no Valor
Confrontados com a possibilidade de novas eleições, manutenção de Michel Temer na Presidência ou volta de Dilma Rousseff ao cargo para cumprimento de seu mandato até 2018, pouco mais da metade dos brasileiros (52%) optam por novas eleições. A constatação é de uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos entre os dias 1º e 12 de julho em todo o país
A constatação é de uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos entre os dias 1º e 12 de julho em todo o país, parte da série “Pulso Brasil”, feita mensalmente pela empresa. Foram ouvidas 1.200 pessoas, o que resulta numa margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
A pesquisa mostra também que o “volta, Dilma” tem ligeira vantagem em relação ao “fica, Temer”. Diante da mesma questão, 20% dos entrevistados afirmaram que preferem o retorno da petista à Presidência para o cumprimento de seu mandato até o fim de 2018. Os que optam pela permanência de Temer somam 16%. Considerando a margem de erro, trata-se de um empate técnico.
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Conforme a pesquisa, a administração Temer tem sete vezes mais reprovação do que aprovação. Para 48%, ele faz uma gestão ruim ou péssima, uma taxa cinco pontos superior à observada em junho. Os que avaliam a administração como ótima ou boa somam 7%. Outros 29% a classificam como regular.
Já a figura do próprio Temer tem 68% de desaprovação ante 19% de aprovação. Um grupo de 13% informou que não o conhece o suficiente para opinar.
Dilma, que alcançou 90% de desaprovação em setembro de 2015, foi desaprovada por 71% no último levantamento. Os que a aprovam agora são 25%.
O Ipsos é uma empresa francesa de capital aberto presente em 87 países. No Brasil, onde atua desde 1997, monitora questões políticas e econômicas para clientes da iniciativa privada. Não trabalha para partido atualmente. Essa última rodada sobre cenário político, segundo a empresa, foi financiada pelo próprio instituto.