Violência da polícia é ato final contra o povo após congelamento dos investimentos por vinte anos na saúde e educação. O que ficou marcado na histórica votação da PEC 55.
Página do deputado Paulo Pimenta
Pimenta: Ordem era “atacar sem negociação”; violência assemelha-se à da PM paulista quando Alexandre de Moraes era secretário; veja o vídeo
Com extrema violência, gás e bombas, a Polícia Militar do DF massacrou estudantes que realizavam manifestação, em frente ao Congresso Nacional, contra a Pec 55. Militantes de extrema-direita estavam infiltrados na manifestação provocando quebra-quebra para causar tumulto e ação da Polícia contra os estudantes.
Uma mulher que protestava contra a Pec 55 foi agredida. Já no chão, teve a cabeça chutada por um policial, gerando indignação dos manifestantes.
Parlamentares do PT chegaram ao local para negociar o fim do massacre, mas as autoridades policiais não aceitaram qualquer acordo, e continuaram avançado sobre a população. Os deputados e deputadas por diversas vezes tentaram fazer um cordão em frente aos policiais, em uma tentativa de proteger os manifestantes.
O deputado Paulo Pimenta tentou intervir de maneira reiterada, pedindo à Polícia o fim dos ataques, do gás e do lançamento de bombas, para que os parlamentares pudessem conversar com os estudantes. Mas, como afirmou um policial, a ordem era “atacar”.
Acredita-se que a ordem de ataque possa ter vindo do Palácio do Planalto, por meio do Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já que a operação que ocorreu nesta tarde em Brasília conteve muita violência, semelhante as ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo, quando Alexandre de Morais era secretário de Segurança de Geraldo Alckmin.