Por Ricardo Azambuja, colaborador do Cafezinho
A última pesquisa eleitoral realizada pelo Ibope para a eleição de prefeitos das capitais brasileiras em 2016 diz muito sobre o momento que vivemos. Fora do contexto sócio político dos últimos meses, parece estar tudo como manda a democracia: uma eleição baseada no voto da maioria, dentro das normas constitucionais que regem o processo.
Porém, há uma camada grossa de verniz que esconde a realidade dos fatos. Um grande complô avariou recentemente os alicerces desta mesma democracia, de forma grave e intencional, destituindo do poder uma presidenta eleita por 54,5 milhões de votos e comprovadamente inocente dos crimes de responsabilidade a ela atribuídos. Esse grupo golpista foi além, com a ajuda dos meios de comunicação e judiciário, escancarou uma campanha contínua de desprestígio e culpabilidade do Partido dos Trabalhadores, o maior partido de esquerda no Brasil.
A intenção foi clara, tirar do poder uma esquerda boa de voto e que vinha crescendo nas urnas, utilizando o combate a corrupção de forma seletiva e unilateral, mas eficiente para angariar apoio de uma classe média embriagada por um moralismo hipócrita e seletivo. Ou seja, contra a ‘corrupção dos outros’. Para piorar, o grupo tem em suas fileiras vários integrantes envolvidos em diversos crimes e já demonstra seu propósito de desacelerar as investigações da Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras, empreiteiras e políticos, antes que alcance seus aliados golpistas.
O resultado da última pesquisa do Ibope (no final da matéria) indica que o golpe foi bem sucedido, apresentando um declínio na possibilidade do PT de conquistar prefeituras importantes e um avanço das forças conservadoras. Mostra também um crescimento da extrema direita e de pequenos partidos de esquerda. A análise dos votos nulos e brancos após as eleições dará um panorama completo do momento político atual.
Lavagem cerebral
Quando a mente não consegue acompanhar ideias avançadas, ela tende a se acomodar a ideais ultrapassados. Essa dificuldade de se atualizar, de ser “uma metamorfose ambulante”, como cantava Raul Seixas, reflete uma ausência de capacidade crítica, uma acomodação do pensar. Também pudera, sem Educação de qualidade, escravo de uma mídia maniqueísta e envolto num ambiente de apartheid social, o povo se vê sem forças para exigir mudanças.
Neste contexto, temos uma realidade brasileira forjada pelos interesses de meia dúzia de proprietários de grandes redes de comunicação, por onde circulam informações mastigadas, digeridas por bocas que não questionam origem e conteúdo. Na verdade, somos regidos por antenas desde o surgimento do primeiro plim plim. Aprendemos a saborear um verdadeiro banquete de entretenimento tendencioso, muito pouco verídico, mas efetivo em estabelecer opiniões e gostos de consumo. Nem George Orwell imaginaria tanto poder.
O antídoto veio com a popularização da internet e a possibilidade de acesso a novos meios de informações. Mas o estrago feito aos mais frágeis à exposição de meio século de doutrinação midiota foi tão eficiente quanto a propaganda nazista de Joseph Goebbels. As redes sociais evidenciam o quanto de alienação foi imposto, mas também mostram reações contra o domínio da informação pré concebida. A luta verdadeira acontece nos blogs, com análises menos superficiais e mais críticas.
E a História?
Imagine ser acordado amanhã pela História? Sem o calor do momento, a certeza esmorece perante os fatos. Aconteceu o mesmo com ex-nazistas arrependidos, com as “bravuras” farroupilhas do general Davi Canabarro, até a História contar sua traição em conluio com o imperialista Barão de Caxias, que resultou na emboscada dos lanceiros negros, os melhores guerreiros entre todos os farroupilhas, assassinados covardemente por serem negros. Enfim, existem vários exemplos de deturpação histórica, principalmente quando o acesso às informações era mais limitado. Agora é diferente, está tudo registrado digitalmente. Temos redes sociais e blogs para evidenciar os fatos. A História tem mais recursos para legitimar ou condenar atos passados. Somos personagens ativos e passivos deste momento controverso da História do Brasil e seremos julgados por nossos filhos, netos e seus descendentes.
Pesquisa Ibope para prefeitos das capitais
O primeiro turno das eleições municipais de 2016, que elegerão em todo o país prefeitos e vereadores, será realizado em 2 de outubro, primeiro domingo do mês. O segundo turno (somente nas cidades com mais de 200 mil eleitores) está marcado para 30 de outubro, último domingo do mês.
SUDESTE
Rio de Janeiro
(26/09)
Marcelo Crivella (PRB) – 35%
Pedro Paulo (PMDB) – 11%
Marcelo Freixo (PSOL) – 9%
Indio da Costa (PSD) – 8%
Jandira Feghali (PCdoB) – 6%
Flávio Bolsonaro (PSC) – 6%
São Paulo
(26/09)
João Doria (PSDB) – 28%
Celso Russomanno (PRB) – 24%
Marta (PMDB) – 15%
Fernando Haddad (PT) – 12%
Luiza Erundina (PSOL) – 4%
Belo Horizonte
(26/09)
João Leite (PSDB) – 33%
Alexandre Kalil (PHS) – 25%
Reginaldo Lopes (PT) – 4%
Eros Biondini (PROS) – 4%
Vitória
(17/09)
Amaro Neto (SD) – 34%
Luciano Rezende (PPS) – 31%
SUL
Porto Alegre
(23/09)
Sebastião Melo (PMDB) – 29%
Raul Pont (PT) – 17%
Nelson Marchezan Júnior (PSDB) – 17%
Luciana Genro (PSOL) – 12%
Curitiba
(19/09)
Rafael Greca (PMN) – 45%
Gustavo Fruet (PDT) – 16%
Requião Filho (PMDB) – 8%
Florianópolis
(16/09)
Gean Loureiro (PMDB) – 35%
Angela Amin (PP) – 27%
CENTRO-OESTE
Goiânia
(16/09)
Iris Rezende (PMDB) – 36%
Vanderlan (PSB) – 27%
Campo Grande
(16/09)
Marquinhos Trad (PSD) – 41%
Rose Modesto (PSDB) – 22%
Cuiabá
(16/09)
Procurador Mauro (PSOL) – 30%
Emanuel Pinheiro (PMDB) – 27%
NORDESTE
Recife
(26/09)
Geraldo Julio (PSB) – 39%
João Paulo (PT) – 29%
Daniel Coelho (PSDB) – 15%
Salvador
(19/09)
ACM Neto (DEM) – 69%
Alice Portugal (PCdoB) – 12%
Fortaleza
(14/09)
Roberto Cláudio (PDT) – 34%
Capitão Wagner (PR) – 28%
Aracajú
(15/09)
Edvaldo Nogueira (PCdoB) – 36%
Valadares Filho – 26%
Maceió
(14/09)
Rui Palmeira (PSDB) – 35%
Cícero Almeida (PMDB) – 28%
João Pessoa
(14/09)
Luciano Cartaxo (PSD) – 53%
Cida Ramos (PSB) – 29%
Natal
(12/09)
Carlos Eduardo (PDT) – 53%
Kelps Lima (SD) – 8%
Teresina
(12/09)
Firmino Filho (PSDB) – 48%
Dr Pessoa (PSD) – 31%
São Luis
(14/09)
Edvaldo H Jr (PDT) – 37%
Wellington do Curso (PP) – 31%
NORTE
Belém
(10/09)
Edmilson (PSOL) – 36%
Éder Mauro (PSD) – 24%
Manaus
(16/09)
Artur Neto (PSDB) – 42%
Marcelo Ramos (PR) – 20%
Rio Branco
(16/09)
Marcus Alexandre (PT) – 62%
Eliane Sinhasique (PMDB) – 27%
Palmas
(15/09)
Carlos Amastha (PSB) – 41%
Raul Filho (PR) – 21%
Macapá
(16/09)
Clécio Luis (Rede) – 27%
Aline Gurgel (PRB) – 18%
Porto Velho
(16/09)
Léo Moraes (PTB) – 21%
Dr Mauro Nazif (PSB) – 21%
Boa Vista
(16/09)
Teresa Surita (PMDB) – 74%
Sandro Baré (PP) – 6%
Marcelo Gaúcho
28/09/2016 - 15h56
Aviso aos Portoalegrenses: votar em Melo ou Marchezan é o mesmo que votar no Sartori.
Virgens Kamikazes
28/09/2016 - 14h45
Embora não ser ético, nem prestativo, postar esse tipo de coisa a tão poucos dias do 1º turno (porque desmoraliza a nossa tropa, que está suando sangue para conquistar voto a voto nas ruas, lutando bravamente até o fim), eu sinto dizer que a história dirá que as eleições municipais de 2016 marcarão a ratificação do golpe iniciado em 2014 e desferido em agosto de 2016 (de facto em 17 de abril de 2016), a dizimação da esquerda que nascera na década de 1980 e o encerramento de um ciclo que se iniciou com a morte do Partidão e culminou com o surgimento e ascensão do PT. Também dirá que ela marcou o fim da Nova República (1985-2016), e o início de uma outra coisa (que não sabemos ainda o que é).
guilhermenagano .
28/09/2016 - 14h37
O interessante é q assim q a Jandira Feghali começou a apresentar a Dilma na campanha dela os números do IBOPE cairam!
Edson do Nordeste
28/09/2016 - 11h04
SÓ DISCORDO DE UMA COISA; A LAVA A JATO NÃO SERÁ ENTEROMPIDA PELOS CORRUPTOS AMIGOS, POIS A LAVA A JATO FOI CRIADA PARA DERRUBAR UM GORVERNO PROGRESSISTA DO PT, MAIOR PARTIDO DE ESQUERDA DAS AMÉRICAS, E DESTRUIR A IMAGEM DO LULA, DESMONTAR AS ESTATAIS E DEPOIS VENDER TUDO BARATINHO PARA OS IMPERIALISTAS, BOTAR NO PODER UM GOVERNO NEOLIBERAL.
A LAVA A JATO É UMA GRANDE FARSA!
ASSIM COMO AS ELEIÇÕES DE 2016!
O ELEITOR, CIDADÃO É UM CONTROLADO PELO PIG!
NO BRASIL SÓ CABE UM, OU O BRASIL OU O PIG!
José Ruiz
28/09/2016 - 11h03
a sustentação da matéria é um monte de pesquisas fraudadas? A realidade me parece luta em pleno vapor, não “favas contadas”.. São Paulo de exemplo: eu DUVIDO, aposto uma caixa de cerveja, bico seco, que esse almofadinha do dória tenha sequer 10% dos votos.. oras, quantas vezes isso foi feito Brasil a fora.. e agora mais do que nunca.. estamos no meio da semana e já começaram a surgir os “ajustes”.. é óbvio que essas pesquisas “desancam” o trabalho e roubam votos.. mas não a ponto de eleger um sujeito como dória.. DUVIDO..
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 16h14
José, olha… eu ouvi hoje, e eu também duvido, por isso me surpreendi… cheguei ao trabalho hoje e disse… “Mew, esse ibote ta tirando, nunca que o Dória disparou assim…”, e eis que uma amiga responde. – Eu vou votar nele !! votar em quem?
Vai vendo né… o tristeza ^^
Regina Canto
28/09/2016 - 10h20
O lema do Brasil agora é : Vamos combater o único partido corrupto do país, mas deixem os nossos corruptos sossegados e vivendo em berço esplêndido ! É o Brasil da República das Bananas.
Raimundo Nonato de Castro
28/09/2016 - 09h08
Não entendo como o povo ainda voto em partido corrupto e golpista como o PMDB e PSDB. isso me leva a crê que este texto descrito nesta matéria é totalmente verdadeiro. “Quando a mente não consegue acompanhar ideias avançadas, ela tende a se acomodar a ideais ultrapassados.”
Paulo Zeka
28/09/2016 - 08h28
Pesquisas são tendenciosas tal qual a mídia hegemônica. Mas, infelizmente, constatamos que a lavagem cerebral está a todo vapor. A próxima etapa da falência definitiva da possibilidade de mentes pensantes e críticas será a retirada, do ENSINO, de matérias QUE POSSIBILITAM QUE UM INDIVÍDUO RACIOCINE E PERCEBA O QUE ACONTECE A SUA VOLTA. É aí meu amigo, mais papagaios retardados, esses dos mimimis e kkkkks, dominarão esse país arrendado.
Jar Borah
28/09/2016 - 05h54
Mi mi mi mi mi mi
crazy-fla
28/09/2016 - 04h48
Não tem como o país está nas mãos da elite satânica, agora eles podem fazer oq quiserem e não terá denuncia, investigação e nem prisão, e só virá coisas ruim para o povo, a fome vai voltar com força, precarização da educação e saúde, perda d direitos trabalhistas, entrega do pré sal, dificuldade para se aposentar, terceirização, opressão da PM em manifestantes, dizem q não tem dinheiro, mas estão tirando do pobre e dando para o rico, aumento para o judiciário, etcs, eo povão manipulado só vive olhando para o celular acreditando na mídia q está do lado da Elite satânica sem saber q dos demônios os petistas são os mais bonzinhos, ano q vem o povo vai ver oq é demônio d verdade!!!
Torres
28/09/2016 - 00h30
a história vai mostrar uma coisa muito simples.
a presidente de esquerda, eleita mentindo e fazendo maquiagens fiscais, quebrou o país gerando a maior depressão econômica jamais vista por aqui.
acabou caindo pq o povão foi pra rua e pediu, sendo atendido por um acordo político.
o vice, um bandido de um partido bandido, assumiu.
e o tal partido de esquerda, cheio de mutretas, acabou sendo culpado por mais males do que causou, por conta da incompentencia política e econômica do nome em que apostou para suceder o presidente de maior aprovação desde a instauração da república.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 08h59
Não acho que adiante muito lhe dizer, mas aqui vai: analise a evolução do PIB desde 2003 em diante e diga se o Brasil quebrou! Aqui lhe dou o link, pesquise no Google: https://www.google.com.br/search?q=PIB+brasil&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&ei=dLDrV534EsPM8AeQlYzACQ
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 09h37
Seria bom se adiantasse, mas esse cara vive com postagens iguais, sempre posta basicamente a mesma coisa, não importa se a matéria tem ou não relação com o PT, eu creio que seja alguma conta falsa, com postagens feitas por alguém que sabe que o argumento é raso
Torres
28/09/2016 - 10h19
não, Terceira Onda, minha conta não é falsa.
meus argumentos são esses.
sou apenas um amante da economia.
e desde o governo Lula, os economistas avisam que a política de aumento de gastos públicos iria quebrar o Brasil eventualmente.
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 12h26
Torres, desde qual dos governos Lula?
Torres
28/09/2016 - 12h28
desde o segundo governo de Lula, quando foi sendo substituída a política econômica, aumentando os gastos públicos muito acima do aumento da arrecadação.
e ainda estávamos bem…
mas as previsões foram certeiras.
naquele ritmo, o país iria quebrar inexoravelmente.
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 13h03
Não use termos como “inexoravelmente”, para economia Torres, eu não sei nem se vale a discussão contigo, mas vamos lá.
Você então acredita que o correto seria ? é romântico esse papo de “Economistas diziam”… economistas quais? de quais jornais? escorados em que? menos Torres, serve sei lá, talvez nas suas rodas de amigos
Torres
28/09/2016 - 13h07
o inexoravelmente significa que, mantida aquela política de gastos, o país quebraria sem sombra de dúvida.
estamos falando de especialistas de mercado, economistas de todos os lados.
na minha roda de amigos, a maioria é da esquerda, muitos petistas, pcdobistas e etc.
eles gostam de política, mas nunca estudaram economia.
daí, quando existe o confronto racional, acabam sem argumentos.
eu quero o melhor pro Brasil.
e o melhor é não destruirmos nossa economia.
Lula fez certo.
mas infelizmente se deixou levar pelo poder e trocou o certo pelo duvidoso.
guilhermenagano .
28/09/2016 - 14h41
Torres, eles já perderam! Não vale a pena dar chute em cachorro morto! E a derrota não é só no Brasil, outra vez esse modelo Socialista Latino Americano foi um fracasso! Deixa eles chorarem pq é o q sobrou…
João Batista Kreuch
29/09/2016 - 16h28
Quem perdeu o que, Guilherme? Você acha que estamos aqui querendo vencer uma discussão? estamos discutindo ideias, porque são as ideias que movem as ações e fazem a política. Quem perde se o Brasil não funciona somos todos. Ou vc acha que não afeta você? Em que mundo vc vive?
Pra alguns lesados o importante é o seu partido, o seu grupo, o seu time, sei lá mais o que… para outros se trata de algo muito importante, que decide o futuro, decide como será a vida daqui a 5, 10 ou 20 anos, que mundo terão as próximas gerações, o que sobrará de nossos recursos naturais…
guilhermenagano .
29/09/2016 - 21h04
An então a esquerda vai abandonar seu respectivos partidos para fazer o país funcionar? Papo p boi dormir…
João Batista Kreuch
29/09/2016 - 22h29
quem faz o país perder é a direita.. veja essa agenda atual!!! o golpista (que não merece ser nomeado) chegou detonando todas as garantias dos trabalhadores, botou o Serra pra detonar com as relações exteriores, o cara ignora a importancia dos BRICS, foge da AL e só pensa em Estados Unidos, estao dando a Petrobrás… contra tudo isso as esquerdas tem lutado, mas agora não sei o que vai sobrar. Ou vc acha que o Aecio, o Serra, o Temer, o Eduardo Cunha, o Alckmin, o FHC, essa turma toda está interessada no Brasil??
guilhermenagano .
30/09/2016 - 02h15
Detonando garantias q a maioria dos países em desenvolvimento (e muitos desenvolvidos) não dão! Quem deu a Petrobras foi a corrupção chefiada pelo PT, a grande maioria da população não engole mais esse papinho estão entregando a Petrobras! E depois do mensalão e petrolão eu garanto q eles tem o mesmo interesse do Lula e companhia! Boa noite!
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 15h59
Eu sei o que quer dizer “Inexorável” meu lindo, se você tem amigos “Pcdobistas” que não entende como funciona a economia, das duas uma, ou você apenas disse isso, para dar um ar de que seu ponto de vista já foi “testado” por contrapontos que você imagina, sejam os mesmos que os meus, ou você simplesmente rejeitou o ponto de vista deles com nada… como esta fazendo aqui.
Economia, meu lindo, não é uma ciência exata, depende de diversos fatores, não estamos falando e continha de casa, estamos falando de macroeconomia, por isso rejeito seu “Inexorável”, até pq à época a política econômica (de muito sucesso) dos dois governos Lula tinham base de estudo meu lindo, Thomas Piketty fez críticas naquela época sobre a política econômica tocada pelo partido dos trabalhadores, e nenhuma delas foi em direção ao grande aporte que o Governo Brasileiro dava na época, e digo mais, o próprio FMI não rejeita o método ! e claro, cabe debate, mas seu pensamento binário não se debate, suas postagem são sempre as mesmas
Torres
28/09/2016 - 16h15
eu sei sobre a política economica de Lula, que ia muito bem com Pallocci, por exemplo, Meirelles e etc.
o fato é que muitos analistas do mercado avisaram que a continuar o aumento dos gastos, o país iria quebrar.
apenas fatos.
trocaram o certo pelo duvidoso, em uma aposta arriscada.
quem perdeu dinheiro fomos nós, a população.
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 16h29
Torres, tenta ser mais inteligente vai, nenhuma postagem minha eu estou aqui citando personagens políticos de partido nenhum, estou falando de macroeconomia, o que quebrou o Brasil não foi o Pallocci e blá blá blá meu lindo, o Brasil nem quebrado está, o que é estar quebrado? se o Temer aumentou pra caralho os gastos, e eu só perdi poder de compra, por enquanto… e tenho certeza que vai piorar, e serei muito mais afetado, mas por enquanto, o que temos perdido é poder de compra. Isso com ainda mais aumento de gastos, a dívida pública esta aí, quando a gente não quiser pagar, a gente não paga… o que o Capital vai fazer? retirar o capital? sabe qual o problema Torres, você não sabe do que está falando… tudo cabe debate, obviamente que nada é exato nisso, há erros e há fatores diversos, desde a queda do valor do petróleo, puxado pra baixo pela Arábia Saudita, a queda de credibilidade devido o noticiário, a pressão externa do mercado financeiro pela troca do governo, a própria crise global, erros do Partido dos Trabalhadores em determinadas ações, algumas isenções que não beneficiaram o país, os políticos da oposição, a nossa própria mídia… é um conjunto Torres, a gente conversaria sobre vários pontos, mas você é “inexoravelmente” binário ahuahauhua
Torres
28/09/2016 - 16h34
Terceira Onda, nunca falei que o Pallocci quebrou o país, pelo contrário, ele construiu.
o Brasil está gastando mais do que arrecada, isso é estar quebrado.
e sim, se não pagar a dívida, não teremos crédito e sem crédito não conseguiremos manter os serviços públicos básicos.
todos os pontos que vc citou são variáveis que afetam o país.
mas nada disso retira o poder da caneta.
foi esse poder decisório que o PT usou, cometendo erros em cima de erros na questão macroeconomica que foderam as contas públicas.
eu não sei se Temer vai fazer o certo, pelo jeito não.
ele não diminuiu o gasto público.
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 16h47
Aí voltamos para o que eu perguntei lá em cima e você não respondeu.
Com o poder da caneta, o que aconselham os poderosos economistas?
Torres
28/09/2016 - 17h16
não tinha visto sua pergunta então.
agora?
ou antes?
antes, era controle de gastos público.
hoje depende.
existem saídas para a crise, mas todas dependem de reformas e de aumento de impostos.
daí temos opções.
tem gente que quer aumentar o deficit a todo custo.
esse é o maior erro.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h08
Então avisa para os seus colegas economistas que a visão deles não é a única válida. Politicamente existem escolhas que vão para o lado do desenvolvimento humano, cultural e social ou então vão para o lado da renda e do favorecimento de especuladores. Essa visão dos seus amigos entendidos é a de FHC, que nunca conseguiu – e nem quis – superar a dependência econômica do Brasil em relação ao FMI. Só faltava seus amigos que sonham com um Brasil de banqueiros virem dar lição de economia e política depois da transformação que o PT trouxe ao PIB nacional a partir de 2003! Va se catar, moleque!
Torres
28/09/2016 - 13h13
bem, os economistas estavam certos, o país quebrou.
a melhor visão é aquela que considera o mercado e tenta melhorar o lado social ao mesmo tempo em que desenvolve a economia.
FHC fez algumas coisas boas e outras bem ruins. assim como Lula.
Lula fez muita coisa boa, mas eleger Dilma foi o tiro no pé.
Dilma esqueceu da economia e acabou ferrando as contas públicas.
a transformação foi excelente, e eu aplaudo de pé, votei em Lula todas as vezes que pude.
mas perdemos a maior parte dessa transformação.
muita gente caiu de classe social, o desemprego explodiu, a renda caiu, o poder de consumo caiu…
retrocedemos por conta de irresponsabilidade.
a tal nova matriz econômica fodeu o Brasil.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h23
Bom, acho que agora acabou seu vocabulário! parece um “missionário” do liberalismo econômico soltando todas as pérolas desconectadas de uma só vez! O tipo coxinha desprovido de embasamento que se acha intelectual, algo como Rodrigo Constantino. É seu herói?
Torres
28/09/2016 - 13h27
não.
eu não sou um liberal mas sim um centrista.
eu creio que esquerda e direita, como conceitos e não governos, são complementares.
eu defendo políticas públicas dos dois espectros políticos.
mas nunca vou defender políticas arriscadas, em que a probabilidade de quebra da economia é altíssima.
o mercado precisa ser considerado, senão a economia quebra.
essa é uma realidade.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h49
Não se iluda, vc não é centrista, é direitista mesmo. Defende um empreendedorismo ideologicamente desencarnado da realidade social em que, no aperto, a fatura vai para o social, o primeiro e único corte recai imediatamente sobre o “social”, considerado o investimento “vilão” de um governo “irresponsável”! Transfira sua visão de empreendedorismo sossegado para a política federal e terá um país que quer ter retorno sem investir, prefere vender ativos como as empresas estatais na era FHC e, agora, o Pré-sal, por exemplo. Essa visão se satisfaz com o lucro dos acionistas, e não se preocupa em investir em educação, criar universidades, abrir cursos, favorecer com subsídios para que os jovens mais pobres possam estudar também, considerando que quanto mais gente estudar é melhor para o país.. e investindo na indústria nacional, naval e de infraestrutura… esse empreendedorismo de retorno fácil é o mesmo do João Dória, cuja fortuna vem de tretas entre interesseiros da iniciativa privada com interesseiros da política, e que nunca produziram nada. Acorda, rapaz, não existe crescimento sustentável em economia nenhuma que não passe pelo investimento no social e na educação. Você está culpando Lula e Dilma por terem investido exatamente naquilo que fez a diferença para termos tido, nessa década, um pouco de crescimento! Toda a política e a economia de antes, se eram tão boas, porque não fizeram o país crescer? E vc ainda vem dizer que o PIB não tem nada a ver com isso?
Torres
28/09/2016 - 13h53
João, eu gostaria que o Brasil pudesse investir em tudo que é área social.
mas somente se o governo tiver de onde tirar esses recursos.
aumentar a dívida pública acaba quebrando o país.
o país cresceu, mas agora amargamos a pior crise economica de toda a história.
ganhamos uns anos de crescimento e agora perdemos mais uma década.
sempre por culpa de políticas populistas, que exageram os gastos, deixando a conta para o futuro.
é justamente o crescimento sustentável que quero.
não precisamos nos descuidar do social, mas temos que fazer isso com responsabilidade.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 15h27
Sim, entendi: SE sobrar alguma coisa, depois de garantir os dividendos dos acionistas da empresa privada Brazil S.A, que pertence naturalmente aos donos do Capital (que não se ouse tocar nos lucros dessa gente), então sim, pode dar alguma migalha pra pobraiada como algum subsídio estudantil ou esses programas eleitoreiros tipo Minha Casa Minha Vida e Bolsa Familia etc, que o PT usou para perpetuar-se no poder, não é mesmo?, entendi…
Torres
28/09/2016 - 15h44
João, a realidade é que dependemos do dinheiro deles.
no mundo é assim, ou damos lucro ou não servimos. por isso nossa produtividade é tão baixa, o Brasil não é um bom lugar para investimentos em empreendedorismo.
pq o custo de empreender no Brasil é alto.
então não somos atrativos.
para distribuir dinheiro, precisamos gerar dinheiro antes.
eu sou a favor de programas sociais, principalmente os que combatem urgências como a fome.
precisamos ser mais eficientes, mais confiáveis, mais baratos, mais produtivos.
sem isso, seremos um país pobre para sempre.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 18h09
Agora vc está introduzindo outro tema, sobre nossa competitividade como país e afirma que não somos atraentes nesse ponto. Tenho duas discordâncias: 1. De novo seu pensamento neoliberal e não social. Você pensa como alguém que quer lucrar e acha que não temos uma mão de obra barata para oferecer, pois há outros países mais competitivos, porque mais pobres e vulneráveis às regras do capital? Nesse ponto quem seria competitivo? Não com certeza a Europa, pois europeu não trabalha em subcondições… 2 . Fique com sua visão de que não servimos se não formos úteis para o capital estrangeiro que quer apenas lucro. Todos os países que se venderam a essa lógica e não protegeram seus recursos e engoliram esse papo estão fodidos e sem recursos, explorados até a escravidão. Quem vcs pensam que enganam repetindo o mantra de sacrificar o povo para fazer crescer o bolo da economia para depois dividi— lo? Lorota. Ninguém divide porra nenhuma. Vc tenta se convencer de que é razoável?… Repete o discurso da Fiesp que sempre joga o pato pro povão bancar.
Torres
28/09/2016 - 21h23
João, somos pobres e fudidos.
sem ninguém para investir aqui, apenas rentistas, não estamos melhor do que eles.
nem é uma questão de dividir.
no Brasil é arriscado empregar.
eu, se tivesse dinheiro, não arriscaria empreendendo.
Torres
28/09/2016 - 10h17
em nada se relaciona a evolução do PIB com a quebradeira do Brasil.
o Brasil quebrou em virtude da relação gasto público X arrecadação.
pelo visto vc ainda precisa estudar economia, João.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h03
Vc repete as mesmas coisas, como se entendesse alguma coisa de economia ou de política. Esse mantra de que PT quebrou o Brasil é todo falso, mas satisfaz mentes simples, que não dão conta mesmo de assimilar algo mais profundo que isso.
Torres
28/09/2016 - 13h08
a sua falta de argumentação já prova meu ponto, João.
se quiser debater, venha com argumentos, com falácias não se debate.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h19
Ah, tá, o seu “argumento” de um Brasil “quebrado”, mesmo diante de um PIB que só fez crescer na década de 2003 – 2013 é sério, e o meu é que é falacioso!! vou ficar discutindo isso não, que já sabemos que é perda de tempo. Só queria saber se vc e seus amigos estão felizes com a “visão correta” da nova política econômica que vai funcionar bem para melhorar o índice de satisfação, não da população, mas dos espertos que não produzem nada, mas lucram com juros!?
Torres
28/09/2016 - 13h21
oras, João, o fato é que o país está quebrado.
o aumento do PIB não interessa quando se gasta mais do que se arrecada.
eu estou triste com o que acontece no país, mas não foi por falta de aviso a Dilma.
ela sabia de tudo e apostou alto.
perdeu.
eu nem creio que agora estejamos no melhor caminho.
eu quero auditoria da dívida pública, menos juros, e menos tributação no trabalho e na produção.
não defendo rentistas, defendo empreendedores.
João Batista Kreuch
28/09/2016 - 13h25
Empreendedores, sei! Vc é de São Paulo? deixa adivinha.. seu candidato é o JD (João Dória, fique claro!)
Torres
28/09/2016 - 13h29
não, eu sou de Goiás.
e não tenho candidato.
João Batista Kreuch
29/09/2016 - 13h32
Torres, o que um economista esperto acha da maravilhosa visão política do governo golpista que veio, FELIZMENTE para “resolver o problema do Brasil quebrado” pelo PT? Olha que notícia favorável sobre a “recuperação econômica” do Temer! Arrecadação federal cai 10,2%!!. Estamos, finalmente, no caminho certo?
Torres
29/09/2016 - 13h59
o Brasil vai amargar uns belos anos devido à irresponsabilidade de Dilma.
economistas sérios sabem que temos um problema gigantesco.
a maior crise da história, estado quebrado, arrecadação caindo.
de toda forma, todo e qualquer economista sabe que precisamos gastar menos para recuperar a confiança do mercado de que o Brasil não vá a se tornar um país que dê uma moratória.
Temer, ou qualquer outro, não vai conseguir recuperar a economia como um passe de mágica.
uma das saídas é aumentar a arrecadação com aumento de impostos, coisa que Ciro Gomes defende, e então manter os gastos públicos enquanto se diminui a dívida.
eu penso que o Brasil tem que diminuir o custo do trabalho, via desoneração de impostos vinculados à contratação, diminuição da carga tributária na produção, um pouco de crédito a mais do que temos hoje.
sobre o que Temer faz, é o problema de sempre, as reformas necessárias esbarram na política.
todos sabemos que várias reformas são necessárias, a política, tributária, trabalhista, previdenciaria.
ninguém faz pq o ônus político é sempre muito grande e nenhum governante quer pagar por isso.
Temer e Meirelles fizeram uma boa proposta de redução de gastos, que pode impedir o crescimento dos gastos como vinha sendo feito antes. mas isso ainda é proposta.
na verdade, Temer não fez nada além do que Dilma já tinha proposto.
e os números ruins são esperados por quem acompanha.
melhora, mesmo bem moderada, só a partir do ano que vem.
João Batista Kreuch
29/09/2016 - 15h05
Claro que a culpa sempre continuará sendo da Dilma! rss E claro que o âmago da solução, para você, passa pela terceirização proposta pela FIESP, Isso eu tinha certeza que vc diria! Para mim fica claro que, quando pessoas como você (que se entendem economistas) falam de “bom”, “ruim”, “quebrado”, “saudável”, “equiibrado”, etc, em relação à economia, vocês não estão absolutamente pensando na população, mas no bolso de vocês! Pergunto eu, você acha que um empregado que for dispensado ou recontratado fora da CLT, sem direito a FGTS, INSS, férias… vai se sentir tão bem quando o patrão dele? Esse discurso é ofensivo, é maldoso, é pilantra! Isso sim é falácia, para enganar bobo. Você e a turma do Kim e o Paulo Lehmann querem fazer política para favorecer o empresário, não a população.
Torres
29/09/2016 - 16h43
João, não seja desonesto comigo.
eu nunca disse ser a favor de terceirização ou de destruição da CLT.
eu quero menos tributos em cima do trabalho, menos impostos.
terceirização é um tiro de canhão, e eu quero tiros de chumbinho.
até acho que alguns dos nossos direitos trabalhistas são exagerados, mas não defendo propostas que deem tanto poder ao empregador.
eu defendo que as micro e pequenas empresas tenham uma carga tributária menor, pois são essas as que mais empregam no país.
estamos falando de empresários pequenos, com margem pequena e que estão demitindo pq simplesmente não conseguem pagar tudo que o Estado cobra.
o empresário faz parte da população e é a iniciativa privada que vai gerar empregos.
é preciso que eles consigam fazer isso, que seja mais lucrativo do que ser apenas um rentista.
enquanto for mais rentável e seguro investir na dívida pública ao invés de investir na produção, seremos pouco produtivos e poucos irão ter coragem de investir no país.
quero investimento de qualidade, não especulação.
pare de ser bobinho e estressado em função de sua ideologia.
João Batista Kreuch
29/09/2016 - 22h39
Desonesto é vc, tentando esconder com palavras pouco claras o pensamento neoliberal que tira do empregado as garantias mínimas que a CLT assegura!
Como é que pretende argumentar em defesa de um empresariado oportunista, que quando o governo Dilma exonerou de pis, confins e de outros tributos da folha de pagamento, exatamente para não pesar em cima do pagador para que esse não demitisse e para que pudesse manter seus investimentos, os caras enfiaram esse dinheiro no bolso, não investiram e ficaram assistindo a economia piorando para então culpar o governo, como se existisse solução milagrosa de um governante boicotado no congresso e em toda parte resolver sozinho sem que eles, empresários, fizessem a parte deles!?? oras, quem é tolo de acreditar nessa teoria acredita em qualquer coisa, né.. até em disco voador!
Torres
29/09/2016 - 23h15
eu estou sendo claro, João.
eu defendo menos Estado, mas não Estado mínimo.
as exonerações pontuais foram dos grandes erros de Dilma, pois causaram distorções, já que foram pequenas e atingiram poucos.
precisamos tributar menos o trabalho, que no Brasil tem um índice altíssimo.
menos impostos sobre produtos.
em alguns anos, poderíamos estar em situação melhor, depois que todas as distorções fossem corrigidas.
anos, João.
não meses, e nem mesmo um único ano.
demora, e demora ainda mais quando se vive a pior crise da história.
João Batista Kreuch
30/09/2016 - 08h42
Como é impossível uma pessoa mudar seu ponto de vista! Você lê “O empresariado botou no bolso o dinheiro da desoneração promovida pelo Governo federal com vistas a não prejudicar o emprego e os investimentos” e você considera que o erro foi da Presidenta!! É o mesmo raciocínio dos procuradores da Lava-Jato e dos perseguidores do Lula: se os diretores da Petrobrás foram desonestos, roubaram e fraudaram a companhia e o país, e embolsaram dinheiro, a culpa é de quem os nomeou kkk Só rindo de tristeza dessas coisas! Bom, finalizo aqui, você está bem representado na atual equipe econômica sem voto que está impondo ao país uma agenda que não foi a escolhida pela maioria. Essa aberração histórica é uma lástima vergonhosa e ninguém deveria defender a violação das regras democráticas em nome de suas convicções, pois não se aplica nem mesmo uma bem intencionada reforma à força numa democracia. É preciso respeitar o acordo democrático. Fui!
Torres
30/09/2016 - 11h57
João, um dos poucos erros que Dilma admitiu foi esse, com as desonerações.
ela admitiu.
e admitir erros não é algo comum à Dilma.
eu achei até incrível ela assumir esse.
então não venha com chorumelas sobre o assunto.
quanto aos diretores da Petrobras, o problema não está na nomeação, está no trabalho que realizaram, roubando dinheiro para os partidos políticos.
todos sabiam dos esquemas e recebiam grana de montão.
quanto as reformas, são necessárias.
Temer não fez nenhuma de fato ainda, mas a da educação era coisa de Dilma, por exemplo.
é preciso muito esforço político porque nosso país tem um péssimo quadro no legislativo.
ninguém ali se importa com o bem do país.
só querem embolsar capital financeiro e político.
vc é apenas um cego ideológico, João.
deve estar espumando de raiva.
eu lamento.
relaxe.
tudo de ruim pode ser consertado.
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 16h12
Com falácias não se argumenta !!! ahuhauahu… veja João Batista, por isso lá no começo questionei se ele era alguém com um perfil falso, consciente da falta de argumento que tem, ele diz que não, eu prefiro acreditar que sim ^^
Terceira Onda ?
28/09/2016 - 16h10
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Osmar Gonçalves Pereira
28/09/2016 - 17h45
Torres, meu querido niilista de merda…quem precisa estudar economia é vc, isso se consideramos que realmente vc tem interesse em “conhecer” alguma coisa, o que seria interessante até, afinal para que “conhecer” se és “niilista”?
Qual o tamanho, e o que você classifica como “gasto publico”?
O mundo, meu caro niilista, não apenas a nossa jabuticaba, está caindo nos bolsos dos rentistas, como economista você deveria saber que é impossível manter um sistema que produz lucro sem passar pela produção da mercadoria: o sistema cava sua própria cova, com o auxilio consciente e inconsciente dos seus lacaios. Assim, pare de tentar brincar e fazer gracinha com coisa seria – p não dizer além do alcance da sua compreensão.
Torres
28/09/2016 - 21h25
pois é.
os rentistas adoram juros altos, eles especulam apenas.
por isso os juros dos países desenvolvidos estão tão baixos, em alguns lugares negativos.
eu sou contra o rentismo.
por isso é preciso que tenhamos boas condições de produção.
o que significa que precisamos diminuir o custo do trabalho e do empreendedorismo.
Marcus Padilha
28/09/2016 - 09h36
Me desculpa, mas essa tua análise é bastante rasa.
Durante a eleição de 2014 ainda não havia acontecido a desaceleração MONSTRUOSA do preço internacional das commodities, que são a base da atividade econômica brasileira, gostemos ou não. No início de 2015 a ‘lava jato’ começou a mostrar seus efeitos na economia brasileira, principalmente industria naval e contrução pesada; mais um tombo na economia. Com a eleição do Eduardo Cunha para a presidência da Câmara, se deu o início da sabotagem do PMDB ao próprio governo do qual fazia parte, quer seja pela aprovação das ditas ‘pautas-bomba’ quer seja pela não aprovação das medidas propostas pelo Levy para recolocar a economia nos eixos.
A economia foi descendo ladeira abaixo, com a ajuda da oposição irresponsável dos partidos que haviam sido derrotados na eleição de 2014 e da grande mídia nativa que apostaram tudo no “quanto pior, melhor”. Ou seja, meu amigo, não foram as ditas pedaladas que “quebraram o país”. Se o governo da Dilma teve culpa na criação desta “tempestade perfeita” foi pela inanição do governo em combater o PMDB, o Moro e a mídia terrorista.
Ao contrário do que tu prega, a “povão” não foi pra rua, a não ser que o ‘povão’ brasileiro na tua realidade seja composto na maioria por gente branca e de classe média, que acompanhava diariamente a novela da “lava jato” no jornal nacional.
Como diria o et bilú: “busque conhecimento!”
Torres
28/09/2016 - 10h16
lamento, mas vc está desinformado.
a queda no preço das commodities se dá há muito mais tempo, e já em 2013 era verificada. foi algo bem divulgado e muito previsto.
as exportações de commodities respondem por cerca de 6,5% do PIB, sendo que o Brasil compra petroleo, trigo e etc.
essa desculpa da queda do preço das commodities é apenas uma mentira.
o governo quebrou o Brasil pq aumentou os gastos públicos mesmo sabendo, e sendo avisado por todos, da queda da arrecadação, fruto da desaceleração da economia.
depois disso veio crise hídrica, crise política e tudo mais.
podemos dizer que Dilma teve muito azar em ter que lidar com tanta crise, mas a econômica foi criada por ela, e a política tb.
Eric Guimarães
28/09/2016 - 10h38
Ambos estão parcialmente corretos.
O 1o governo Dilma cometeu o erro em firmar a economia em commodities e de ser MUITO fraca politicamente. Dilma é 90% técnica e 10% política. Para um chefe de governo isso é fatal.
Não que o presidente deva ser um mercador de vantagens, mas os entremeios são perversos e nem todos têm capacidade/preparação para tanto.
A mídia teve papel fundamental, pois EM NENHUM MOMENTO preocupou-se em informar a população de que a culpa da crise nacional TAMBÉM vinha de um cenário internacional severamente desfavorável. Ainda, a mídia ajudou a MENTIR que a crise da Petrobrás era 100% por causa de corrupção e que era definitiva, ou seja, que a Petrobrás está quebrada e em quadro irreversível.
Outro fator, muito determinante, por sinal, e esquecido pelo amigo marxista, foi a postura da FIESP (40% do PIB nacional): eles já haviam deixado claro desde 2014 que não queriam mais a Dilma. Em 2015 a Dilma fez TUDO o que o mercado queria (à exceção de mexer nos programas sociais) e o que o mercado fez? Deixou-a afundar “ladeira abaixo”. Junto com as “pautas-bomba” do Congresso o resultado foi essa bagunça que estamos vendo.
Frise-se: é DEVER do Estado fomentar e apoiar a indústria/mercado, porém, É DEVER DA INDÚSTRIA/MERCADO andar de mãos dadas com o Estado para também apoiá-lo em suas políticas que levem ao crescimento da nação (não apenas da economia) e que beneficiem a coletividade. E esta última parte a FIESP não o fez.
Aumento dos gastos públicos é uma questão importante, mas secundária.
Crise hídrica foi fabricada. Começou a ser fabricada também em BH. Tanto que não se fala mais nada disso.
O povo não foi para a rua. Se assim o foi, também esteve nas ruas contra o impeachment. Se quer desconsiderar os movimentos de esquerda, também desconsiderem os movimentos de direita.
MBL e Vem Pra Rua são tão imparciais de opinião e de ideais quanto CUT, MTST, MST e etc. É incoerência e desinformação achar que eles não tem apoio de gente graúda e que investiu financeiramente pesado para tudo acontecer.
E a Dilma não tem poder para criar tanta desgraça assim. Não estamos em uma monarquia.
Um abraço
Eric Guimarães
28/09/2016 - 10h50
Ah, antes que eu esqueça: se houvesse uma contenção dos gastos públicos dos poderes Legislativo e Judiciário uma parte dessa crise já teria passado.
Se uns 20% ou 30% (com contenção do aumento dos custos) de todos os gastos com a máquina pública desses Poderes fossem destinados a áreas essenciais da economia, muito teria sido evitado ou resolvido.
Mas o Eduardo Cunha e o Congresso não estavam nem aí para a crise. Aliás, ainda não estão.