nao se adiquire vem formaçao moral do pai e da mae, mesmo sendo analfabetos, na escola aprede-se a ler e escrever mais a educaçao moral vem de casa,na se aprende na escola.
jose luiz da silva
17/03/2017 - 22h30
se proibirem eleiçoes e cortarem a democracia e so ninguem votar como irao punir um pais inteiro?
Sandra Cristina
18/03/2017 - 01h00
Vergonha vergonha vergonha
Paulo César Vaz
18/03/2017 - 00h11
Suspeito em festa de juiz.nao precisa explicar. Só queria entender. O macaco está certo
Wilma Leite
18/03/2017 - 00h06
Forças armadas neles
José Soares
17/03/2017 - 23h09
Põe lama nisso meu caro … Em jantar oferecido por Gilmar Mendes, Serra propôs tirar o sistema eleitoral da constituição. Temer estava presente e gostou da ideia do Tucano. A ideia é colocar esse “jabuti” nos projetos da reforma política que seria uma forma de absolve-los de seus crimes de caixa 2 entre outros crimes eleitorais. O engraçado é que essa ideia genial só aparece depois da lista da segunda lista do Janot … (internauta Alvinegro Praiano)
Livanildo Sena
17/03/2017 - 22h57
Cambada de ladrão pilantras
Vera Lúcia Marques dos Ramos
17/03/2017 - 19h53
Gente isso é verdade? Será que não tem ninguém que possa provar e colocar no mundo? Estou me sentindo prisioneira no meu país. Prisioneira do medo, Prisioneira da insegurança, Prisioneira da incerteza!
Jorge Biazoto da Costa
17/03/2017 - 22h14
PENSO QUE A MUITO TEMPO A DEMOCRACIA SE FOI DO BRASIL. NOSSO PAÍS FOI DESTRUÍDO, PÓS ERA GETÚLIO VARGAS. O BRASIL FOI LITERALMENTE ASSASSINANDO, VEIO O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA, OS MILITARES CRIARAM A DESGRAÇADA FAMÍLIA MARINHO, ASSIM NASCE, O QUE EU CHAMO DE :(HERANÇA MALDITA DA DITADURA MILITAR ).
Carlos Mallet Revoredo
17/03/2017 - 21h08
Esqueceram a tarja em Aécio.
José Carlos Silva
17/03/2017 - 20h47
Teve filé mignon da friboi?
Jesus Calixto
17/03/2017 - 20h27
Anderson Dias
Aureliano Diniz
17/03/2017 - 20h25
A carne era Friboi?
Marcus Padilha
17/03/2017 - 17h06
O “João Plenário” (gilmau mendes) mais faceiro que mosca em tampa de xarope!
Atreio
17/03/2017 - 16h48
relaxa, eles tentam faz 500 anos….
‘eles tenta mas não guenta.’
ela volta ainda esse ano.
sem crime, sem impeahment.
não vai levar 21 anos de novo. e desse vez iremos ensinar. iremso escrever tudo isso nos livros de hsitoria pra scrianças aprenderem. o levante já começou. se começar foi facil, dificil vai ser parar.
DIlma irá passar a faixa pro homi em 2019 e sera lindo.
nesse fds, na beira do rio, teremos uma previa da força do povo brasileiro.
BRASIL, corrija seus erros! reDILMA-se!
Martinha Lima
17/03/2017 - 19h34
SEPARA O PRATO E PREPARA O CANUDO
Mário Alves Ferreira Jr.
17/03/2017 - 19h32
Cadê a PF e as FAs
Laercio Ferreira
17/03/2017 - 18h07
O ANIVERSARIANTE, ,JÁ ´RETIROU O PRÉ- SAL E A PETROBRAS DO JOGO , COM A PEC RETALIAÇÃO DO PRODUTO NACIONAL,,DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO DO PAÍS E ENTREGOU A EXXON, E AGORA QUER DESMEMBRAR A FRÁGIL DEMOCRACIA VIGENTE NA NEO COLÔNIA COM A PEC , QUEIMA DA CONSTITUIÇÃO ELEITORAL< AGORA SIM TEREMOS UMA NOVA DEMONIOCRACIA DAS ELITE JÁ EM VIGOR? GOLPES + GOLPES??
Maria Luisa Rosas Bassinelli
17/03/2017 - 18h06
conspiração contra a nação
Igor Jerônimo
17/03/2017 - 17h58
Eloisa Silva
17/03/2017 - 17h57
Eloisa Silva
17/03/2017 - 17h57
Eloisa Silva
17/03/2017 - 17h57
Maria Aparecida Dutra de Oliveira
17/03/2017 - 17h56
Aliomar Martins
17/03/2017 - 17h55
Quadrilha !
Ivone Assunção
17/03/2017 - 17h48
Paulo Carboni
17/03/2017 - 17h47