por Luciana Oliveira, em seu blog
Foi preciso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspender a sessão de julgamento do processo de impeachment pra acalmar o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Ele não suportou ouvir da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que o “senado não tem moral pra julgar a presidente afastada, Dilma Roussef”, uma verdade quando considerado o fato de que mais da metade dos senadores responde a processos.
O que a senadora Gleise disse, foi manchete no jornal americano Los Angeles Times no início da abertura do processo, quando estampou: “Os políticos que votam o impeachment da presidente do Brasil são acusados de mais corrupção do que ela”.
A afirmação é resultado de uma pesquisa da ONG Transparência Brasil que constatou que o Congresso Nacional tem por maioria políticos enrolados com a justiça.
Renan, que tanto se afetou com o desabafo da senadora como fosse ‘limpinho e cheiroso’, aparece no estudo da ONG como réu por improbidade administrativa com dano ao erário, no inquérito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga o monumental esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras e em ação penal que corre em segredo de justiça.
A consulta pode ser feito através do link: http://www.excelencias.org.br/@parl.php?id=30007&cs=2&est=0&part=0
Pode até ter sido inconveniente a provocação da senadora, mas caluniosa, não.