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A guerra dos interesses econômicos

Por Maria Fernanda Arruda, colunista do Cafezinho Os governos eleitos democraticamente contrariam uma ordem secularmente estabelecida, resumida em mandonismo dos coronéis modernizados, sustentando os luxos e riquezas, distribuídos à fartura entre os que se acomodam em seus gabinetes parlamentares, ministérios, nas togas que se transformam em símbolo de excelência. Sustentam-se amparados não mais pelo capital […]

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Por Maria Fernanda Arruda, colunista do Cafezinho

Os governos eleitos democraticamente contrariam uma ordem secularmente estabelecida, resumida em mandonismo dos coronéis modernizados, sustentando os luxos e riquezas, distribuídos à fartura entre os que se acomodam em seus gabinetes parlamentares, ministérios, nas togas que se transformam em símbolo de excelência.

Sustentam-se amparados não mais pelo capital vindo de Amsterdã, mas por aquele que, mesmo depois de globalizado, ainda é concentrado nos Estados Unidos.

Ao lembrar disso, temos que nos acautelar. Lembrar de 1964 e perguntar: eles voltaram? Sim; mas não há nenhuma “guerra fria” a justificar a intervenção violenta na América Latina. O que há hoje é a “guerra dos grandes interesses econômicos”, onde predominam os da Máfia do Petróleo. Desnecessários comentários mais longos: todos nós assistimos “O Poderoso Chefão”. E a Máfia do Petróleo tem uma história que vem se desdobrando por décadas e décadas, vivida em tantas partes do mundo. Por que não na América Latina, aquela que fica abaixo da Linha do Equador e onde não se pode pecar; não há pecado aqui?

Até mesmo membros da Maçonaria estão dispostos a abandonar seus segredos, desfilando em defesa dos privilégios. Mas não os membros das “famiglias” senhoras do petróleo. Eles não aparecem nas páginas dos jornais ou nas mesas-redondas da televisão. A discrição marca as suas ações. Quando o presidente da Shell visita o Brasil, a imprensa noticia em linguagem quase cifrada: “O presidente da Shell, Ben van Beurden, posicionou a Petrobras como prioridade entre os investimentos globais da empresa. Em coletiva de imprensa para falar sobre a fusão com a BG, o executivo afirmou que o país está entre os três mais importantes para investimento. Posicionou o Brasil como o “mais importante em nossa carteira”.

Existem os procuradores defensores de seus interesses: o sombrio Jose Serra confabula e faz uso de um Jucá, convencendo esse desgoverno.

Os governos do PT, de Lula e Dilma, provocaram rancores por não se praticar contra eles a violência, não se pretendeu negar o Estado de Direito. Isso passou a acontecer a partir do momento em que se definiram as regras para a exploração do petróleo do pré-sal. Se não eram regras de rigoroso nacionalismo, não entregavam tudo. A Máfia do Petróleo quer tudo! Dilma Rousseff relutou na entrega do pré-sal. Jucá foi à sua busca e o entregou nas mãos de Jose Serra. Hoje, lutamos para que se cumpra a Constituição e para que a Democracia sobreviva. por Maria Fernanda Arruda ,colunista do Cafezinho.

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Comentários

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Lorena

06/06/2017 - 20h50

Running a primary opponent against PBO is the primaries seems plausible. It goes give (someone) a platform to get prsgieosrve ideas into the public forum.I do not know how that would work out in reality. It sounds like it would distract PBO from the actual target.


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