É prevista para hoje, 29, a votação no Senado da PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos. Economista Eduardo Fagnani esteve no Senado para apresentar contra-proposta e revelou que a PEC 55 irá asfixiar os gastos com educação, saúde, seguridade social, aumentando a desigualdade no país. Eles foram avisados…
Fagnani: ‘o gasto social não é o vilão da dívida pública’
O economista Eduardo Fagnani, da Unicamp, foi um dos professores ouvidos no último dia 24 pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que limita os gastos públicos por 20 anos.
Segundo ele, há um falso consenso de que os gastos sociais, que fazem parte dos gastos primários que serão limitados pela PEC ao aumento pela inflação do ano anterior, são o vilão da estabilidade das contas públicas. “A questão brasileira fiscal chama-se juros”, afirmou, enfatizando que a PEC 55 não é o caminho para resolver a crise econômica.
Além disso, segundo ele, sua aplicação irá asfixiar os gastos com educação, saúde, seguridade social, aumentando a desigualdade no país. Na prática, afirmou, transformará a Constituição de 1988 em letra morta, com redução drástica do Estado de Bem-Estar social. “A PEC é uma mudança de modelo de sociedade”, resumiu.
Iran Bayma
29/11/2016 - 14h36
O Estado do Bem Estar é irreversível, é a consonância identitária com o ethos que define a vida do homem na sociedade civilizada, neste milênio que se inaugura. Só a pequenez intelectual e a indigência de espírito confunde sua existência com a mera falta de dinheiro
Laercio Silva
29/11/2016 - 13h54
O “Próximo Passo” de Ciro e Mangabeira Unger, em 1996, é a pura confirmação do que está sendo exposto!
Atreio
29/11/2016 - 13h38
e o clube do pudim segue se esforçando pra entrar na história do pior jeito: o q envergonha e riduculariza sua história e de toda sua familia.
boa viagem, golpistas! oq é teu tá guardado, entregaremos em mãos.
Pedro Tietê
29/11/2016 - 12h25
Com esse tipo de gente não se faz apelo, faz ameaça
Torres
29/11/2016 - 12h16
Sempre acontece.
Estado de bem estar social só permanece até o dinheiro acabar.
Emerson Lins
29/11/2016 - 12h52
Ai que tá, não acabou, apenas querem transformar o país no estado minimo a força…Basta ver que estamos entrando no Clube de Paris e dando dinheiro ao FMI….
Torres
29/11/2016 - 19h10
Eu acho ótimo.