O título desse post parece sensacionalista.
Infelizmente não é.
Os tucanos paulistas, depois de roubarem a merenda das crianças por anos a fio, e articularem o enterramento das investigações e absolverem os suspeitos antes mesmo de serem investigados, voltam a atacar a parte mais vulnerável da população: crianças e adolescentes.
O prefeito de São Paulo, Dória, em plena crise econômica, mandou fazer um corte drástico em programa que fornecia leite para as crianças matriculadas em escolas do município.
É muita maldade!
Ao mesmo tempo, a prefeitura anuncia que gastará ao menos R$ 100 milhões com “propaganda”…
Tucano tem que gastar mesmo muito dinheiro com mídia, porque se o eleitor considerar a realidade, não a propaganda, vai ser difícil conquistar alguma popularidade.
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No Jornal GGN
Gestão Doria reformula Leve Leite e reduz programa em 53%
QUA, 15/02/2017 – 11:56
Jornal GGN – A gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) vai modificar o programa de entrega de leite para estudantes da rede municipal a partir do mês que vem. A partir dos 7 anos, os alunos não receberão mais o benefício, e, até os 6 anos de idade, somente as crianças mais pobre irão levar o produto para casa.
Atualmente, o programa atende a todos os alunos da rede, dos zero aos 14 anos de cidade. No ano passado, 916,2 mil estudantes receberam o benefício.
Com as alterações, o produto será entregue para 223,2 mil alunos de até 6 anos e para outras 208,4 mil crianças que não estão matriculadas na rede, mas em situação de pobreza. No total, 431,7 mil crianças vão receber o leite neste ano, uma redução de 53%.
De acordo com a Folha de S. Paulo, as alterações foram motivadas pelo orçamento do município. Além disso, especialistas dizem que um programa universal de entrega de leite não faz sentido, já que não existem estudos de impactos nutricionais e de desempenho escolar.
A prefeitura pretende gastar, com as mudanças, R$ 150 milhões em 2017, valor 55% menor do que o previsto sem as alterações, de R$ 330 milhões. No ano passado, a gestão municipal destinou mais R$ 310 milhões para o programa.