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Barão de Itararé entra com denúncia no MPF contra nomeação de presidente da TELEBRAS

O novo presidente da TELEBRAS mal tomou posse e já está causando polêmica. Antonio Loss, executivo que passou pela Net Sul, Net Serviços, Oi e que se encontrava no comando da Via Sat do Brasil será o novo presidente da empresa pública de telecomunicações. Loss foi nomeado pelo ministro das Comunicações Gilberto Kassab por ter […]

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O novo presidente da TELEBRAS mal tomou posse e já está causando polêmica. Antonio Loss, executivo que passou pela Net Sul, Net Serviços, Oi e que se encontrava no comando da Via Sat do Brasil será o novo presidente da empresa pública de telecomunicações.

Loss foi nomeado pelo ministro das Comunicações Gilberto Kassab por ter essa experiência em seu currículo. Contudo, é justamente essa ligação com as principais empresas do setor que vem gerando polêmica.

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé protocolou no último dia 25 de julho representação no Ministério Público Federal contra a nomeação de Loss.

Para a entidade, a indicação de Loss configura uma grave infração de conflito de interesses (Lei nº 12.813/2013) pela identificação que possui com as principais empresas do setor.

“É como se estivessem nomeando a raposa para cuidar do galinheiro”, diz Theo Rodrigues, coordenador do Barão de Itararé.

A Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) não permite a participação em cargos no Poder Executivo Federal para pessoas que mantenham vínculos com empresas que possuem interesse no setor.

“A TELEBRAS é justamente a empresa pública que oferece infraestrutura para a atuação das empresas privadas onde Loss trabalhou. Mesmo que venha a ser uma pessoa íntegra, sempre pesará contra seu nome a desconfiança de estar atuando no serviço público em defesa de interesses privados”, explica Theo Rodrigues.

Não foi a primeira vez que o Barão de Itararé teve que recorrer ao Ministério Público contra nomeações que configuram conflito de interesses na área. Em 30 de maio a organização já havia entrado no MPF para impedir que fossem nomeados advogados da OI e da NET nas secretarias de Radiodifusão e Telecomunicações do Ministério das Comunicações. Na ocasião o MPF exigiu que tanto Kassab quanto a comissão de ética pública do governo federal dessem explicações.

“Kassab está entregando para representantes das principais empresas privadas do setor a gestão dos serviços públicos. É um absurdo o que está acontecendo” critica o coordenador do Barão de Itararé.

Mais informações em: https://baraodeitararerj.wordpress.com/

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Theo Rodrigues

Theo Rodrigues é sociólogo e cientista político.

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Comentários

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Marivane

26/07/2016 - 22h40

coisas deste governo

Alexandre Oliveira

26/07/2016 - 19h06

Mais um mimimi petista que não vai dar em nada. O tal Barão de Itararé nunca se incomodou quando notórios corruptos ( Fernando Cunha, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Fernando Collor, José Dirceu ) indicavam pessoas de sua mais absoluta confiança para diretorias de estatais !

    Dimas Trindade

    27/07/2016 - 00h12

    Ainda bem que Kassab é íntegro.

Jorge Milan

26/07/2016 - 17h49

Esse é o perfil dos golpistas. Entregar todo o petrimonio do nosso país ao interesse privado.

    Alexandre Oliveira

    26/07/2016 - 19h01

    Como fez Dilma ao nomear Cátia Abreu para ministra da agricultura ou quando entregou o comando da economia ao executivo do Bradesco , Joaquim Levy ?

      João Ostral

      26/07/2016 - 19h56

      Tais brincando, comparar um governo sério, eleito democráticamente, republicano, voltado para o social com este desgoverno interino, ilegitimo e golpista?

        Alexandre Oliveira

        27/07/2016 - 14h57

        Estais brincando ? Dizendo que são diferentes procedimentos absolutamente iguais praticados por dois governos ; um que se diz eleito democraticamente ( do qual Temer sempre fez parte, por duas vezes ), voltado para o social e iguais praticados por dois governos ; um que se diz eleito democraticamente ( do qual Temer sempre fez parte, por duas vezes ) com este desgoverno interino ( no qual você votou ), ilegítimo ( no qual você votou ) e golpista ( no qual você votou ) . Eu votei em Aécio e Aloysio Nunes e você (brincalhão ) votou em Dilma e Temer !


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