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Entidades pedem luta contra desmonte nacional

No site do Clube da Engenharia Entidades pedem engajamento da sociedade contra desmonte nacional TER, 21/02/2017 – 16:15 À Nação Brasileira O Clube de Engenharia juntamente com entidades empresariais e outras associações de engenheiros e profissionais de engenharia, articulou com a Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, a divulgação deste Manifesto. […]

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No site do Clube da Engenharia

Entidades pedem engajamento da sociedade contra desmonte nacional

TER, 21/02/2017 – 16:15

À Nação Brasileira

O Clube de Engenharia juntamente com entidades empresariais e outras associações de engenheiros e profissionais de engenharia, articulou com a Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, a divulgação deste Manifesto.
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Entidades representativas da Engenharia deste signatárias e a direção da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional manifestam sua preocupação com a contínua deterioração da nossa economia, o que acarreta dificuldades crescentes para empresas e trabalhadores, e propõem-se a uma atuação pública e conjunta no sentido de oferecer ao País alternativas que possibilitem superar a crise e retomar o desenvolvimento.
As compras governamentais – sejam de custeio, sejam de investimentos – passam por um processo deliberado de drástica contenção, asfixiando a demanda para a produção nacional. Por outro lado, a sobrevalorização do real desorganiza cadeias produtivas e dificulta a inserção internacional das empresas aqui instaladas. Na contramão das demais economias industrializadas, que dispõem de agências de investimento destinadas a alavancar a exportação de bens e serviços, aqui amesquinha-se o papel do BNDES como promotor do nosso desenvolvimento econômico e social.

Nesse quadro, é dramática a situação da nossa Engenharia. A Petrobras, ao longo da sua história sempre foi a âncora do nosso desenvolvimento industrial, responsável pela cadeia de mais de 5.000 fornecedores nacionais e estrangeiros, está sendo dilapidada de ativos valiosos, vendidos sem transparência na “bacia das almas” e passa a fazer coro com as petroleiras estrangeiras para combater políticas de conteúdo local, indispensáveis à sobrevivência de empresas e de empregos, e também para prorrogar por mais 20 anos a maior renúncia fiscal da nossa história, o Repetro, quando se sabe quão difícil é a situação financeira da União e dos Estados, diante da queda contínua da arrecadação de impostos. O Brasil, ainda uma das dez maiores economias do mundo, não pode ser reduzido à condição de mero exportador de grãos, de carnes e recursos minerais. Abrir mão da sua base industrial nos remete novamente à condição de colônia.

Não somos xenófobos. Representamos aqui o conjunto de empresas instaladas no país sem distinção entre o capital nacional e ou o estrangeiro. Não temos medo da competição. Não podemos, todavia, concordar com a exclusão sistemática das nossas empresas de processos licitatórios, como pode ocorrer na reativação das obras do COMPERJ, para a qual a Petrobras convidou apenas empresas estrangeiras, a menos que essas empresas venham a operar no Brasil, gerar empregos e contratar máquinas e equipamentos fabricados aqui.

Urge a reorientação da política econômica, no sentido da redução mais rápida da taxa de juros, da racionalização da carga tributária e da retomada dos investimentos públicos, que possibilite a retomada da produção industrial e a recomposição do poder de compra das famílias, sob pena de crescer a insatisfação social e de levar à liquidação forçada do nosso parque industrial.

Conclamamos, assim, a sociedade a se engajar no combate ao desmonte da nossa economia, para permitir a retomada do nosso desenvolvimento econômico e social. O maior patrimônio de um povo é seu mercado que gera demanda e mercado é população com emprego. Não queremos que o Brasil seja reconhecido como um simples exportador de commodities.

A Diretoria
Clube de Engenharia

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Rossini

22/02/2017 - 20h03

Estamos sofrendo porque o governo petista nos deixou essa eranca maldita. Deixou o estopim aceso e a bomba explodiu. Era esperado.

vitor

22/02/2017 - 15h59

Como assim tigrada ! Você faz parte da familha das yenas , come merda sorrindo. sabe de nada

Martinha Lima

22/02/2017 - 17h11

Criou o cu, e deixou o pais na bosta

Elza Ciolin Fagundes

22/02/2017 - 13h54

O povo brasileiro ainda não acordou para o que está acontecendo, o golpe foi planejado para entregar nossas riquezas para o capital estrangeiro, precisamos ocupar as ruas, os palácios, dizer não a essas quadrilhas que ocupam o Congresso Nacional com o aval do Judiciário. É preciso acordar o povo. ACORDA BRASIL!

Tony

22/02/2017 - 09h21

A tigrada ainda revela enorme desconhecimento da responsabilidade total da dupla Lula/Dilma à crise que levou o país à quebradeira das empresas, ao desemprego de mais de 12 milhões de trabalhadores, à queda da arrecadação e de todas as consequências tenebrosas de 13 anos e 5 meses de descalabro.

Antonio Passos

21/02/2017 - 21h56

Vão chorar na cama que é um lugar quente. Todas estas entidades foram de uma passividade e incompetência portentosas antes do golpe. Agora vão ter de mostrar muita luta para correr atrás do prejuízo. O Brasil está sob intervenção, foi ocupado, não existe mais governo, o que existe são lacaios de Washington. Agora vai ser difícil parar essa máquina de desmontar o país.

Jeferson Dantas Navolar

21/02/2017 - 19h29

Segue Manifestação do IAB – INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL – com reflexões e preocupações dos Arquitetos.
_________________________________________________________________________________
RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO BRASIL TEL. +5521 2557-4480
_________________
iab@iab.org.br

MANIFESTO DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL- IAB À NAÇÃO BRASILEIRA:
PELA MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS DIREITOS CONQUISTADOS
“Preocupam-me as desigualdades sociais”
Oscar Niemeyer
O Instituto de Arquitetos do Brasil- IAB, reunido no 150º. Encontro Nacional do seu Conselho Superior, realizado na cidade de Manaus- AM, de 15 a 17 de setembro de 2016, cientes de suas finalidades estatutárias e diante do quadro de grave instabilidade política pelo qual passa o país, vem manifestar seu posicionamento em favor da garantia do direito à cidade e das demais conquistas obtidas ao longo das últimas décadas, fruto das lutas das pessoas e das organizações sociais contra o arbítrio e a desigualdade em nosso país.
O IAB reconhece que os ideais por um “ambiente natural, cultural e construído” que induzam à construção de cidades mais inclusivas dependem, sobretudo, da condução das políticas públicas que fortaleçam o interesse público acima dos interesses privados.
Manifestamos as seguintes apreensões sobre o momento atual:
1. O IAB observa a existência de um ambiente político de ameaças a direitos e conquistas sociais;
2. O anúncio de medidas impopulares nas áreas da educação, saúde, meio ambiente, habitação e cultura tende a promover retrocessos e fragilizar ainda mais a situação das populações mais vulneráveis;
3. Extinção de importantes ministérios como o Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério do Desenvolvimento Agrário acompanhado do fim de políticas, programas e redução de dotação orçamentária;
4. Preenchimento de cargos públicos por pessoas sem a qualificação necessária, baseado em mera indicação política, a exemplo do que ocorre em diversos cargos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, dentre outros;
5. Ameaças a direitos sociais como o aumento da idade mínima para aposentadoria, sua desvinculação do salário mínimo, aprovação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) e cortes no Programa Bolsa Família;
6. Criminalização e aumento da repressão aos movimentos sociais e populares através de atos e prisões arbitrárias e ilegais;
7. Contradições entre o discurso de redução de despesas em contraposição ao aumento salarial de servidores de alto escalão acarretando um custo de R$ 60bilhões aos cofres públicos até 2019;
8. Manutenção da política de privatizações, utilizando recursos públicos do BNDES para o seu financiamento;
9. Interferências e distorções dos instrumentos legais de contratação de projetos e obras públicas, com destaque para a aprovação pelo Senado Federal, da contratação integrada, e para o fatiamento do projeto arquitetônico através de recente sentença proferida pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ.

Diante desse cenário, o Instituto de Arquitetos do Brasil- IAB, reafirma seu compromisso em defesa da democracia e do interesse público e soma-se às lutas das entidades e organizações sociais pela manutenção e ampliação dos direitos conquistados. Conclama os seus afiliados, arquitetos e urbanistas e toda a sociedade brasileira para:
1. Lutar pela defesa da preservação dos avanços institucionais no “Direito à Cidade” (art. 182 a 186 da Constituição Federal) conquistados nos últimos anos, nos quais os arquitetos e urbanistas assumiram um decisivo protagonismo, a exemplo do Estatuto da Cidade, da Lei da Assistência Técnica Para Habitação de Interesse Social e do Estatuto da Metrópole;
2. Fortalecer as articulações dos departamentos estaduais do IAB com as entidades que lutam pela preservação do regime democrático e pela manutenção de direitos;
3. Promover articulações com vistas a ampliar as lutas em prol da democratização dos meios de comunicação no país;
4. Fortalecer as políticas de defesa e promoção da nossa cultura e desenvolvimento tecnológico;
5. Intensificar a luta pela contratação de projetos de obras públicas pelo critério da qualidade, preferencialmente através de concursos de projetos, e pela licitação para execução de obras através de projetos completos;
6. Lutar pela transparência nas obras públicas e contra a adoção do Regime de Contratação Integrada, que permite a contratação de obras sem projeto;
7. Fortalecer as lutas pela implementação de ações de planejamento urbano com participação social em todas as cidades brasileiras;
8. Estimular a participação dos arquitetos e urbanistas na vida política do país através da disputa de cargos eletivos ou do apoio a candidatos identificados com as bandeiras históricas. Por uma arquitetura que favoreça a inclusão social e melhoria da qualidade de vida nas nossas cidades.
“Pela manutenção e Ampliação dos Direitos Conquistados!”
150º. Reunião Nacional do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil- COSU-IAB
Manaus- AM, 17 de setembro de 2016.

Perlii Gomes Filho

21/02/2017 - 20h55

que ponto chegamos :-/

Eclair Delgado Magalhães

21/02/2017 - 17h35

Só agora que conseguiram tomar conhecimento na devastação da Engenharia Nacional pela Lava Jato e o desmonte da soberania. O que é que isto ? !!!! …

Eclair Delgado Magalhães

21/02/2017 - 17h29

Só agora!

Laercio Ferreira

21/02/2017 - 20h04

DESCULPEM, MAS O QUE ESTÁ EM CURSO NO DESDE DO SARNEY, E SÃO UMAS DAS BAITAS SACANAGEM COM O POVO DESTE O PAÍS , O DESMANCHES , POR ESTES GOVERNANTES ELEITOS, SÃO UM ABSURDO SEM FIM?? A DOAÇÃO , O ENTREGUISMO DESSES BABACAS DESTA NAÇÃO , DESSAS ELITES SUBJUGADAS AO CAPITAIS FINANCISTAS, AOS RENTISTA, AOS BANQUEIROS ,O PRÉ SAL, PETROBRAS, BASE DE ALCÂNTARA, ATÉ O SOLO (TERRAS) ,VÃO SER DOADAS AOS ESTRANGEIROS , OS DIREITOS E POLÍTICAS SOCIAIS CORTADAS A REVELIA DA CONSTITUIÇÃO, AS ESTAIS ,BB , CX FEDERAL, BNDES ,CORREIOS , CASA DA MOEDA BANCO CENTRAL, SEREMOS NEOCOLÔNIA DOS PAÍSES IMPERIALISTAS?? CUIDAREMOS DO MODO DE VIDA DOS ESTRANGEIROS??

Walter Camargo

21/02/2017 - 19h46

GUARDE TODO O SEU LIXO DOMESTICO POIS TODA A RIQUEZA DO PAIS ESTA SENDO ENTREGUE A ESTRANGEIRO E PARA ISSO NÃO VAI SOBRAR NEM UMA MATERIA PRIMA PARA QUE NOSSAS INDUSTRIAS POSSA COMPETIR COM EMPRESAS ESTRANGEIRAS ,BRASIL FALIDO .FORA TEMER


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