Vão responsabilizar o agressor de Lindbergh, que presta serviços ao MPF? Veja o “valentão” que dá tiros para o ar
Agressor do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi preso em 2015 por disparar arma em centro gastronômico na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro (Foto: TV Globo/ Reprodução)
por Fernando Brito, no Tijolaço
A jornalista Laura Capriglione, cara amiga dos Jornalistas Livres, identificou o agressor do senador Lindberh Farias e de sua mulher, na saída de um restaurante na Zona Sul do Rio, na noite de sexta-feira: é Claudio Roberto Baldaque Guimarães, já envolvido em atos violentos e confusões com arma de fogo.
O Tijolaço foi atrás e descobriu que Baldaque não é apenas um arruaceiro a mais, como poderia parecer.
É um empresário de segurança e de “despachos aduaneiros”, além de vender serviços terceirizados.
Entre seus clientes como “segurança” está… o Ministério Público Federal, aqui do Rio, como mostrou ontem à noite o Viomundo. Pelo menos é o que consta da página da empresa, corroborado por um contrato anual de R$ 1,5 milhão, referente ao ano passado.
Baldaque – aliás, toda a família – está metido com segurança privada e, portanto, sujeito à fiscalização da Polícia Federal. Não é figura desconhecida no meio, até porque é integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Segurança do Rio de Janeiro.
Tem, portanto, a condição de “comandante” de centenas de homens armados.
Não é coisa que possa ser desconsiderada diante do histórico de um homem que exibe-se embriagado e faz disparos de arma de fogo na frente de restaurantes.
Veja o vídeo do episódio, em 2015.
A Polícia está desafiada a ir atrás dele.
E o Senado a exigir da Polícia Federal explicações sobre as condições de alguém assim dirigir uma empresa de homens armados.
Se o dono faz este tipo de coisa, o que fariam seus subordinados?