Charge: Max Fleishman/ Daily Dot
por Carlos Eduardo, editor do Cafezinho
Did she just… https://t.co/NkPy2dypCP #RNCinCLE pic.twitter.com/2l4sMHfRLy
— GIPHY (@giphy) July 21, 2016
A apresentadora de rádio e comentarista política Laura Ingraham, muito famosa nos Estados Unidos por seu programa no estilo talk-show, The Laura Ingraham Show, de cunho conservador, provocou um rebuliço na internet. Mídias sociais como o Twitter foram à loucura.
Ao terminar seu discurso na convenção nacional do Partido Republicano que oficializou a candidatura de Donald Trump à presidência da República, Laura fez um gesto que muito se assemelha à famosa saudação nazista (veja no vídeo acima).
Brincadeiras à parte. O discurso de Laura Ingraham seguiu a cartilha da extrema direita: nacionalismo, xenofobia, moralismo e combate à corrupção.
Disse que o governo não pode permitir a entrada de imigrantes muçulmanos; acusou os democratas de estarem transformando os Estados Unidos em uma nação sem fronteiras, onde qualquer um pode entrar e sair livremente; afirmou com a maior naturalidade que a vida de americanos são mais importantes que o resto do mundo; e defendeu a candidatura de Donald Trump com um discurso de combate à corrupção. Por ser um outsider, um não-político por assim dizer, Trump seria o único capaz de revelar a falsidade e a fraude que reina em Washington, disse.
Ao descer do palanque ela retuitou diversas mensagens de apoio de líderes conservadores. Entre eles Geert Wilders, político holândes conhecido por incitar ódio aos muçulmanos e que atualmente coordena uma campanha para que a Holanda deixe a União Européia, igual fez o Reino Unido.
Thanks for the nice comment! https://t.co/xpCPSEKMIT
— Laura Ingraham (@IngrahamAngle) July 21, 2016
Isso me fez lembrar de uma entrevista do filósofo, ativista social e professor da Princeton University, Cornel West, ao jornalista Ben Norton, publicada em maio no Salon, um dos melhores blogs progressistas dos Estados Unidos.
West foi cabo eleitoral de Bernie Sanders e faz duras críticas ao rumo do partido Democrata sob a liderança de Hillary Clinton.
Na sua avaliação, os Estados Unidos se encontram numa encruzilhada: ou votam pela manutenção do ‘desastre neoliberal’ representado por Clinton, ou embarcam na aventura ‘neo-fascista’ de Donald Trump. Seja qual for o resultado, West tem razão quando diz que tempos difíceis virão pela frente.
mensagem de aniversario
31/03/2017 - 10h45
Muito bom adorei