Foto: Reprodução/ Folha
por Carlos Eduardo, editor do Cafezinho
Ontem publiquei aqui neste espaço a minha opinião sobre a matéria do Estadão, a respeito de Eduardo Cunha estar ameaçando seus aliados políticos com dossiês.
Até brinquei perguntando como que os repórteres do Estadão souberam que Eduardo Cunha estava preparando dossiês contra seus aliados políticos? Eles tem uma bola de cristal?
Óbvio que não.
Estava claro que havia ali um conluio entre Cunha e a mídia golpista. Foi o próprio Cunha quem repassou a informação e o Estadão fez o papel de garoto de recados do ex-presidente todo poderoso da Câmara.
Agora não resta mais dúvidas de que estava correto.
A coluna Painel, da Folha, nos informa nesta quarta-feira (3) que até 200 deputados podem faltar a votação da cassação do mandato de Eduardo Cunha na Câmara:
A votação que selará o destino de Eduardo Cunha caminha para ter recorde em abstenções. Aliados do peemedebista calculam que cerca de 200 deputados não aparecerão no plenário para votar sua cassação. A conta parece exagerada, mas a estratégia de esvaziar a sessão está em curso. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia tem dito que não pautará o caso com menos de 400 parlamentares presentes. Como são necessários 257 votos para tirar seu mandato, as ausências ajudam Cunha.
Chorar por último O Planalto atua para empurrar a votação final para depois do julgamento de Dilma. “Eduardo não pode ir primeiro”, diz um líder do centrão, que ajuda o governo nos bastidores.
Pelo visto o recado de Cunha surtiu efeito.