Donald Trump é nomeado como candidato oficial à presidência dos EUA (Foto: Brian Snyder/ Reuters)
Comentário do leitor Charles no post: Donald Trump tem alguma chance de ser eleito? Claro, é 2016 e o mundo está de cabeça para baixo
As chances de Trump aumentam quando se leva em conta que as eleições dos EUA são bem diferentes daqui.
Primeiro, o voto é facultativo. A média de presença nas eleições costuma estar entre 50-55% do eleitorado. Como as eleições deste ano estão tão loucas, há uma probabilidade forte de este ser o ano com a menor presença de eleitores da história do país.
O que conta por lá são votos do colegiado e não votos totais. Foi o caso de Bush e Gore em 2000, onde Bush perdeu nos votos totais mas ganhou no número de colegiados. Por causa disso os republicanos adotam várias estratégias para garantir que seus candidatos saiam vencedores se aproveitando que Estados e Municípios lá tem maior liberdade em fazer leis e regras do que aqui. Uma dessas táticas é o gerrymandering. Consiste em redesenhar distritos eleitorais para que a maioria dos eleitores neles sejam eleitores favoráveis ao partido republicano.
Outra tática são leis de supressão de votos, que exigem a apresentação de identificação, por exemplo. O que pode parecer algo simples, é na verdade um horror, principalmente para a população marginalizada dos EUA. Quem perde a carteira por roubo, ou tem sua licença de motorista apreendida devido a multas, não consegue votar. E a burocracia para se fazer uma nova identificação na maioria dos estados é enorme e prejudica mais os eleitores pobres, mulheres, negros, latinos e imigrantes.
Há também o problema de que a bipartidarização está tão forte que um candidato “terceira via” apenas pulveriza votos, principalmente para o lado democrata. É a sina que ganhou Ralph Nader do partido Verde, em 2000, quando tomou pra si quase 3 milhões de votos, e pelo aperto que foram as eleições naquela época é tido como o cara que elegeu Bush.
As pessoas reclamam da corrupção e da ineficácia do Brasil achando que aqui é pior do que em todo lugar, mas por lá eles aperfeiçoaram a corrupção e a trapaça, tornando lei a maioria das práticas que consideraríamos criminosas ou vis.
Renato Kern
09/11/2016 - 11h33
A Hillary era de direita, já tinha se comprometido a continuar as guerras do Império do Norte. Com o Trump não muda nada, apenas o linguajar vai ser um pouco mais sujo.
17Abril2016
20/07/2016 - 20h36
Onda fascista de tal monta apebas nos anos de 1930. Nao esquecamos, milhoes morreram pra derrotat os fascistas. Grande ecercito vermelho qye entou em Berlin edetonou tudo. Eh isso que espera voceis coxas de mrd.
Marcvs Antonivs
20/07/2016 - 11h28
…Deus proteja os norte-americanos e a nós não desampare…
Nick
20/07/2016 - 16h12
A política externa dele é menos pior do que da Hitlery, quem deseja colocar fogo no mundo como ela fez na Líbia e Síria quando esta foi secretaria de estado.