Votos brancos, nulos ou a política do cínico e do otário
Cínicos são os que acionam a armadilha da não política, otários são os que caem no elogio da vida sem política
por Marcia Tiburi, da Revista Cult
Como professora de filosofia eu me preocupo com o quê as pessoas pensam e falam, com o modo como as pessoas pensam e falam, e também com os resultados práticos desses atos.
Nessa linha, eu gostaria de fazer um comentário sobre um curioso fenômeno da cultura contemporânea. Verificamos que vários políticos discursaram dizendo que não eram políticos e isso foi estranhamente bem recebido pelo público, tanto que alguns até se elegeram no primeiro turno com esse tipo de conversa, que já virou moda entre os que pensam que não fazem política apenas porque falam que não fazem… Então, vamos analisar um pouco o que se passa.
Em primeiro lugar, é bem estranho que alguém fale que não é político justamente durante uma campanha política. Afinal, aquele que está fazendo campanha política está participando de um ato justamente político. Uma campanha não é um ato qualquer, ela é política, extremamente política. Podemos discutir o que é e o que não é política, mas ninguém vai negar que uma campanha em que se disputa um argo político é uma campanha política. Além disso, se alguém está fazendo campanha é porque se candidatou. É impossível evitar que a candidatura seja um ato político. Além disso, se alguém se candidatou é porque está necessariamente filiado a um partido. É óbvio que um partido também é algo político…
Bom, que diabo será que esse indivíduo pensa que está fazendo ao fazer tudo isso e dizer que apesar disso tudo que ele está evidentemente fazendo, ele não é político?
Podemos dizer que uma pessoa que age dessa maneira está mentindo. Mas não é bem isso. Conseguimos perceber que há algo de errado nisso, mas tudo fica muito nebuloso. Não é bem uma mentira e se olhamos com mais cuidado, podemos até dizer que há algo mais interessante acontecendo. Podemos dizer que, na verdade, essa pessoa que diz que não faz política no meio de uma candidatura e de uma campanha políticas, está caindo em uma contradição.
No campo da filosofia que se ocupa em entender os jogos da linguagem, o jeito como falamos e os interesses em jogo, podemos dizer que essa pessoa que fala que não é política enquanto age politicamente está caindo em um tipo de contradição. Chamamos de contradição performativa ou pragmática aquela na qual a pessoa que se pronuncia desdiz ou anula o que fala no ato mesmo de falar. Problema é que nem todo mundo está ligado e percebe esse tipo de coisa.
Mas quem percebe pode sempre se perguntar: por que motivo ou com que objetivo uma pessoa faria uma coisa dessas? O que será que aquele que se contradiz ganha com isso? Ser pego em uma contradição é, para muitos, algo vergonhoso. Mas os que se pronunciam assim em termos de política, não devem sentir vergonha. Não é possível, por outro lado pensam aqueles que percebem, que a pessoa cometa uma contradição dessas apenas porque não raciocinou bem. O que será que está acontecendo, então? Será que esses políticos são burros? Podemos nos perguntar sem medo de sermos ingênuos. Se for burrice, ela não é sem função. Não é uma pura e honesta burrice que seria também perdoável. É bem mais possível que haja alguma vantagem em agir assim…
Portanto, podemos considerar que o sujeito envolvido em atos e ações no amplo campo da política – esse que diz que não é político – não esteja apenas mentindo, e, no fundo, também não esteja apenas se contradizendo. Talvez ele esteja ganhando alguma coisa. No caso, mesmo sem prestar atenção, perceberemos que ele ganha votos. Imaginem aquele sujeito, o prefeito da sua cidade que já se elegeu no primeiro turno ou que se elegerá no segundo, com esse discurso contraditório. Ele usa esse tipo de discurso como uma máscara que cai muito bem na época em que as pessoas tem raiva de política sem perceberem que a própria raiva da política é política. Parece que o candidato em questão fala uma verdade. E o mais estranho é que ele não chega a mentir com força, e nem simplesmente se contradiz com força. E é isso que nos deixa confusos.
No entanto, se ele declarasse com todas as letras seu “lugar de fala”, se ele fosse pego por alguém no seu ato, então, ele explodiria com um homem bomba diante dos olhos de quem os observa. Mas o fato é que o que ele faz impede que seja pego.
Como argumento em favor do cidadão que se pronuncia em sua campanha política como um não político, podemos aceitar que, de fato, as pessoas são outras coisas enquanto são também políticas. Mas não podemos aceitar o fato de que por sermos outras coisas, por termos outras profissões, não sejam por isso também políticos. Tem aquele candidato que é, na verdade, um pastor, um ruralista, um empresário. Se quisermos dizer oportunista e mistificadores também podemos. Mas isso não vem ao caso agora. Para muita gente, “política” em um sentido lato ou estrito, é apenas degrau para alçar postos e cargos para defender interesses seus e de sua classe. Uma pena que os cidadãos esqueçam da importância da política como construção da esfera pública e a deixem nas mãos de quem a usa com fins privados e, nessa linha, contra a ética na política.
Ao efeito de cometer uma contradição e usá-la a seu próprio favor, podemos dar o nome de cinismo. Ora, o cinismo é uma postura, a de quem é completamente verdadeiro. Essa seria uma definição antiga. Até filosófica se lembrarmos dos sábios antigos que praticavam a “parresia”, o ato de falar o que se pensa, doa a quem doer. No entanto, o verdadeiro também é um valor e, como tal, se transforma historicamente.
Vivemos em uma época em que a verdade já não é um valor. O cinismo, portanto, também mudou. Ele é hoje a postura verdadeira sendo que a verdade não tem valor. O verdadeiro sem valor de verdade. Por isso, não se trata de uma simples contradição quando vemos alguém falando tranquilamente uma mentira como se fosse verdade e como se não tivesse mal algum nisso. E é por isso que ficamos confusos e até inertes diante de um cínico. Ele está falando a verdade e mentindo ao mesmo tempo e não está falando a verdade e nem mentindo. O que ele está fazendo então?
Ele está não apenas enganando. Ele está transformando o outro em um otário. Criando a teia de renda negra na qual vai devorar a sua presa.
Os espertos surgem e passam a usar o cinismo como tática de enganação. É a melhor de todas. Ato de linguagem, verbal e performativo, o cinismo é uma postura e o cínico ocupa um lugar especial nela. A verdade está escancarada por ele, mas não será fácil acreditar nela porque o cínico agirá para que não se possa fazer nada contra o que está à mostra. E isso só é possível considerando que acreditar ou não na verdade já não importa.
A dialética do cínico e do otário
Se vocês lembrarem do que em um filósofo como Hegel se chamava de “dialética do senhor e do escravo” teremos uma nova luz sobre a questão. Naquela versão, o poder e a liberdade estavam em jogo na luta entre as partes, a disputa entre quem manda e quem obedece era a luta do desejo que emanciparia o mais forte.
Agora temos a dialética entre o cínico e o otário. Pensem numa relação inevitável depois que a política sofreu um intenso esvaziamento. A qualidade da relação política é que se modificou. Agora o senhor é o cínico e o escravo é o otário. Já não há mais luta pelo poder ou pela liberdade porque o otário, menos do que o escravo, não tem a menor chance. Chance é consciência. Mas ela foi aniquilada. Envenenado por doses altíssimas de programas televisivos, dopado pelos religiosos neoliberais, o otário não é capaz de virar o jogo porque não tem consciência do que fazem com ele. A consciência é só o que liberta do cínico e, no entanto, ela está indisponível. Seria uma espécie de antídoto, mas está em falta no mercado.
Como é possível chegar a isso? Podemos falar de “razão cínica”, mas na prática concreta, o fato é que qualquer pessoa fica sem parâmetro diante de um cínico. Ele acaba com o seu adversário ao colocá-lo na posição de otário. E para colocá-lo lá, basta vestir a máscara do cínico. É automático, pois as pessoas confiam na verdade, ainda que ela não tenha mais valor.
Como o cínico consegue essa façanha de colocar os outros todos nessa posição?
Ajudando a formar otários, preparando o terreno. Todo autoritarismo é solo fértil. Em adubando com indústria cultural e religião do mercado, o fruto é conhecido…
Quem são os otários de nossa época? Há otários em todas as esferas, em todas as profissões e instituições. O otário se forma com uma mídia e uma religião cínicas e manipuladoras, é preparado para acreditar em tudo o que lhe oferecem dentro de um programa de rejeição ao diferente (entendido genericamente como algo estético, ético, cognitivo e político). Ele não se pergunta jamais, porque a dúvida, não sendo útil, não é oferecida pelo sistema cínico como ração.
Cínicos são os que acionam a armadilha da não política, otários são os que caem no elogio da vida sem política. Os otários satisfazem os cínicos. Dialeticamente falando, podem até se tornar cínicos em algum momento. Vai depender do poder que conquistam ou ganham de modo oportunista. O discurso de que a política acabou, de que os políticos são todos corruptos, é o discurso que o otário ganha de presente do cínico. É como se o cínico avisasse que o poder tem dono e que esse dono não é o povo para quem ele fala. Se o povo cai deixa de ser povo e se torna otário.
Todos fazem o que podemos chamar de “política dos sem política”, uns com poder, os cínicos; outros sem poder, os otários. Na posição de pobres coitados políticos (como analfabetos que fingissem saber escrever), negam o que fazem.
O circulo cínico do poder é sustentado por todos os que caem em ideologias espontâneas: pobres neoliberais, por exemplo. Há muitos, mas fiquemos com esse exemplo para a reflexão do momento e exercitemos nossa imaginação para pensar nos demais.
Os nulos, os brancos
Aproveitemos para nos colocar a questão: o mais novo otário do círculo cínico no qual estamos todos envolvidos não seria, nesse momento, aquele que vota nulo ou branco?
Não seria aquele que pensa que lava as mãos, quando na verdade, foi levado a pensar assim? Não percebe ele que tanto quanto os demais acabará por pagar a conta, querendo ou não, terá que responsabilizar-se pela sociedade onde vive. Quem vota nulo e branco pensa que lava as mãos, pensa que é melhor do que quem vota útil, ou quem vota em candidatos mentirosos ou autocontraditórios. Mas infelizmente não faz nada diferente. Comprou o discurso de que a política não vale a pena e pensa que não tem nada a ver com ela.
Ora, todos os nossos atos humanos, só são humanos porque são políticos. Fazemos política consciente ou inconscientemente, o tempo todo, por ação ou omissão. Mais ainda, é claro, quando participamos ativamente das instituições e organizações políticas. Quando pensamos que fazemos algo melhor ao tentar negar a política votando nulo ou em branco, apenas mostramos que esvaziamos a política deixando-a na mão dos poderosos cínicos que se comprazem com esse gesto tonto. Mas não fizemos isso por vontade própria. Fizemos isso movidos por ideias bem empacotadas por quem sabe o poder delas e a todo custo quer evitar a análise e a crítica que poderiam mudar o estado de coisas.
Quem ainda não sabe que a política só vai mudar quando as pessoas começarem a pensar de verdade?
Enquanto isso, uns cospem e outros engolem, com o perdão do apelo ao nojo.
Cláudio José
18/11/2020 - 14h12
Pequeno dicionário Aurélio da politica (vai ser uma lista curta mas para todo bom entendedor meia palavra basta)
partido = quebrado
democracia = DEMOcracia = casa do capeta
sessão ordinária, Despacho = trabalho de macumba
anal da democracia = isso mesmo que você está pensando
imposto = do verbo impor
…………..
O população acredita que escolhe o seu candidaato, mas, somente escolhe aqueles que previamente são escolhido por eles, são todos cartas marcadas.
Nesse sistema DEMOcratico, cuja sua constituição que de bonito só tem o nome e só existe no papel, só serve para dar poder a meia dúzia de chupins e vampiros do sangue da população…
Eu não sigo partido nenhum, seja A, B, ou C, não pertenço a nenhum clube da luluzinha e quem pertence a um desses, ou está sendo enganado ou levando vantagens ou é crente mesmo, e infelizmente só tem uma utilidade na Democracia como massa de manobra, isso mesmo massa de manobra, por isso que nada muda de quatro em quatros anos.
Politicos, partidos, não precisam de defesa se valessem alguma coisa, e sim a população, e o que menos importa para politicos e partidos são a população.
Quem é o chefe de quem, são eles que são chefes da população ou população que são chefes deles?
Eles não são eleitos para representar a população?
Então porque fazem tudo por livre iniciativa deles, sem levar em conta o desejo e a demanda da população?
Se não representam estão ocupando espaço, e alguma coisa não teria que ser feito pela população?
Vou dar uma ideia, porque todo mundo quer mudanças mas não sabe como fazer e fica se lamentando em mãos desses ditos democraticos, nazistas, imperialistas, socialiastas, comunistas, golpistas……….. pro resto da vida
Bem a ideia é bem simples e eficaz, reunir pais, filhos, professores, alunos, engenheiros, medicos,etc, para discutir o que precisa e o que não precisa ser feito em cada area importante da sociedade, ver onde precisa colocar dinheiro e onde não precisa colocar
Afinal somos nós que sabemos aonde o calo aperta, e não eles, porque eles só querem dinheiro fácil e poder, .
E aquilo que for importante na discução, colocar toda população Brasileira para decidir atravé de votação, dada assunto importante, isso mesmo nada que não seja da vontade da maioria da População seja feito ou aceito.
Outra coisa pra que o Brasil que ser o maior exportador do mundo, se pra isso faz com que sua população pague o pato?
Tem graça o preço que está os alimentos, etc, para população, e eles tem maior cara de pau querer exportar tudo para fora, globalização é a maior furada que existe e todo mundo que entra se dana, nada de bom vem com globalização, e se os brasileiros não abrirem os olhos, logo seremos nós os extrageiros do nosso país, porque tudo está sendo quebrado na américa latina e sendo vendido a preço de banana.
Não estou fazendo apologia contra pessoas de outros paises, afinal de contas todos paises são missegenados, não existe essa palhaçada de sangue puro, ou raça pura mais não, o planta inteiro é a nossa casa.
O que falta a população mundial é consiência, se o mundo está tão dificil pra que ter mais de dois filhos por casal?
Pra passar fome, para viriar mendigo, ficar na mãos de traficantes, não ter trabalho, ficar vendendo balas nas ruas…etc?
As igrejas são as maiores culpados, desse inferno que estamos passando, “crescei e multplicai-vos” para outros tomarem conta, e não use camisinha, quem ganha com isso é apenas o Estado, Religiões, mais impostos, mais poder, etc.
Filhos tem de ser planejados, com cuidado, não pode ser qualquer jeito, acha paciência, namore 2 anos para conhecer a pessoa primeiro e casa somente depois de ter certeza e tenha uma só familia, hoje a pessoa sai com um sai com outro, nossa senhora
e pare de ficar achando que novelas da globo é modelo de alguma coisa, ali ficção ..
E no final quem vai pagar é pessoa, sua familia, etc.
A população está sem empregos, mas é fácil resolver isso também, acabe com as maquinas, isso mesmo, uma só máquina tira o empregos de quantas pessoas?
Imagina isso numa grande plantação, numa grande industria
Ficar só remendando as coisas nunca funcionou, ou faz direito ou nem começem, se não essa novela nunca vai ter fim
Vamos falar um pouco de pandemia
quem são os médicos?
Se a pessoa não é medico, quimico, ciêntista, ou pesquizador, não pode dar palpite sobre o assunto, filósofos, imprenssa, politicos, ministros, padres, etc, tem cada um ficar cada um no seu quadrado, e parar de criar o Caos, por causa deles, que essa dita pandemia não vai acabar nunca. vai ser a primeira onda, segunda onda, terceira onda, quarta onda,……………………
No dia que esse pessoal fechar o bico e parar de papagaiar, acaba essa pandemia na hora.
Toda vacina demora anos pra estar pronta, todo mundo sabe disso, só eles que não sabem?
A primeira coisa que precisa estar em pratos limpos é a segurança que essa vacina vai ter, hoje, amnhã ,daqui um mês, daqui 10 anos, etc, no organismo de quem tomar essa vacina.
E pelo que eu saiba não existe ninguém na face do planeta que conhece o dia do amanhã ou faça previsões dela, isso é coisa de adivinhos, e não de ciência.
Então falar que em nome da ciência é conversa fiada, isso é pseuda ciência aonde todos falam pelo cotovelos e onde uma mentira contada varias vezes vira uma verdade.
Se os defensores ainda acreditam na vacina sem nenhuma comprovação séria, então que sejam eles os primeiros a tomarem, eles estarão protegidos e assim não pegaram mais, mesma que a outra pessoa que não tomou esteja perto dela.
Não é verdade, agora se eles não acreditam nem na vacina que tomou, porque eles querem forçar a quem não tomou a tomar, gostam de ser e de fazerem os outros de ratos de laboratório?
O mais extranho de tudo que ainda não existe vacina nenhuma, como eles então podem ser tão irresponsáveis, bricando e politizando com vidas, e chamando a todos de gado, isso mesmo chamando de gado em busca de imunização de rebanho
Na minha vida sei eu, na sua você, e na dele ele.
Ninguém tem que se meter na vida de ninguém, ninguém nesse planeta tem esse poder todo, quer tomar vacina tome é o seu direito, não quer tomar não tome é o seu direito.
Eu não aceito brincarem com a minha vida e nem da minha familia.
Torres
31/10/2016 - 22h46
O povo cansou da politicagem.
Não existem mais pessoas confiáveis dentro da política.
Todos estão envolvidos.
O PT era o tal partido da ética, que aceitou roubar, deixou roubar, foi apenas mais um.
Agora demora pra recuperar a confiança.
Vai se passar uma geração.
A minha e as que vieram depois de mim perderam a fé na política é nos políticos.
Zeketi
01/11/2016 - 01h21
É exatamente dessa postura que o texto fala e você confirma totalmente o seu conteúdo. É o discurso da “política não vale a pena”. Um discurso que é político tb, que nega a política, mas que abre caminho pros cínicos que espertamente a negam tb.
Torres
01/11/2016 - 08h57
Sim, estou confirmando e tentando esclarecer o que houve.
Eu militei no Pc do B e para mim é política nunca mais.
O máximo que faço é comentar por aqui.
Participar e defender algum partido nunca mais.
Zeketi
01/11/2016 - 15h34
Te entendo, tenho vários amigos assim.
Mas, se não acreditarmos na boa política, continuaremos dominados pelos canalhas.
Torres
01/11/2016 - 16h32
Eu não creio mais na boa política.
Zenio Silva
02/11/2016 - 11h18
Resumes tudo a uma questão de ‘fé’?! Sugiro que leias, mas com atenção e sem dogmatismo, afinal não tratamos de religião, o texto da Márcia Tiburi, penso que não percebeste a distinção entre cínico e otário.
Torres
02/11/2016 - 14h44
Isso é segundo ela, o que ela acredita.
Eu penso que somos todos cinicos e otarios.
Sem exceção.
Zenio Silva
02/11/2016 - 16h09
Contínuas a colocar a questão sob ponto de vista dogmático, como uma questão de fé!
Mais uma vez, leia o texto, procure entender, saia desse brete da crença e desse maniqueísmo raso. Classificar as pessoas de cínicas e (sic!) otárias está mais para opinião do que para conhecimento. Este não comporta dogmatismo, muito pelo contrário…
Torres
02/11/2016 - 21h21
Foi o texto que classificou as pessoas.
Eu acredito vendo.
Salvas as exceções.
Zenio Silva
03/11/2016 - 01h32
Não foi uma classificação, ele identificou dois tipos específicos de comportamento ante a política, tipos esses que não são únicos, sem exceções como querias e, agora as considera! Digo mais uma vez, volte ao texto…
Temos um problema epistemológico nessa tua afirmação: ‘eu acredito vendo’! Nós conhecemos o que vemos, cremos no que não vemos, no que não capturamos pelos sentidos… Crença, fé é coisa de dogmático, o conhecimento é tudo menos dogma.
Torres
03/11/2016 - 02h57
Certo, man.
O que usei foi uma expressão e vc sabe muito bem o significado.
Além claro do exagero, típico em discursos não formais.
É apenas comunicação, sem ranço acadêmico.
Não me venha com epistemologia.
Sérgio Silveira
01/11/2016 - 01h33
Para voce quem já roubava está perdoado? Ah, entendi…
Mensalão: Dirceu, o mais notório petista condenado, o foi SEM PROVAS porque “a literatura jurídica me permite”… Resultado: INOCENTE condenado INJUSTAMENTE. Julgamento CRIMINOSO!!
Vasa-a jato e sua Porca-Tarefa: não conseguem encontrar UM ÚNICO ato ilícito de Lula (Cade as PROVAS??? “Convicção” não vale!) após 2 ANOS e 600 policiais ou funcionários em dedicação exclusiva! Mas querem porque querem prender Lula… Resultado: INOCENTE sendo CAÇADO!! Perseguição CRIMINOSA
Midia, parceira de crimes, massacra diariamente os “crimes” do PT e ESCONDE DESCARADAMENTE de seus comparsas há DËCADAS (desde fhc) Resultado: INOCENTES sofrendo LINCHAMENTO MORAL e notórios e contumazes CRIMINOSOS AMIGOS podendo passear sem serem importunados pela pf de moro por décadas até os CRIMES prescreverem…
Cunha: criminoso declarado e com PROVAS colhidas pela SUIÇA (moro e sua Porca-Tarefa NADA fizeram) só foi preso, após o deixarem convenientemente cometer todos os crimes legislativos, porque se sentiu desafiado por Lula em seu artigo na folha “Porque querem me condenar”. Deu um tiro no pé. Agora a porteira do inferno foi aberta e ninguém dos golpistas se salvará! moro incluso… Cunha só foi preso graças à Lula.
Torres
01/11/2016 - 08h54
Eu nunca apoiei bandidos, e não seria agora apenas pq são da esquerda.
Nenhum se salva.
Não existe virgem na zona.
Todas as roubalheiras são acordadas.
antonio
01/11/2016 - 04h35
Entre o otário e o cínico esse seu comentário comprova, de acordo com o artigo, que você se orgulha de ser otário.
Torres
01/11/2016 - 08h51
Antonio, provocação boba atinge apenas retardados.
antonio
01/11/2016 - 09h26
Eita. A carapuça caiu…
Torres
01/11/2016 - 09h30
Caiu.
Marcvs Antonivs
31/10/2016 - 20h30
Podemos questionar o que é o voto nesse país, porque, sinceramente, esse muro está corretíssimo. Votar pra que? Pra grafarem meu voto? Ah vão pra puta que pariu. Se querem ditadura que a implantem porque, pelo que to vendo, tá tão fácil como em 1937 ou como em 1964. Aliás, acho até que tá mais fácil que nas duas anteriores.