Por Cláudio da Costa Oliveira, colunista do Cafezinho
A Petrobras enfrenta hoje provavelmente a maior ameaça da sua história. O novo Plano de Negócios foi elaborado por colonizadores que só pensam em explorar o Brasil e seu povo. O dias atuais não são muito diferentes dos vividos por Tiradentes no séc XVIII. O país está dividido entre os que querem desenvolve-lo, os que querem explora-lo, e a grande massa que não percebe o que está acontecendo.
Mas aqueles que tem consciência sabem que nós estamos numa guerra em defesa do patrimônio nacional. Numa guerra cada um atua com a arma que dispõe, seja um canhão, uma faca ou até mesmo uma pedra. Cada um tem de fazer sua parte. Numa guerra nós precisamos antes de tudo de união e foco em objetivos que possam levar a uma vitória.
Recentemente escrevi um artigo intitulado “É preciso uma greve geral para tentar salvar a Petrobras”. E eu acredito nisto. Fiquei muito satisfeito de ver na internet este artigo publicado na revista do Sindicato dos Bancários de Ponte Nova – MG. Significa que tem gente que concorda com esta idéia.
Não acredito que sozinhas e isoladas a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) possam enfrentar as forças existentes no governo, no congresso e na mídia.
É claro que se, por exemplo, um Procurador Federal conseguir fazer um intervenção na empresa, paralisando o processo lesa pátria em andamento, muita coisa seria salva. Mas será que isto vai acontecer ?
Pode também ocorrer do governo Temer cair, sendo convocada eleições e as coisas se reverterem. Tudo é possível. Mas são apenas hipóteses.
O fato no entanto, é que, no momento, a Petrobras está sendo esquartejada e o mínimo que se pode esperar é que os petroleiros estejam unidos. Se os petroleiros não se unirem como vamos conquistar o apoio de outros sindicatos, associações etc? Para ganhar esta luta nós precisamos do apoio da opinião pública.
Paralelamente a tudo isto, FNP e FUP estão discutindo com Petrobras o ACT. A FUP no último dia 05 apresentou uma proposta para fechamento do acordo. A FNP não apresentou proposta oficial mas tem divulgado suas reinvindicações. Não existem grandes divergências. Por que não esquecer por uns tempos as rusgas do passado e fazer uma proposta conjunta, mostrando união?
É preciso lembrar que a luta hoje não é apenas por reajuste salarial ou obtenção de ATS. A luta é para salvar a Petrobras. Salvando-se a Petrobras todos os problemas podem ser resolvidos com o tempo, caso contrário os problemas só tendem a aumentar.
A Petrobras convocou a FUP para reunião no próximo dia 18 às 10 horas, e convocou a FNP para o mesmo dia às 15 horas. Já pensaram se as duas chegassem juntas, no mesmo horário e com uma proposta unificada?
Graças Santos
16/01/2017 - 15h59
Já houve um tempo que a Petrobraz era para os brasileiros (imaginava-se) contudo percebemos para apenas alguns: Os Senhores da Política! Manejando os lucros em paraísos de proprinas.
O alto preço da gasolina faz ainda compreendermos que nunca foi do Brasil, essa empresa entrega o petróleo aos estrangeiros.
Anderson Carvalho
17/01/2017 - 09h31
Prezada Graça
Precisa conhecer melhor a empresa e o mercado do petróleo para opinar com mais exatidão. A senhora acha a gasolina cara, mas, quanto paga por uma garrafa de água mineral, quanto por uma garrafa de vinho ou mesmo de cerveja e nem precisa ser cerveja artesanal? Assim, lendo, estudando e conversando com pessoas da área a senhora poderá opinar com maior clareza.
Francisco Fontes Lima Neto
16/01/2017 - 13h11
Foi exatamente essa divisão que permitiu que os paulos roubertos e associados fizessem o que fizeram jogando no lixo o projeto de desenvolvimento que teve sua grande vitória na descoberta do pré sal capitaneada pelo único diretor petista da empresa, o geólogo Gulherme Estrela.
Mas infelizmente os umbigos são muito profundos para se enxergar o ao redor!
Tonya de Carvalho
16/01/2017 - 14h05
Que lástima !!
João Francisco França de Oliveira
16/01/2017 - 11h41
Exatamente isso! Assim como os partidos de esquerda devem se unir em prol do bem comum e trabalhar com propostas e ações para se restabelecer a democracia neste país. Inclusive, combatendo a corrupção dentro e fora dos partidos e nas empresas controladas pelos governos (federal, estaduais e municipais).
Maria de Fatima Freitas
16/01/2017 - 11h31
Concordo plenamente. Este ministro já deveria está fora a muito tempo. Já tinhamos exemplos de quando atuou em São Paulo. Mas este governo faz questão de colocar pessoas que já são envolvidas com a justiça para melhor manipular os seus interesses. Os brasileiros mais necessitados que aguentem as conseguencias pois só se importam com o grupo poderoso. O resto é nada.