Michel Temer insiste em sua empreitada para ser o pior presidente da história brasileira. Ontem, 10 de janeiro, ele empossou o novo diretor de obtenção de terras do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Clóvis Figueiredo Cardoso. A indicação foi de Carlos Bezerra do PMDB de Mato Grosso.
O problema, desta vez, é que o escolhido de Temer já foi apontado pelo Ministério Público como parte de um esquema que fraudava a desapropriação de terras no Mato Grosso. Na época, 30 pessoas foram presas, e o escândalo ficou conhecido como “a farra com terras da União”.
Clóvis Figueiredo foi pivô de um esquema em que pelo menos 7 processos de desapropriação de fazendas para a reforma agrária foram investigados à época. Em um dos casos, o golpe consistia em fraudar os limites da fazenda que seria desapropriada, para abranger também terras devolutas. Ou seja, de propriedade da União.
Em outro caso, terras desapropriadas pelo Incra foram depois vendidas a particulares por valores muito abaixo do que realmente valiam, segundo o Ministério Público.
Sobre o escândalo, o novo diretor do Incra afirmou que a ação não teve o mérito julgado e prescreveu.
Informações no Poder 360