Trem de alegria: a Secom no ano do golpe

Segue uma tabela atualizada do desempenho da Secom no ano do golpe.

Os grupos que apoiaram o impeachment foram maravilhosamente contemplados.

Apesar da crise fiscal profunda, o governo federal ampliou os gastos da Secom em 28% em 2016.

Alguns destaques:

A revista Caras (que pertence à Abril) recebeu, em 2016, R$ 1,57 milhão, 2.502% a mais do que no ano anterior.

A Abril, que edita a Veja, recebeu R$ 1,72 milhão da Secom em 2016, alta de 180%.

O Infoglobo, que imprime o Jornal O Globo, impresso e online, recebeu R$ 1,59 milhão, alta de 219% sobre o ano anterior.

O aumento da publicidade na Folha foi de 84%, no UOL, de 15%.

A editora Globo, que imprime a Época, recebeu R$ 1,0 milhão em 2016, alta de 1.088% sobre o ano anterior.

O novo governo começou a investir pesado no Twitter e no Facebook. As despesas nessas redes sociais explodiram: no Facebook cresceu 89%, no Twitter, 409%.

 

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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