O editorial é do Estadão, mas vale para toda a grande mídia, que aliás no Brasil funciona como um sistema unificado.
O jornalista Glenn Greenwald matou a charada:
Eu traduzo os tweets. Do primeiro em diante:
1 – A razão pela qual o Estadão não quer eleições é porque ele prefere a pessoa lá instalada (Temer) a que poderia ganhar eleições – ou seja, ele se opõe à democracia.
2 – Aqueles mais raivosamente negam que o impeachment seja um golpe são os mesmos que defendem que o povo não participe na escolha do novo presidente.
3 – Alguém poderia traduzir isso, para que o mundo possa ver: a mídia brasileira desistiu de fingir que acredita em democracia.
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O editorial do Estadão explica a fraude da Folha, que tentou (e conseguiu, com ajuda das redes de TV, em especial da Globo, que reproduziram apenas a pesquisa fraudada, e não a denúncia da fraude) enganar a opinião pública brasileira.
A mídia, porta-voz do golpe, morre de medo de um novo processo eleitoral, que obrigue os candidatos a externarem posições francas sobre o salário-mínimo, os programas sociais, o tamanho do Estado.
A mídia quer substituir o processo eleitoral por suas próprias pesquisas privadas, que ela frauda e manipula como se não houvesse amanhã.
As críticas? São silenciadas, ou tratadas como coisa de “blogs pró-Dilma”.
Detalhe: os puxa-sacos da Globo que quiserem criticar Glenn Greenwald, não se esqueçam que Glenn, além do Pullitzer, ganhou também um prêmio Esso com reportagem publicada… na Globo, sobre a espionagem criminosa do governo americano a milhões de brasileiros.
Aliás, por que os EUA espionaria milhões de brasileiros, hein?