Por Theo Rodrigues, colunista do Cafezinho
Na última semana, a ex-presidenta Dilma Rousseff esteve em tour pela Europa onde denunciou as razões que levaram ao seu impeachment no Brasil.
Em Madri, Dilma teve a oportunidade de conhecer o líder do Podemos, o cientista político Pablo Iglesias.
Carismático e profundo conhecedor da América Latina, Iglesias mantém, desde antes da criação do seu partido, um programa de entrevistas conhecido como Otra Vuelta de Tuerka que vai ao ar toda as segundas-feiras.
Na entrevista, Dilma fala de sua infância, do período de torturas na prisão, da chegada ao poder e das razões que levaram ao impeachment.
A ex-presidenta, como era de se esperar, não perdoa seus adversários. Nas palavras de Dilma, “os perdedores, principalmente o PSDB, que é um partido pretensamente social democrata, mas que é na verdade um partido conservador, de direita, golpista, ficou inconformado com a derrota”.
Pablo Iglesias parece ter concordado. Aliás, o Podemos, partido recém criado que tem alterado a correlação de forças na Espanha, foi um dos que pediram no Parlamento Europeu o não reconhecimento do governo de Michel Temer.
Assista abaixo a íntegra da entrevista:
Thiago Carcav
01/02/2017 - 10h58
Pq o Lula, a Dilma e o PT não dialogaram com a nação dessa forma clara e didática, durante os 13 anos? esperam o golpe?
Vitor
01/02/2017 - 01h19
Muito bem Dilma,voce admitiu que errou e na política não se admite erros,todos nos pagamos pelo erro,ao ver todo aquele circo que foi montado,e agora o poder nas mãos desses canalas,sei que vamos sofrer muito ainda,mas o mundo não para e temos que correr atrás,espero que na eleição de 2018 possamos dar a volta por cima desses golpistas então até lá…
Eliana
31/01/2017 - 18h43
Entrevista maravilhosa!
Dilma disse o que tinha que dizer sobre o golpe no Brasil.
E, principalmente, demarcou as linhas do Projeto político
que ela representa contrário ao mundo dos golpistas.
FORA TEMER!
Atreio
31/01/2017 - 18h04
Convoquemos os atos! Sabemos oq temos q fazer como cidadão.
Todos aguardam só o sinal.
E somos muitos.
ir às ruas, constranger e ridicularizar todo golpista e seus apoiadores – mídia familiar canalha e juristas de conveniência.
Hora de corrigir os erros – volta Dilma!
Sem crime, sem impeachment!
Brasil, reDILMA-se!