Por Tadeu Porto*, colunista do Cafezinho
Em boa parte do filme “O Passado”, dirigido pelo ótimo Asghar Farhadi, iraniano que garantiu o primeiro Óscar ao seu país com a película “A Separação”, os protagonistas da história se encontravam em uma casa eternamente em reforma, justamente para simbolizar a maneira com que eles estavam reconstruindo a suas vidas.
É esperado de todo bom filme que elementos como cenário, figurino, som, câmara e afins, sejam muito mais do que apenas estética e possa contar uma história que valha além do seu valor absoluto. Não é à toa, portanto, que Farhadi seja tão elogiado pelos filmes que dirige, afinal, ele utiliza essa boa técnica com maestria.
Claro, uma obra que consegue passar uma ideia com todas as ferramentas que possui ganha muito pela coerência e verossimilhança e, geralmente, impressiona muito por parecer com a vida real.
Parece filme, mas a realidade brasileira, por exemplo, nos proporciona enredos como um Presidente da República que é capaz de trair sua companheira de chapa e um país inteiro dando um Golpe de Estado. Um egocêntrico que não consegue respeitar nem o mínimo do ambiente que o envolve.
Quando vemos que o usurpador, no seu dia a dia, é capaz de promover uma mudança mesquinha e nojenta como ocorreu no Palácio da Alvorada, conseguimos observar um exemplo escancarado disso
Uma pessoa que não respeita a estrutura legal de bem estar social que foi construída com a Constituição de 88, vai respeitar a história do design interior do Palácio do Alvorada? Óbvio que não, mesmo que isso signifique se desfazer do trabalho de um figura respeitada mundialmente como Oscar Niemeyer.
Portanto, o sofá preto que foi retirado, ou a cor vermelha que deixou de ser predominante no Alvorada – fruto do trabalho de uma das figuras mais importantes da história nacional – sinaliza a personalidade de um narcisista ideal para emplacar contra-reformas como o congelamento de investimentos públicos, o tempo de meio século para fazer jus a previdência social e uma carga horário de trabalho que retrocesse aos tempos pré-CLT.
Tá certo que é muito legal ver a vida imitando a arte. Agora, fica difícil quando se escolhe um filme de terror.
Tadeu Porto é diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense
jesuita sousa
14/01/2017 - 20h32
Marcela Temer Michel Temer muita hipocrisia e desrespeito com a coisa pública, pedir sacrifício, cortar na carne do povo trabalhador e fazer tamanha extravagância com o dinheiro público é de uma insensibilidade estarrecedora. A falta de escrúpulo desses tiranos dar um embrulho no estômago.
Edu Diniz
14/01/2017 - 09h13
Num pais serio esse casal
ja teria tido o mesmo destino do casal Ceocescu da Romenia
Ana Couto
14/01/2017 - 08h04
Avisa aos moradores que eles moram de favor… que eles NÃO podem mexer no patrimônio público!!!!
Miguel do Rosário
14/01/2017 - 08h29
E golpista lá liga para isso?
Lili Brown
14/01/2017 - 05h40
Temos que tomar as ruas aos milhoes contra os GOLPISTAS no poder! DIRETAS JA!!!
Mirian Barreira
14/01/2017 - 02h55
RÍDICULO !!!
Antonio Passos
14/01/2017 - 00h48
Esse lixo, cujo nome economizo de pronunciar, já conseguiu um lugar na nossa história. O mais canalha, asqueroso, vil “chefe” de governo (presidente jamais será) que este país já teve. Com um pouco mais de esforço, tem grande chance de se tornar o brasileiro mais pernicioso ao país de toda a nossa história.
Wal Weissmann
14/01/2017 - 01h46
O casal golpista por acaso sabe quem foi Oscar NIEMEYER?????
Eliana Aparecida Grigolatto
14/01/2017 - 01h04
desinfetando o palácio é? … podre e corrupto como o temer é? … aham … tá bom, parabéns a ele e a vc!
Cláudio
13/01/2017 - 23h01
Cláudio * 13/01/2017 * 22h13
:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra??S??il e postando: A grande mídia (mérdia) é composta por sabuj@s suj@s a serviço dos ianque$ e do $ionismo de capital especulativo internacional e outras máfias (como a ma$$onaria) d@s canalhas direitistas…
.:.
Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distopia [consultado em 01-10-2016].)
::
SARTREANA
.
Maldita seja toda esperança
que faz continuar o mal
do bem que só se alcança
no viver sempre (des)igual
.
……………….……………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
DE VERSOS
.
A dor de passar pelas pessoas
e depois deixá-las me consome:
Como viver tantas coisas boas
só para alimentar de saudades essa fome?…
.
É infinita essa fome de amar
e ser feliz fazendo outros felizes
Mas, um, como pluralizar
em frutos diversos as nossas raízes?…
.
……………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
NÓS
.
A tv me promete
o leite da moça,
o prazer em pó,
líquido,
instantâneo,
integral…
.
Que faremos de nossos olhos,
de nossas mãos?
.
…………………………………….…………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
CEM RIMAS
( para o PT e o PSTU )
.
A vida passa de graça
e fica ainda mais rica
nos olhos de esperança
que às mãos multiplicam
.
……………………………………………..……….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
KWY
.
.
P
…e
…….n
…………s
…………….o
…………………logo(S)
…………………………………..p
…………………………………..e
…………………………………..s
…………………………………..o
.
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
B……………………………A
…I………………………I
…….S………………C
………..T………N
…………….Â
tele……………………..visão
.
tele……………………..vazão
.
tele……………………..vazio
.
………………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
ReXistência
.
Não deixe que aluguem o seu pensamento:
Simplesmente mude de canal ou desligue a TV
.
Diga “NãO” à Rede Goebbels
………………………………….……………………………………..……………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
Globo
.
PATRÃO
PADRÃO
LADRÃO
………………………………………………..……………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
POEMA CONCRETO
.
O aço e o cimento conjugados
((pedra jo…g………a………………d………………………a)
nos olhos (de vidro))
no dia a dia da vida.
.
……………………………………………………………………………….……………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
CLIC
.
.
a……l…u…z
a…s…s…o…m…b…r…a
a….s………s….o….m….b….r….a….s
…………………………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
M A T E R E A L I S M O
para o povo brasileiro (1989)
.
Até quando
morrer pela vida?…
Até quando
viver morrendo,
em vão,
por tudo
o que é não?…
…………………………………………………………………………….…………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
outra “fábula moderna” ou “a modernidade revisitada”
para o(s) poeta(s) inédito(s) e a humanidade
.
musamada passeava pelos campos em alegria
quando confusa abelha pica-lhe o peito
pensando ser, talvez, uma outra flor que havia
desabrochado no ar, por algum mágico efeito
.
“Eu”, atento fauno, de plantão, todo insuspeito,
apressa-se em aliviar a dor que a crucia,
com muito remédio, da mesma abelha, de mel feito,
para uma das flores irmanadas em harmonia…
.
e menos de se esperar não seria
vir, de uma flor para outra flor,
ver o bálsamo para crua agonia:
.
por enquanto, de bom, o mel lambe-lhe a dor
e, lambendo sua nua forma, o mau desejo (se) alivia
(d)a profunda picada no peito que lhe deu Amor…
.
…………………………………………………………………………….………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
rotina
( para o poeta Paulo Machado )
.
homem de rituais
modernos
modernamente
morro todos os dias
do mesmo jeito:
desfeito em contas e em cantos
mais nada
tudo menos
……………………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
negócio
( para o poeta Rubervam Du Nascimento )
.
a morte industrializada
sob o rótulo “VIDA”
abastece em cada rês
a existência perdida
……………………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
massa
.
a cidade cr…e………s……………………..c…………………………………………..e
e a gente
…………………desa
…………………par
…………………ec
…………………e
…………………………………………………………………..………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
capitolismo
.
predadores à espreita
muito mais que esperto
tem-se que ser sempre vivo
.
preço da evolução
lei da sobrevivência
juras de a-mor
juros e mais ou menos valia
.
antenas atentas
vigiam os espaços
(e o tempo)
da vida
mínima
nas promoções do dia-a(-)dia
.
é isto o que vinga:
a morte é hereditária…
.
……………………………………………………………………..……….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
foi ou é ou será
.
não o feito
nem a coisa por fazer
ou o imperfeito perfeito
:
o que me anima
é a magia lógica das possibilidades
…………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
RÉ – EVOLUÇÃO
.
O homem, animal racional,
trilhando seus caminhos,
trocou o bem pelo mal,
a florosa pelos espinhos.
.
O homem, em sua evolução,
tem corrido sem parar,
tem parado o coração,
tem deixado de amar.
.
O homem, senhor dos animais,
em seu constante progresso,
não sabe mais o que faz:
se continua ou inverte o processo…
.
……………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
.:.
ReXistência
.
Não deixe que aluguem o seu pensamento:
Simplesmente mude de canal ou desligue a TV
Diga “NãO” à Rede Goebbels
……………………………………………………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
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(En la lucha de clases)
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En la lucha de clases
Todas las armas son buenas
Piedras
Noches
Poemas
…………………..……………………………….(Paulo Leminski)
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(Não é a beleza)
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Não é a beleza
Mas sim a humanidade
O objetivo da literatura
………………………….……………………….(Salamah Mussa)
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A existência precede a essência.
……………………………………..…………….(Jean-Paul Sartre)
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* 1 * 2 * 13 * 4
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? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula (sem vaselina) 2018 neles (que já tomaram DE QUATRO) !!!!
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? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Rita Candeu
14/01/2017 - 00h55
É MUITA IGNORÂNCIA JUNTA
Regina Barja Fidalgo
14/01/2017 - 00h48
taí O que é Erika Takeyama
Um pulha desse na presidência do país
Targino Gurgel
14/01/2017 - 00h36
Não canso de gritar : canalha , canalha , canalha .
Antonio Carlos Batista
14/01/2017 - 00h33
Vamos trabalhar que o Brasil precisa da gente!
Ligia Cavalcanti
14/01/2017 - 00h31
Ele podeeeeeeeee. Kkkkkk que saudade dá Dilmaaaaaaa.
Lucineide Braga
14/01/2017 - 00h23
E o Iphan vai deixar mexer na estrutura histórica de Brasília.
Marilúcia De Bettio
14/01/2017 - 00h33
Esta é a minha preocupação.
Luzia Oréfice
13/01/2017 - 23h41
É simbólico. Muda a decoração, tira os “tapetes vermelhos”, remove as rosas da dona Marisa e o povo esquece que um dia morou ou esteve por lá uma pessoa eleita pela maioria. O povo esquece fácil.
Marcius Rufino
13/01/2017 - 23h33
O Brasil merece tudo que está aí. Mesmo que não seja a escolha da maioria. Temos uma minoria apática. Propícia para o avanço da população que está tomada pela demência. Dizer o quê?!
Maria Carmen Ribeiro
13/01/2017 - 23h32
Medíocre este governo.