(Foto por Cris Faga / NurPhoto, publicada no The Nation)
Leiam com atenção essa matéria. Ela demonstra cabalmente que o mundo não comprou a narrativa da Globo e da mídia brasileira. A inteligentsia europeia está reunindo análises cada vez mais duras contra o golpe no Brasil. Aliás, é uma boa hora para revisitar a dura opinião de Bernie Sanders sobre o impeachment da presidenta Dilma.
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No DW, agência estatal do governo alemão
“Democracia brasileira foi corroída”, diz instituto francês
Por Jean-Philip Struck, em 26.01.2017
Em relatório anual, grupo de estudos da Sciences Po levanta dúvidas se Temer chegará até o fim de 2018 e afirma que país está atolado. “Já em uma crise econômica e política, mergulha agora em uma crise de regime.”
O Observatório Político da América Latina e do Caribe (OPALC), ligado ao renomado Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), fez um balanço sombrio sobre a crise brasileira em seu novo relatório anual sobre a região. Segundo o texto, “a alternância não eleitoral de 2016 desafia um quarto de século de consolidação democrática”.
“Como na maioria dos períodos de crise que o Brasil conheceu em sua história, a solução de conflitos políticos acontece fora da arena eleitoral, em um círculo fechado das elites. Mas, desta vez, a solução não foi negociada. Ela foi imposta pelo desvio de um instrumento da democracia [o impeachment]. Agindo assim, os representantes corromperam a democracia brasileira”, aponta o relatório. “Essa corrupção moral do regime constitucional foi somada a uma corrupção moral e financeira do sistema político, reforçando o descrédito da democracia.”
O documento também afirma que o procedimento foi realizado de “maneira brutal, abusiva e indecente” e “teve o efeito de reforçar a polarização política e fragilizar as instituições democráticas”.
O OPALC aponta que “as revelações que se sucedem no contexto da Lava Jato […] alimentam o descrédito da classe política e fazem tremer o sistema político em seu todo”. E que “ao fim de 2016, a democracia brasileira parece esfarrapada, corroída pelos excessos de seus representantes.”
O documento também apontou um caráter ilegítimo na ascensão do presidente Michel Temer e de um novo projeto de reformas. “Apesar de o procedimento de destituição (impeachment) ter como objetivo punir as ações pessoais de um indivíduo, a queda de Dilma provocou um expurgo governamental e a ascensão de um projeto político que havia sido minoritário nas eleições de 2014. Nesse sentido, a alternância política que resultou da destituição pode ser qualificada como ilegítima.”
De guerra fria a união sagrada
O relatório também levanta dúvidas sobre a capacidade do governo Temer. “O ano de 2016 foi concluído em um clima de profunda incerteza. A democracia brasileira está literalmente atolada. Já em uma crise econômica e política, o Brasil mergulha em uma crise de regime.”
“Apresentada como uma solução para melhorar a governabilidade do país, o impeachment de Dilma acabou abrindo um período de instabilidade (…). A sociedade brasileira está mais dividida do que nunca, e a sequência do impeachment desempenhou um papel importante no reforço dessa polarização. Os antipetistas e os pró-petistas, no entanto, compartilham uma rejeição comum às suas elites políticas”, diz o texto.
“Ilegítimo e impopular, o governo Temer encarna uma geração política que já chega acossada por ter usado o poder em excesso e abusado dele. Só falta um gatilho para que a ‘guerra fria’ se transforme em uma ‘união sagrada’ [referência à trégua e à aliança entre a direita e a esquerda francesas durante a Primeira Guerra] contra Temer, às custas do regime democrático”.
Por fim, o relatório aponta a crise de apoio à democracia no Brasil. “O apoio à democracia passou de 54% a 32% entre 2015 e 2016. Nenhum outro país da América Latina experimentou um recuo parecido.”
O capítulo brasileiro no relatório foi elaborado por Frédéric Louault, vice-presidente do OPALC e professor da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica.
Em entrevista à DW, Louault afirma que 2017 deve ser mais um ano imprevisível na política brasileira. Ele diz que a morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, pode desacelerar a Lava Jato, mas não vai ser suficiente para parar a operação.
“Ainda vamos continuar vendo essa dinâmica de tensão entre o Judiciário e o mundo político. A operação pode perder velocidade, mas a máquina vai continuar em andamento mesmo que Temer coloque uma figura amigável no STF. Há muitos juízes e investigadores que vão continuar a trabalhar. É provável que em marco apareçam novos elementos que venham a criar dificuldades para Temer”, opina.
Louault também afirma que, sem apoio popular e legitimidade, o governo Temer só pode esperar aguentar até 2018 se a economia melhorar. “Se ela não se mexer, essa frágil estabilidade do seu governo vai enfrentar ainda mais dificuldades”.
No ano passado, em seu relatório sobre 2015, o OPALC já havia previsto um período difícil em 2016 por causa dos efeitos colaterais do modelo de presidencialismo de coalizão, apontando que a democracia brasileira precisava de “reformas políticas profundas para se consolidar”.
Frédéric Louault
31/01/2017 - 08h14
Bom dia,
Eu sou autor da publicação aqui mencionada. Acho que vocês falam de um texto que vocês não leram ou que entederam e/ou interpretaram mal.
No artigo, eu argumento que “a retórica do golpe é pouco credível conceitualmente”(p.16) e eu explico porque… Ou seja, eu escrevi exatamente o contrário daquilo que vocês estão anunciando no título de seu post. A minha conclusão é: o impeachment não foi um golpe de Estado mas essa sequência política foi sim uma grave deterioração da democracia brasileira.
Vocês teriam que “ler com atenção essa matéria” (está em francês mas poderiamos traduzi-la pelo portugês): http://www.sciencespo.fr/ceri/sites/sciencespo.fr.ceri/files/Etude_226-227.pdf
Eu tenho muito respeito pelo trabalho que vocês fazem. Eu acho que O Cafezinho ocupa um lugar importante no panorama da mídia brasileira (assim como outros orgãos alternativos) e os colunistas estão fazendo um trabalho necessário de contra-informação. Mas neste caso, a contra-informação se tornou desinformação…
Saudações cordiais,
Frédéric Louault
Miguel do Rosário
31/01/2017 - 09h09
Tudo bem, Loualt. Obrigado e desculpe. Com todo o respeito, porém, golpe é um conceito bastante aberto a interpretação. Eu li o trabalho e ele traduz exatamente o que pensamos ser um golpe. Ou seja, sua conclusão de que “não foi um golpe”, é contraditória com todo o desenvolvimento de seu próprio estudo. Eu prefiro concordar, portanto, com o desenvolvimento de seu estudo do que com sua conclusão. Golpe, para nós, é uma expressão que significa exatamente isso que você disse: a democracia foi prejudicada. De qualquer forma, vou mudar o título, e dizer isso que você falou agora, que foi uma “grave deterioração da democracia brasileira”. E se chamar o impeachment de “grave deterioração da democracia brasileira” não for chamá-lo de golpe, então, me desculpe, não sei mais o que é um golpe. Além do mais, a reportagem menciona trechos em que você usa, de maneira bem forte e direita, o termo “ilegítimo” para se referir ao governo. Ora, governo ilegítimo é aquele que ascende ao poder de maneira ilegítima, ou seja, via golpe. Nós entendemos o golpe como “jurídico”, ou seja, por dentro da lei, que é manipulada e distorcida. Mantenho, portanto, minha afirmação, de que o seu próprio trabalho reitera, com muita força, de que foi um golpe. Sua conclusão não é compatível com todo o seu raciocínio, talvez porque o seu conceito do que é um golpe esteja muito fechado ao que eram golpes nos anos 60. Obrigado e abraço!
Frédéric Louault
01/02/2017 - 12h00
Prezado Miguel,
Eu agradeço pela sua honestidade e pela resposta detalhada que (re)abre um debate interessante.
Contradição entre a conclusão e o raciocínio não tem. O “golpe de Estado” é um tipo de fragilização da democracia – e até de ruptura democrática. Pode ter uma grave deterioração da democracia num país – o que foi o caso no Brasil em 2016 com o processo de impeachment eu acho – sem golpe de Estado e sem ruptura de legalidade. Eu também acho que um dirigente ou um governo pode ascender ao poder de maneira ilegítima sem golpe.
Eu não tenho problema com o uso da palavra “golpe” por militantes, jornalistas, dirigentes políticos, etc. Isso até é inerente à luta política. A palavra “golpe” faz parte do repertório político nu mundo inteiro. O último exemplo foi hoje mesmo na França (01/02/2017) : o pre-candidato à eleição presidencial pelo partido Les Republicains – François Fillon (direita-direita), falou de um “golpe de Estado institucional” para qualificar uma acusação de fraude contra ele…
Mas como cientista político, eu trabalho com conceitos que foram trabalhados e definidos (ou “fechados” se você quiser). No que diz respeito ao conceito de “golpe de Estado”, os cientistas definiram uma série de critérios (ver M. Bankowicz : Coup d’Etat. A Critical Theoretical Synthesis, 2012). Esses critérios não concordam com a sequências política de 2016 no Brasil.
O que teriamos que fazer , é pensar um novo conceito que seria mais adecuado para entender os casos de desestabilização presidencial nas democracias contemporâneas (Dilma Rousseff no Brasil, Fernando Lugo no Paraguay, Mel Zelaya no Honduras, etc.). Estamos trabalhando nisso com alguns colegas. Outra possibilidade é redefinir o conceito mesmo. Mas por ser estirados demais, os conceitos perdem tudo poder analítico e valor científico. Mas isso é um debate interno à ciência política…
Abraço
Miguel do Rosário
01/02/2017 - 12h09
Obrigado, Frederic.
ANTONIO PAULO DA COSTA CARVALHO
27/01/2017 - 16h00
Lacáios do imperialismo internacional, os parlamentares financiados por Cunha e um Judiciário que prima por seus privilégios, fazem coro para destruir a Democracia. A eles se juntaram se MPF, PF, todos ávidos pelo poder. O povo, cujo poder é exercido somente na hora do voto, assiste melancolicamente o desmonte da Democracia, fazendo jus ao complexo de inferioridade, de submissão e ausência de espírito revolucionário.
CLAUDIO ROGERIO CABRAL JARDIM
27/01/2017 - 15h48
BUSCANDO UMA RESPOSTA!!
Sinceramente tenho algumas dúvidas!
Tenho notado e visto a diferença com que os meios de comunicação tem se portado; ( em especial um dos mais importante do país ). Com relação aos acontecimentos recentes de corrupção, das investigações do Ministério Publico, das operações da Policia Federal, ( em especial a opoeração Lava Jato, com um cuidado vital/administrativo de quem precisava controlar de forma quase maestral os fatos e conteúdos investigados ) criar recortes providências de tramas politica, ( mantendo o presidente da Câmara dos Deputados o ex-deputado Eduardo Cunha o tempo necessário para a votação de assuntos que almejavam e conseguiram) comunicando coisas de seu interece para influência o pensamento coletivo dos telespectadores e da população no Brasil, incentivando as manifestações de rua contra a corrupção, produzindo e criando o ambiente propicio para sintetizar o HERÓI, o aralto justiceiro do judiciário brasileiro; O SALVADO DA PÁTRIA . Como cobrava e investigava antes de Temer presidente e agora que Temer e seus colaboradores assumiram o poder central!! Uma grande mundança na forma de agir! Uma forte e providencial frouxidão de êxito e objetivo cumprido! Será que perderam o interece pelo tema? Amoleceram? Por que suavizaram o tom das combranças? E abrandaram as criticas aos possíveis curruptos e aos possíveis evolvidos da Lava Jato!? E uma ultima pergunta: Se uma conseção publica de comunicação tivesse envolvimento e fosse pega na operação Lava Jato, este grupo poderia perde os direitos administrativo sobre está conseção??
Por favor! Compartilhe este texto até alguém responder está ultima pergunta! Muito obrigado!!!
Rui Natália
27/01/2017 - 15h21
Fora Temer TRAIDOR GOLPISTA
marcelo v campos
27/01/2017 - 13h09
Eu vivo sempre no mundo da luaaaaaaa . Se levantasse cedo e fosse trabalhar ao invés de ganhar dinheiro de sindicato …
Miguel do Rosário
27/01/2017 - 13h28
Coxinhas agora são contra sindicato. Qual o modelo de país eles desejam? Todos os países ricos do mundo tem grandes e fortes sindicatos. Eles se inspiram em que espécie de ditadura?
Onildo Carvalho
27/01/2017 - 12h32
É isso aí, Guil:
Acreditar na Globo só nos leva a sermos alienados do Mundo que pensa.
Jarlus Mendes
27/01/2017 - 13h23
Isabella
27/01/2017 - 08h39
Science PO nunca ouviu falar? Kkkk
Depois ainda fala dos “intelectuais” de esquerda. Kkkk
Esse é nossa massa de manobra. Só assistem rede globo e claro.. ler, é só no G1.
Miguel do Rosário
27/01/2017 - 07h59
Sciences Po, nunca ouviu falar? Então adeus.
Frédéric
01/02/2017 - 20h07
Sciences Po, n°4 no ranking mundial QS :
https://www.topuniversities.com/university-rankings/university-subject-rankings/2016/politics
Lili Brown
27/01/2017 - 08h28
STF ANULE o impeachment que envergonha e destroi nosso pais!!!
Mirtes
27/01/2017 - 03h20
Isto não é brincadeira, nem se pode dar opiniões, costumeiras, que não levam a nada. É uma coisa séria ter tido um golpe de estado sem que a fúria da nossa brasilidade tenha vindo à tona. Para se ter uma população bem informada e disposta a ir à luta a Internet só não basta. Tem gente que diz que este é um debate non sense, mas não é. Tem que ter coisa escrita em papel para chegar no Brasil inteiro onde só a Globo entra, a Globo e todas as outras, onde jornais particulares vendem as suas próprias ideias e não aquelas que fazem bem ao Brasil. Quanto custam jornais e revistas bem simples com as verdades que precisam ser ditas sem que tenhamos que acessar a Internet? As redes sociais não estão trazendo para as ruas as periferias, a gente sofrida. Esta nossa gente não lê o Cafezinho e blogs congêneres, mas é ela quem tem a força para se manifestar. Quanto custam? Blogs como o cafezinho estão cheios de justiça social, mas o golpe está dado, a Odebrecht está desaparecendo, a vida está uma verdadeira calamidade e nada está acontecendo para repor nosso, parco, mas, regime democrático. A Internet só não basta. As versões dos blogs ditos sujos têm que chegar aos mais humildes, os pensionistas, as lavadeiras, as mulheres donas de casa, os pés inchados, os lavradores, os meninos de rua, as prostitutas, lésbicas, os menos afortunados, pobres, negros, índios, e toda sorte de gente que só pára para ler quando se depara com alguma coisa escrita à sua frente. No duro, papel mesmo, a forma mais antiga de comunicação que vem sendo relegada a escanteio para dar lugar a um intelecto digital pouco afeito aos grandes motins.
Cezar Boaventura
27/01/2017 - 03h59
AI…VÇS QUEREM PROVA CABAL SOBRE A IDONEIDADE DESSE “JUÍDICE DÊ PREMERA ESTANCÍA”,Q EN LÁ VERDAD ÉRES ÉL UNO JUÍDICE DÊ ¿MEDIA-PATACA?AI ESTÁ A “OLERÍTE”,SE SEUS PROVENTOS DO MES DE DEZEMBRO DE 2016,DEVERIA ELE POR SE DZR HONESTO???RECEBER ACIMA DO TETO NACIONAL??AI SE VER QUE HONESTIDADE É NA VERDADE SOMENTE UM TERMO JUDICIAL USADO POR ELE PARA ESCONDER O QUE NÃO FICA OCULTO QNDO SE É AVESO AO QUE É CERTO?
Plínio de Azambuja Junior
27/01/2017 - 01h44
Pena, outrora sonhou-se em uma frente política com um verdadeiro projeto de Brasil mais humano, solidário e progressista.
Triste militância remanescente de escombros ideológicos, que segue, resoluta e insólita, transpondo o estado de neurose pseudo esquerdista para uma estrutura psicótica paranóide visionária.
Nação insana, mui insana.
Francisco Uejo
27/01/2017 - 03h00
Rs.
Nilson Moura Messias
27/01/2017 - 00h35
O mundo não compartilha com as infâmias da mídia golpista e mafiosa.
Graciela Pozzo
27/01/2017 - 01h08
#FORATEMER
Cezar Boaventura
27/01/2017 - 01h05
TÔ QUERENDO É NOVIDADES,POIS ENQUANTO ISSO ?? “OS RATOS,ROEM”
Vitor
26/01/2017 - 23h00
O único jeito de Temer cair antes de 2018 é através da Lava Jato. E até o mundo mineral sabe que ele tá envolvido nos esquemas…
Miguel do Rosário
27/01/2017 - 07h58
Não tem nada de cômico nisso. O golpe não é do Temer. É dos altos burocratas & bilionários (tucanos). Tanto faz para o golpe se Temer cair ou não.
Rosane Barnard Ferreira
27/01/2017 - 00h54
E agora José?
Jose Carlos Faria
27/01/2017 - 00h54
TEM QUE ALERTAR OS APROVEITADORES, QUE, SE FIZEREM ACORDOS, E ADQUIRIREM ALGUMA COISA DURANTE ESTE GOVERNO. TERÃO TODOS OS CONTRATOS CANCELADOS. NÃO FAÇAM NEGOCIO COM ESTE GOVERNO ELE É ILIGITIMO, É FRUTO DE GOLPE. BASEADO NISTO, SERÃO CACELADOS.
José Carlos
26/01/2017 - 22h53
Salve o coxo-viralato-entreguismo ! Salve a república das bananas ! Salve o México lusitano !
Domingos Correia
27/01/2017 - 00h53
Entretanto o mundo ficou de pernas para o ar e o Brasil perdeu-se!
Margaret Casari
27/01/2017 - 00h53
FOOOORAAAAA!!!!!
José Carlos
26/01/2017 - 22h51
Salve o coxo-viralata-entreguismo !
Liane Fronza
27/01/2017 - 00h42
Fora Temer
LUIZ TAVE
26/01/2017 - 22h30
E O TEORI ZAVASCKI APOIOU O GOLPE ! TALVEZ ALGUEM NESSE MOMENTO , DEVE TER ENTREGUE A ELE UM QUESTIONARIO COM 5 PERGUNTAS DIFERENTE DAS QUE A MIN CARMEN LUCIA RECEBEU DO BRILHANTE DEP WALDIR DAMOUS . O TEORI , FOI UM DOS CARAS QUE O BANDIDO CAJU AFIRMARA TER FALADO COM OS CARAS ! ESPERO QUE ONDE ELE ( teori ) ESTEJA , NAO TENHA A BRINCADEIRA DO GOLPE ! POIS ELE FOI , MAIS ALGUMAS SEMENTES DA BRINCADEIRA DO GOLPE COMEÇARAM A GERMINAR NOS PRESIDIOS DESSA BRASIL AFORA !
Ade Silva
26/01/2017 - 22h24
HINO DA COXINHADA
( aliás, coxinha tem tudo a ver com panela e por falar nelas… já foram guardadas)
https://www.youtube.com/watch?v=tZ6ye8mfAp4
Pode Guardar As Panelas
Paulinho da Viola
exibições
9.674
Você sabe que a maré
Não está moleza não
E quem não fica dormindo de touca
Já sabe da situação
Eu sei que dói no coração
Falar do jeito que falei
Dizer que o pior aconteceu
Pode guardar as panelas
Que hoje o dinheiro não deu
Dei pinote adoidado
Pedindo emprestado e ninguém emprestou
Fui no seu Malaquias
Querendo fiado mas ele negou
Meu ordenado apertado, coitado, engraçado
Desapareceu
Fui apelar pro cavalo, joguei na cabeça
Mas ele não deu
Você sabe que a maré
Não está moleza não
E quem não fica dormindo de touca
Já sabe da situação
Eu sei que dói no coração
Falar do jeito que falei
Dizer que o pior aconteceu
Pode guardar as panelas
Que hoje o dinheiro não deu
Para encher a nossa panela, comadre
Eu não sei como vai ser
Já corri pra todo lado
Fiz aquilo que deu pra fazer
Esperar por um milagre
Pra ver se resolve essa situação
Minha fé já balançou
Eu não quero sofrer outra decepção
Raquel Coelho
27/01/2017 - 00h15
FORA TEMER!