Em depoimento exclusivo ao Cafezinho, o jurista, professor de Direito e ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Luiz Moreira, afirma que a acusação dos procuradores da Lava Jato a Lula não tem sentido. Ele se concentra num argumento: a acusação de que Lula comandava uma “propinocracia”. Neste caso, diz Moreira, os procuradores estão acusando o próprio Ministério Público, em particular a Procuradoria Geral da República, que participava ativamente do governo.
Vídeo: Luiz Moreira, ao Cafezinho: Ao falar em propinocracia, Lava Jato acusa a Procuradoria Geral da República
Em depoimento exclusivo ao Cafezinho, o jurista, professor de Direito e ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Luiz Moreira, afirma que a acusação dos procuradores da Lava Jato a Lula não tem sentido. Ele se concentra num argumento: a acusação de que Lula comandava uma “propinocracia”. Neste caso, diz Moreira, os procuradores estão […]
Miguel do Rosário
5 comentários
Miguel do Rosário
Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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Delano SS
15/09/2016 - 20h59
Essa acusação a denúncia esse panfleto fascista do MPF tem que ser rasgado e jogado na lata de lixo e os envolvidos na farsa esses procuradores imediatamente punidos com demissão,multa e prisão. Procurador e delegado, juiz criminoso tem que ir pra cadeia!
Esse MPF virou uma organização criminosa. Esses procuradores tem que ser presos por abuso de autoridade, prevaricação, por forjarem acusações falsas sem provas e por perseguição política clara! Investigaram e viram que não tinham prova de nenhum crime praticado por Lula tanto direta como indiretamente e ainda assim resolveram fazer esse verdadeiro ataque fascista midiático judicial. Lula é inocente e nao querem lhe dar o atestado de inocência!
Pena capital para Dellagnol!
Como pena alternativa Dellagnol, já que agiu como mídia e não como operador da Justiça, deve ser condenado a pedir desculpas a Lula, mostrar no datashow os documentos, tanto do sítio quanto do apartamento, que comprovam a inocência de Lula, explanar sobre eles lendo texto a ser produzido pelo Instituto Lula, explicar que não tem nenhuma prova sobre o que disse e que não se pode condenar Lula sem prova. E deve repetir todas essas operações até que o tempo que elas tomem seja igual ao tempo que usou para tentar difamar o ex-presidente.
Isso sem prejuízo das penas relacionadas ao desvio de função no cargo de procurador, claro.
erivanraposo
15/09/2016 - 17h43
Exato, Luiz Moreira. Estranho, mas perigoso, é que os procuradores (mas também Gilmar Mendes e Moro) façam ilações sobre a atividade política [em particular a parlamentar e as de governo – incluindo estadual, quando interessa (por exemplo, atacar Fernando Pimentel em MG, mas nem triscar em Alckmin e Beto Richa do PSDB)], criminalizando inclusive o que seria atividade privativa, competência dos que têm mandato. Podemos até criticar o sistema político, a estrutura do parlamento, algumas de suas prerrogativas, ter ideias diferentes sobre a tomada de decisão e para o processo legislativo, mas criminalizar a atividade dos políticos quando fazem política é de uma má fé ou arrogância ímpar. Podemos e devemos fiscalizar, controlar a atividade parlamentar, do governo e deveríamos fazer de forma mais intensa em relação ao Judiciário (agora fica claro que devemos incluir aí o MP e as Polícias).
Não sei se é, como dito acima, ignorância ou má fé. A verdade é que a tecnocracia julga-se como o filosofo platônico, como aquele que está melhor preparado para o governo da Republica. Daí o desprezo pelo político, pela política. O componente moral traz a justificação para a cruzada contra o mal (aqui sob o nome de corrupção, na qual incluem qualquer coisa). Misturam o Direito com teologia e apresentam-se como profetas.
No caso ora analisado, propositalmente, escondem que todos os candidatos a presidência da Republica têm contado com doações dos mesmos empresários/empresas, que todos os ex-presidentes da Republica, no tocante a composição ministerial e do segundo e terceiro escalão agiram do mesmo modo, tentando respeitar a coalizão vencedora nas eleições, de forma a atribuir ao presidente Lula a criação, a invenção, de um procedimento e um tipo de tratamento entre partidos da coalizão que já estavam aí quando ele, depois de perder várias eleições sagrou-se pela primeira vez (2002) presidente da República. Se tivessem se dado ao trabalho de lera algumas pesquisas de ciência política sobre o assunto, não pagariam mais esse mico (tudo indica que propositalmente, para deixar no cidadão médio a ‘convicção’ da culpa de Lula).
Heloneida
16/09/2016 - 19h54
E isso que eles querem, o teleguiados nao pensam um centimtro longe do plim plim. A globo sabe disso, os comparsas sabem armam o circo, o unico mistake foi o power point!!! e muito primario.
Heloneida
16/09/2016 - 20h08
Isso é o que eles querem, os teleguiados não sabem pensar um centímetro longe do plim plim. A globo sabendo disso junto com os comparsas armaram o circo, mas erraram com um procurador usando o Power Point pra acusar!! Foi muito primário, acho que até pra o mais simplórios dos teleguiados do plim plim deu pra entender o fiasco. Power Point me poupe!!!
Zeka Zeka
15/09/2016 - 16h54
Não passam de Promotores da Maledicência.