Foto: Lula Marques/ AGPT
por Carlos Eduardo, editor do Cafezinho
A Agência Estado informa que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está sinalizando aos deputados que pretende marcar a votação do processo de cassação de Eduardo Cunha para a semana de 12 e 16 de setembro. Ou seja, após a votação do impeachment da presidenta Dilma.
Como de costume, a reportagem do Estadão não dá nome aos bois. Diz apenas que “cinco influentes parlamentares da base e da oposição” conversaram com Rodrigo Maia e confirmam a informação.
Mas isso não vem ao caso. A questão é que se isso ocorrer, muito provavelmente Cunha não será cassado. E vida que segue.
Na última quarta-feira (3) mostramos aqui no Cafezinho que Cunha havia ameaçado seus aliados com a promessa de dossiês devastadores. A ameaça surtiu o efeito esperado e a votação do seu processo de cassação caminha para ter recorde em abstenções. Calcula-se que pelo menos 200 deputados não aparecerão no plenário neste dia.
Nunca foi tão fácil ligar os pontos no Brasil. Se tratam dos mesmos 200 deputados sustentados por Cunha, conforme delatou o lobista Júlio Camargo nesta terça-feira (9).
Como diz Ciro Gomes: quem manda de verdade é Eduardo Cunha e não Michel Temer.
DARCY SALES
10/08/2016 - 20h48
Perdão blogueiro, não são só 200 deputados que comem na mão do Cunha, esqueceu-se dos “milhões” de Cunha. Aquele pessoal que veste a camisa da CBF – que tem um presidente auto impedido de viajar para o exterior. A absolvição de Cunha será um belo epitáfio para uma parcela dessa sociedade hipócrita. E eles ainda se olham no espelho!
Rodrigo
11/08/2016 - 00h51
Nao ha duvida que ele vai ficar impune, assim como FHC, Aecio e Serra, soltos por muito mais corrupcao.