No 2º Congresso do MBL (Movimento Brasil Livre), o ministro do STF Gilmar Mendes afirmou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff “foi uma solução institucional normal”. Ovacionado pelo MBL, Gilmar defendeu mais austeridade nas contas públicas.
Na Folha de SP
Impeachment foi solução institucional normal, diz Gilmar em evento do MBL
Por Paula Reverbel
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse neste sábado (19) que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi uma “uma solução institucional absolutamente normal para o quadro de crise grave que nos acometeu”. A fala foi dita durante o 2º Congresso do MBL (Movimento Brasil Livre).
O ministro também defendeu a atuação do TCU (Tribunal de Contas da União) no caso –a corte reprovou as contas de 2014 de Dilma, reforçando a tese de que a então presidente deveria ser retirada do cargo por descumprir a lei de responsabilidade.
“O Tribunal de Contas soube apreender bem isso. O nome bem humorado –pedaladas fiscais– parece traduzir um pecado venial”, disse Gilmar. “Mas não é disso que se cuida, obviamente, quando se passa a usar recursos de bancos controlados pelo Estado sem um empréstimo formal, que é proibido, para satisfazer as despesas excessivas que já não podiam ser cobertas pelas receitas regulares”, acrescentou.
O ministro disse ainda que o impeachment o deixou com um “duplo sentimento” de felicidade –pelo Brasil ter “conseguido superar essa grave situação de desordem institucional”– e de frustração –porque “demoramos muito para identificar essas mazelas”. “É aquele sentimento de copo meio cheio que também está meio vazio”, explicou.
Gilmar foi ovacionado pela plateia quando rebateu a tese de que o impeachment da ex-presidente Dilma foi um golpe.
“Dada a não atualização da lei do crime de responsabilidade, que é de 1952, praticamente todo o processo de impeachment foi regulado pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou. “O que faz parecer absurdo dizer-se que o Supremo compactuou com qualquer propósito de golpe, especialmente o Supremo, que hoje tem no seu quadro oito juízes indicados pelo governo petista de Dilma e por Lula”, defendeu.
O ministro também arrancou aplausos e risadas da plateia do MBL ao defender a responsabilidade fiscal.
“Às vezes eu digo que o Brasil é um país psicodélico. A ideia de que nós não devemos gastar mais do que arrecadamos parece algo óbvio nas nossas casas. Isso não é de esquerda nem de direita, mas isso se tornou um discurso de que quem faz isso é neoliberal. É algo extremamente extravagante.”
Li Cardoso
24/11/2016 - 00h58
Empregadinho do FHC e, como sempre, canalha e manipulador. Distorcendo os fatos e os pensamentos da esquerda. Quero ver quando FHC passar dessa prá melhor, o que ele vai fazer.
Hermes
22/11/2016 - 11h22
Esse é de fato um grande Jurista. Os livros dele sao os melhores – senao o melhor – em Direito Constitucional que temos no Brasil. Um orgulho para o País. Grande professor.
José Luiz R. dos Santos
21/11/2016 - 11h05
O país quem tem um ministro do STF como esse, que faz política partidária, não pode dizer que tem um Supremo Tribunal Federal o que tem é um partido político travestido de Judiciário.
João Bosco
21/11/2016 - 10h49
Eles se merecem.
Esmeraldo Cabreira
21/11/2016 - 09h47
STF COVARDE, FASCISTA, CANALHA, CORRUPTO E GOLPISTA!
NÃO NECESSARIAMENTE NESTA ORDEM!
Esmeraldo Cabreira Mestre e Doutor UFRGS.
Jorge Leite
21/11/2016 - 09h46
Ovacionado?
Deveria ter é levado ovos na cara!
Pilih
20/11/2016 - 22h47
asqueroso
Calebe
20/11/2016 - 22h38
É por essas e outras que o país está do jeito que está. É os malucos dizem: as instituições estão funcionando plenamente. Eu diria PORCAMENTE.
Antonio Passos
20/11/2016 - 22h22
Só um país psicodélico pode ter no supremo brigas, acusações, baixaria, e um juiz acusado por um de seus colegas, de possuir CAPANGAS. Isso pra não falar em escolinha e outras coisas. GM tá certo, só num país psicodélico mesmo.
Claudio Bastos
20/11/2016 - 21h02
“O ministro também defendeu a atuação do TCU (Tribunal de Contas da União) no caso –a corte reprovou as contas de 2014 de Dilma, reforçando a tese de que a então presidente deveria ser retirada do cargo por descumprir a lei de responsabilidade.”.
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Só para o devido esclarecimento, o TCU não é uma corte de justiça, é um órgão consultivo anexo ao Legislativo. Não tem poder de declarar senteça.
Torres
20/11/2016 - 20h46
MBL e Mendes.
Tucanos.
Mas suas falas são pertinentes.
Concordo com limite de gastos públicos e com a diminuição da dívida pública.
Paulo Guedes
21/11/2016 - 08h37
Melhor seria lutar por uma auditoria da dívida pública.
Torres
21/11/2016 - 09h00
Uma nova bandeira…
Esquecida pela esquerda nos governos do PT.
Roberto José
21/11/2016 - 11h04
“Em decisão da procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, publicada no Diário Oficial em 11 de novembro, auxílio auxílio-creche passa a ser para dependentes de até 24 anos. O benefício valia para os dependentes de procuradores que tivessem entre 6 meses e 6 anos de idade” Isso é que é reduzir custos, O povo brasileiro é patético fala mau da merreca do bolsa família e nem sabe o que acontece no país aí vem uns imbecís desse MBL querer posar de moralista.
Carlos Oliveira
21/11/2016 - 17h27
Esquecido desde 1500. Ou auditoria só deveria ser prática de um governo de esquerda?
Torres
21/11/2016 - 19h38
Pode ser feita por qualquer um.
Mas é a esquerda que vem chamando a atenção para isso.
Porque não fez nada nos governos do PT?
Maria Thereza G. de Freitas
20/11/2016 - 19h02
diz-me quem te ovaciona que te direi quem és. Se alguém tinha dúvidas sobre o que é esse ministro, espero que tenham acabado agora.
Albert Fanon
20/11/2016 - 14h44
Ele foi para o lugar certo… ambos – o esgoto e a cloaca – se merecem..
Geraldoribeiro Magela
21/11/2016 - 12h11
PERFEITO ESTE CLAMOR, DA VERGONHA ALHEIA A ANSIA DE VOMITO.