O presidente da Comissão do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), disse, nesta terça-feira (2), que há uma “forte tendência” de que a fase final do processo comece na quinta-feira (26) e não apenas na segunda-feira (29), como previsto inicialmente.
Lira, que deverá se encontrar com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para discutir o assunto, defendeu que os trabalhos prossigam durante o final de semana seguinte à fase do chamado juízo de pronúncia, para que o processo seja concluído ainda no mês de agosto.
Raimundo Lira prevê início da votação final do impeachment para o dia 26
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Especial do Impeachment, anunciou que o início da votação final do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff deve ocorrer no dia 26 ou 29 de agosto. Ele explicou que a decisão cabe ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que avalia se deve iniciar a votação na sexta-feira dia 26, ou se adia para a segunda-feira seguinte, dia 29. As sessões de votação final do impeachment pelo Plenário do Senado, por determinação constitucional, têm que ser presididas pelo presidente do STF.
Lira informou que a votação da pronúncia (segunda etapa do processo de impeachment) pela comissão deve acontecer no próximo dia 9. Depois disso, tem que ser transcorrido um prazo de 48 horas para o libelo de acusação. Em seguida, mais 48 horas para o contraditório da defesa, sobre o libelo da acusação. Raimundo Lira informou que vencidas essas etapas, tem que haver um prazo mínimo de 10 dias para ter início a votação final no Plenário do Senado. Ele garantiu que os prazos e os ritos estão sendo seguidos à risca.
— Não houve qualquer alongamento e não podíamos, em nenhuma oportunidade, permitir que houvesse também encurtamento do rito do funcionamento da comissão, para que não parecesse à sociedade brasileira que houvesse um encurtamento e desse a impressão de que estava havendo um açodamento — explicou.
Antonio Passos
02/08/2016 - 18h05
Eu acho que, apesar da palavra GOLPE ter sido assimilada, a ficha da esquerda e dos defensores da democracia ainda NÃO caiu completamente. GOLPE se derruba com um contra golpe. Estamos numa ditadura, travestida de democracia, com instituições de fachada, funcionando tal qual junta militar. Prendem só quem querem prender, soltam quando querem, destituem, nomeiam, vendem, destroem tudo, sem respeito às leis. Lei é a vontade deles. Quem teria que pedir intervenção das forças armadas somos nós. Intervenção para fazer valer o VOTO, estuprado por esses bandidos. Para reconduzir ao governo quem foi tirado de lá à força.