PIG faz apologia ao ódio através da terceirização de imbecis
Por Wellington Calasans, colunista internacional do Cafezinho
Uma conversa num grupo do WhatsApp entre médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde estava internada a ex-primeira-dama, Dona Marisa Letícia, virou manchete em diferentes publicações e foi tema bastante comentado nas redes sociais, logo após o anúncio da morte da companheira do imortal Lula.
Esta estratégia de apologia ao ódio é velha conhecida. Normalmente é usada quando a comoção popular pode servir de reflexão sobre quem realmente pratica crimes. Sabemos que a política está presente em tudo e a turma que assaltou o poder precisa alimentar nos desavisados e enganados esta onda de fel que mantém viva a dispersão para que o desmonte do Estado Social e da soberania nacional seja mantido sem que haja a merecida revolta popular.
Escrevi recentemente, aqui neste mesmo Cafezinho, que o advogado de defesa de Lula, Dr. Cristiano Zanin, tinha encontrado algo que há muito tempo era procurado: um fio de união das esquerdas. Este fio é a justiça para todos. Se no Brasil houvesse uma justiça comprometida com o cumprimento da constituição, estaríamos agora envolvidos em um interessante debate sobre a regulamentação da mídia.
Reside aí, na concentração de poder do PIG, a seletividade que dá espaço aos chats de imbecis que destilam veneno até mesmo contra uma mulher, mãe, honesta, injustiçada, vítima do assassinato praticado através das mentiras desta mesma imprensa. É a retroalimentação de uma energia de ódio, usada como ferramenta de dispersão.
Me ocupei nas últimas horas, antes de escrever este texto, à leitura de mensagens, chats, e-mails e outras formas de comunicação com amigos, conhecidos e colegas em diferentes países. Observei que há muita gente que é solidária a Lula e família. Observem que existe muito amor e disposição para proteger Lula neste momento em que ele, amigo de todos os brasileiros, merece o nosso carinho e respeito.
São essas conversas, esses “vazamentos de áudio” que eu publicaria se houvesse uma comunicação social democrática no Brasil. Nesses momentos, até Roberto Marinho, reconhecido apoiador da ditadura e dos crimes nela ocorridos, mereceu o respeito das pessoas com as quais eu milito politicamente.
Por isso, esqueçam os chats dos zumbis do PIG. Esta onda de ódio não tem como perdurar. Em breve, estarão eles, entre eles mesmos, afogados nesta realidade paralela em que vivem. Voltarão a brigar entre eles. E nós, agora humilhados, seremos exaltados, como sempre fomos quando o ódio deles já não tiver mais utilidade.
Que os seres humanos de verdade apoiem Lula e a sua família, pois é isso que devemos fazer com pessoas e famílias enlutadas, inclusive a desses missionários do ódio. O resto é falta de respeito e de princípios básicos de convivência em sociedade. Mas isso passa!
Foto: Ricardo Stuckert