Apesar da crise econômica profunda provocada pelo golpe, o Cafezinho segue firme e forte. O nosso crowdfunding (ou vaquinha) trimestral ainda está longe da meta, mas o valor arrecadado tem garantido a sobrevivência do blog.
Mais de 150 pessoas já contribuíram. Arrecadamos até o momento um total de R$ 13.200, ou 18% da meta trimestral, que é de R$ 70.000.
Para participar do Crowdfunding, clique aqui.
O número de assinantes pagantes já chegou a 957, o que é um recorde para nós.
Nossa fanpage permanece com um alcance razoável. Na última semana, que não foi das melhores, ela atingiu 4,56 milhões de pessoas.
Segundo o Google Analytics, o blog recebeu, nos últimos 30 dias, um total de 1,75 milhões de visualizações.
É um nível de visualização muito bom para um blog político totalmente contramajoritário como o nosso, que nada orgulhosamente contra a corrente.
A audiência da fanpage e do blog são inteiramente orgânicas. Não fazemos nenhum tipo de publicidade paga para elevar o número de visitas.
Nas últimas semanas, fizemos algumas mudanças importantes, que é bom enfatizar aqui. Não temos mais conteúdos exclusivos para assinantes. Agora tudo aqui é livre e gratuito. Mas ainda estamos planejando algum tipo de serviço exclusivo para estimular as assinaturas, que não seja, porém, conteúdo.
Perdemos, infelizmente, por falta de orçamento, dois colunistas importantes, o Eder Casagrande, que fazia o Estômago de Aço, um “clipping analítico” da grande mídia, com ênfase nos telejornais, e o Luis Edmundo, que fazia o Espiando o Poder, uma análise editoral da imprensa escrita e eletrônica.
Aos leitores do blog, preocupados com as nossas finanças, diante da crise que vivemos, na qual até a grande imprensa, mesmo recebendo volume recorde de dinheiro do governo federal, tem promovido demissões em massa, eu os tranquilizo. O Cafezinho tem uma estrutura simples demais para “falir”, apesar da torcida dos trolls, que parecem desejar que o Brasil se torne, mais do que já é, uma Coreia do Norte de direita, com a Globo fazendo às vezes de Kim Jong-un.
Quando a situação financeira estava um pouco melhor, podíamos nos dar ao luxo de pagar um chargista, contratar um freelancer de vez quando para fazer uma reportagem, mandar fazer um vídeo. Hoje o Cafezinho trabalha apenas com uma secretária, a Joyce Riehl (assineocafezinho@gmail.com), que responde aos assinantes e doadores, e tira qualquer dúvida, e com um editor, eu.
Felizmente, temos uma equipe razoável de colunistas voluntários, de inestimável talento, que tem sua própria fonte de renda.
Neste duro ano de 2017, estudamos ainda implementar várias novidades no blog, que ampliarão a gama de conteúdos oferecidos aos internautas e ajudarão a nos financiar. Lançaremos livros, impressos e digitais. Ofereceremos cursos aos internautas, a custos acessíveis ou talvez até mesmo gratuitos. Ou seja, ainda temos muitas cartas na manga. Os trolls vão perder as unhas de tanto roê-las, enquanto nos secam e nos desejam o mal.
Nem sempre estamos otimistas, é verdade, mas não esmorecemos jamais. Em algum momento, o golpe será derrotado. Iremos reestatizar os ativos vendidos criminosamente pelos golpistas, recuperar os bancos públicos, fazer novas leis para reconquistar a soberania sobre nossos recursos naturais, em especial do minério de ferro e petróleo. Iremos democratizar o judiciário e o ministério público, dando fim a essas castas que instauraram uma espécie de ditadura judicial no país. E, por fim, iremos democratizar a mídia, libertando uma quantidade colossal de criatividade aprisionada por décadas de monopólio.
Até que tudo isso se torne realidade, no entanto, precisamos resistir e lutar. O Cafezinho é apenas mais um soldado nessa guerra tremenda, titânica, que dura há séculos, entre o povo brasileiro e seus opressores.
É com muita humildade, portanto, que pedimos a sua colaboração para que sigamos na resistência, tentando furar o bloqueio midiático que não deixa a luz do sol entrar nessa grande prisão política que se tornou o Brasil.
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