Que coisa ridícula!
O ministro da Cultura poderia ter feito um discurso rápido e educado, dizendo que não concorda com Raduan, mas que respeita sua opinião e pronto. Parabéns pelo prêmio, obrigado e tchau.
Não, ele tentou fazer um longo discurso político repleto de ofensas ao premiado da noite!
É inacreditável!
Freire tenta ofender e humilhar Raduan Nassar de todas as maneiras. Ao final, ainda faz questão de afirmar que se trata de um “prêmio pecuniário”.
Não diz que boa parte do dinheiro, se não tudo, vem do governo português.
E faz isso com Raduan Nassar, que doou sua fazenda à Universidade Federal de São Carlos. Que nunca quis ganhar dinheiro da literatura, tanto que abandonou a carreira após lançar dois livros e foi criar galinhas.
Freire fica tentando humilhar Nassar, dizendo que ele “não recusou o prêmio” dado pelo governo.
Ora, o prêmio tem participação do governo de Portugal e o ganhador foi escolhido não pelo governo, mas evidentemente por jurados. E foi anunciado em maio de 2016. Ou seja, é um governo que vem da gestão Dilma.
A grosseria de Roberto Freire não tem limites. O sujeito é uma besta fera. Depois de ofender o ganhador do prêmio, ele começa a dizer impropérios contra a plateia.
Quer dizer, primeiro ele tenta uma manipulação básica: começa a dizer que “todos aqui sabem que o governo é democrático” e coisas do tipo, tentando arrancar um silêncio cúmplice da plateia.
A plateia evidentemente reagiu a essa safadeza e se manifestou, com vaias, altas risadas sarcásticas e, por fim, com protestos.
Aí o “democrático” Freire começou a reclamar da plateia por estar protestando, que isso não era “democracia”.
Só ele tem razão, e ainda fala em democracia como se fosse uma “benesse” do governo.
“Vocês estão aqui porque o governo é democrático”, diz Freire, tentando humilhar todo mundo, como quem dissesse: eu podia mandar prender todos vocês, mas vocês estão aqui, se manifestando.
É um canalha.
Pensar que um sujeito desse nível, vaiado por onde passa, e que só reage com truculências, é ministro da Cultura…