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Gilmar Mendes “descobriu agora” que vazamento de investigação é ilegal, critica Wadih Damous

Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara na Agência PT na Câmara Em discurso na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (23), o deputado Wadih Damous (PT-RJ) criticou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter “descoberto” só agora que vazamentos de investigações são práticas ilegais. Damous se referiu à reação raivosa de Gilmar Mendes […]

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Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

na Agência PT na Câmara

Em discurso na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (23), o deputado Wadih Damous (PT-RJ) criticou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter “descoberto” só agora que vazamentos de investigações são práticas ilegais. Damous se referiu à reação raivosa de Gilmar Mendes diante de uma reportagem da revista Veja que acusa o colega Antonio Dias Toffoli de ter feito uma reforma em sua casa através de um favor da construtora OAS. Para Mendes, os vazamentos foram feitos pelos procuradores da Lava Jato.

“O ministro Gilmar Mendes fez críticas veementes aos procuradores, e, agora, descobriu que o vazamento é ilegal. Parece que o vazamento ilegal só conta para algumas pessoas”, ironizou Damous.

“Eu repudio essa matéria da Veja, que teve como capa o ministro Dias Toffoli, como repudio todas as matérias da Veja que tiveram como capa o presidente Lula, que teve, inclusive, conversas privadas vazadas pela imprensa. Eu assino embaixo do que o ministro Gilmar Mendes disse, mas isso tem que valer para todos e não só para os amigos do ministro Gilmar Mendes”, acrescentou o petista, referindo-se às duras declarações do magistrado do STF, que chegou a afirmar que os procuradores têm poder de “direcionar para onde vão as imputações” e que “esses falsos heróis vão encher o cemitério”.

OEA – Em seu pronunciamento, Wadih Damous também falou sobre a denúncia feita à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre as diversas ilegalidades do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A petição foi assinada por Damous em conjunto com os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador Telmário Mota (PDT-RR).

“Fomos notificados, na semana passada, assim como o governo brasileiro, para apresentar informações àquela Comissão acerca do atual estado do processo e para responder às perguntas se as instâncias judiciais brasileiras já estão esgotadas e se há algum recurso pendente, ainda a ser apreciado pelo Poder Judiciário brasileiro”, informou o parlamentar do Rio de Janeiro.

“O Supremo Tribunal Federal foi peremptório ao dizer que a instância definitiva para o julgamento da Presidenta da República é o Senado Federal. Ou seja, a decisão do Senado Federal é insuscetível de apreciação por parte do Poder Judiciário, em particular do Supremo Tribunal Federal. Essa é a interpretação que eu considero absolutamente equivocada porque o processo de impeachment não é um processo estritamente político. Ele é um processo político e jurídico. É um processo político submetido ao Direito”, explicou Damous.

“Há diversas outras nulidades, como, por exemplo, votar com base em fechamento de questão partidária. O voto no impeachment é um voto de consciência; é um voto de convicção individual, não com base em fechamento de questão por parte de partido. Isso é coação sobre o Parlamentar, porque, se o Parlamentar desrespeita o fechamento de questão partidária, ele está arriscado a perder o mandato por conta da expulsão a que pode ser submetido”, concluiu Wadih Damous.

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JOHN J.

12/10/2016 - 01h08

– Onde está a Dra Eliana Calmon?
QUE FALTA ELA FAZ.
ONDE ESTÁ ESCONDIDO O BANDIDAO DA CÂMARA FEDERAL, O TAL EDUARDO CUNHA E PORQUE O DR. MORO AINDA NÃO MANDOU PRENDÊ-LO?

Francisco Duarte

24/08/2016 - 18h37

O advogado do doleito Lucio Bologna Funaro colocou uma bomba nas mãos do homenageador-geral Rodrigo Janó (by Collor): garante que tem provas de que o escritório de um advogado de Curitiba, que representa nove entre 10 delações premiadas, está usando a Lava-Jato para chantagear políticos e cobrar deles milhões de reais para não serem citados nas delações. De fato, representantes de Funaro realizaram diversas reuniões com esse advogado e, pelo jeito, gravaram tudo. Ganharam a confiança do curitibano e, ao que tudo indica, o levaram a fazer confidências graves sobre o modus operandi da “tchuma”. Quando perceberam que tinham um material riquíssimo nas mãos, agradeceram as doses generosas de uísque 12 anos consumidas e dos Cohiba fumados e se “pirulitaram”. Acabaram contratando outro escritório, o de um causídico gaúcho desconhecido. Fontes ligadas ao doleiro Funaro garantem que as provas que têm da acusação que fazem são capazes de levar à anulação de TODAS as delações premiadas negociadas pelo escritório curitibano, a começar pela do também doleiro Alberto Youssef, e que representa a “peça-chave” do castelo de cartas (marcadas) montado pelo astuto criminalista das Araucárias. Por trás dessa estratégia estaria o deputado Eduardo Cunha, de quem Lucio Funaro era operador. Aparentemente os dois – Funaro e Cunha – estariam rompidos (foi o que disse outro sócio nas delinquências dessa dupla, o ex-da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto). Apenas aparentemente, porque todo o mundo sabe (exceto as freiras da Lava-Jato) que dinheiro não briga com dinheiro. A oferta ao PGR feita pelo advogado de Funaro vazou para O Globo e foi publicada discretamente na coluna de Lauro Jardim no último domingo (21/8). O vazamento tanto pode ter sido feito por Janó (by Collor), contumaz vazador para a dupla Veja/Globo, como pode ser obra do próprio Eduardo Cunha, a quem interessa a anulação de TODAS as delações premiadas que o citam e aos seus (Aécio Neves, José Serra e Michel Temer, entre outros) e com isto acabar de uma vez com os devaneios moralistas seletivos dos inacreditáveis (por conta de tamanha inocência) Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Síntese dessa história: pode ser que o recente chilique do ministro Gilmar Mendes a respeito da validação de provas obtidas de maneira ilícita (caso das delações premiadas conduzidas pelo supostamente achacador advogado curitibano) tenha endereço certo: detonar a Lava-Jato, aqora que ela não é mais útil para atacar a honrada presidente Dilma Rousseff.

Dilson Magno

24/08/2016 - 12h51

Faltou ao PT selecionar melhor suas indicações no STF, agora não adianta chorar o leite derramado, o PT só colocou coxinhas no STF e deu no que deu…

    Sérgio Silveira

    24/08/2016 - 15h01

    O judiciário/policia/legislativo são aparelhados pela direita fascista há séculos, desde o descobrimento.
    Voce acha que o PT conseguiria se impor de cara?
    O PT escolheu entre as indicações dos colegas do judiciário, por republicanismo. Não o condeno
    O PT sempre esteve, e está, muito adiante do seu tempo!
    Para fhc foi extremamente fácil achar um que fosse o Engavetador Geral da República: qualquer um, ou melhor, TODOS fariam o papel de manter o status quo.

Maria Thereza G. de Freitas

24/08/2016 - 11h18

é isso que dá se informar pelo pig, conviver fraternalmente com “analistas” piguentos, participar de convescotes com barões do pig, dar entrevistas a publicações do pig, ao invés de ler as leis, inclusive as da magistratura sobre comportamento de magistrados. Além de ficar desinformado, toma atitudes incompatíveis com o exercício do cargo, compactua com a violação das leis e até de costumes, apoia golpes, fica à mercê de chantagens. Pobre ministro GM…. tão inocente. Espero, sinceramente, que essa descoberta não o traumatize demais.


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