por Roberto Requião
Com dureza, dispensando eufemismos e gentilezas, o senador Roberto Requião expôs suas razões finais para condenar o golpe do impeachment, na sessão desta terça-feira (30), no Senado, quinto dia do julgamento da presidente Dilma Rousseff.
Repetindo Tancredo Neves que, em março de 1964, chamou o então presidente do Senado Mauro Andrade de canalha, pela cumplicidade com o golpe que derrubou João Goulart, Requião disse que as mesmas palavras coçavam a sua garganta, hoje.