(Foto: vencedores do Prêmio Faz Diferença, da Globo, em 2015. Carmen Lucia está entre eles.)
Arpeggio – Coluna Política Diária
Por Miguel do Rosário, editor-chefe do Cafezinho
Hoje a crônica vem na forma de comentários em vídeo.
Comento a entrevista de Haddad, que provocou polêmica porque ele disse que “o golpe é um termo duro”.
Falo da última presepada global da Carmen Lucia, futuro (sic) presidento (sic) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Eu amo a língua portuguesa, Carmen!
Solto alguns cachorros sobre o bizarro caso de Cristovam Buarque, uma espécie interessante de Jeckyll e Hyde da política brasileira.
E falo sobre o pedido do PT à OEA, para revisar o caso do impeachment.
Sei que estou devendo duas colunas, de terça e quarta. Quitarei o débito com os leitores sábado e domingo.
maria nadiê Rodrigues
12/08/2016 - 08h20
Moro premiado pela Globo; Ministros do STF também; Aécio e outros tucanos sempre filmados ao lado de Gilmar, etc., tudo isso indignifica autoridades judiciárias, que não poderiam se expor dessa forma a um conluio para enaltecer uma empresa de mídia poderosa, enquanto apresenta uma face negativa de instituições que teriam, por dever ético e moral, seguirem a letra da lei, se atendo aos autos dos processos, e não ao gosto de uma empresa, enquanto dizem, alto e em bom som que pouco se importam com o que pensa a sociedade.
Quanto a Cristóvão, partiu da mágoa à insensatez a partir do dia em que Lula o exonerou do cargo. Hoje ele deve estar pensando como Temer: não tenho nada a perder, e pelo contrário. Para ambos, interessa o poder, se empoderar na farsa e no golpe. Então, como toda certeza, Cristóvão já tem como certo um cargo importante no governo Temer, depois de seu encontro quando parecia estar sobre o muro, quando em realidade, o que ele queria era mesmo isso: ser indicado par um caro importante, talvez no Exterior.
Tamosai
12/08/2016 - 04h50
Primeiramente, Fora usurpadores e golpistas!
Gostaria de fazer 2 comentários acerca da posição de juiz do STF.
Um juiz não pode receber prêmios. O prêmio significa que o juiz está agindo “bem” na opinião da mídia. Mas quem é a mídia para dizer se um juiz é bom? Quem é o “ungido” da mídia que vai julgar o juiz? Será um jornalista sacripanta? Será um jornalista com fardão, que funciona como RCA, a voz do dono da mídia? Será o dono da mídia, que estabelece um jornalismo de guerra e de golpe de estado? E quem é essa mídia? Está acima de qualquer suspeita? Será que não está envolvida em malfeitos, sonegações, calúnias, vazamentos ilegais e corrupção?
Com relação ao vernáculo -presidenta-, nem entro no mérito da narrativa da juíza do STF, que é no mínimo depreciativa e deselegante para com a presidenta afastada. O ponto fundamental para mim é: por que uma autoridade do nível de um juiz do STF se manifesta em público como se estivesse num bar, na praia com amigos? Será que não cai a ficha de que essas declarações que partem do
fígado não são compatíveis com o cargo de juiz? Entendo até a vontade de dar palpites e falar mal dos outros, mas aí o canal indicado para uma autoridade é o bar, a praia, a piscina com amigos. O fato de dar declarações públicas com conotações obviamente políticas já mostra falta de parcialidade. Como a juízA ficaria se tivesse que julgar a presidentA afastada? Poderia ser considerada neutra e imparcial? Num país sério, esse tipo de declaração por parte de um juiz do STF receberia críticas de instituições ligadas à Justiça, como por exemplo a Ordem dos Advogados.
Gerson
11/08/2016 - 23h38
A questão fundamental é combater a Globo. Enquanto a Globo se manter, nunca teremos democracia no país.
Jojo The Man
11/08/2016 - 22h10
Duro mesmo vai ser unir a esquerda .
Lucia Medeiros
11/08/2016 - 19h36
Lucidez! Grata.
Uma pena. ” Eles venceram”.