por Paulo Roberto Pires, em seu Facebook
Nas eleições do Rio, os isentões ganharam nova plumagem.
Votam branco e nulo porque “não compactuam” com nenhum dos dois candidatos: acham-se nobres pelo óbvio, recusar o bispo canalha, e especialmente perspicazes por rejeitarem a esquerda. Preferem, por isso, ajudar a eleger indiretamente o facínora reacionário, pois prezam mais seu ego e sua suposta elevada consciência política do que a cidade em que vivem.
Pior do que a montante reacionária explícita, que não tem salvação, é a multiplicação dos isentões, animais que se acreditam raros mas formam um nefasto rebanho, tão dócil quanto o conduzido pelos pregadores charlatães como Crivella.