Comentário do leitor Olivires, ao post: O golpe na Turquia e o Brasil
A ideia de que os juízes nomeados pelos petistas apoiariam o governo petista parece uma analogia mal feita dos governos tucanos, já desmentida pelo Eros Grau (nomeado por Lula).
Realmente, em SP e no PR, desembargadores e MPE nomeados pelos governadores do PSDB fazem política a favor do Poder Executivo.
Como fazia o PGR Geraldo Brindeiro na época de FHC, nomeado para os 8 anos de governo, sem nunca sequer figurar entre os 3 primeiros na lista de seus pares.
Não ocorre o mesmo no STF atual. O Gilmar é o Messi dos tucanos, com ele jamais Aécio será investigado, a blindagem é ideológica.
Usa seus votos como palanque eleitoral, e não tem vergonha de aparecer à luz do dia com Jucá, Temer, Serra, Cunha, Paulinho ou qualquer político alinhado.
Toffoli, que poderia ser o sinal trocado de Gilmar, anulando a aberração partidarizada dos seus votos, se tornou assecla do tucano.
No Supremo, o PSDB já começa com 2 x 0 contra qualquer decisão que atinja seus interesses.
Quem tem brilho próprio e independência no STF são apenas Marco Aurélio, Lewandowski, Barroso e Teori, o resto não deveria ocupar a Corte Suprema.
Carmen Lúcia foi receber prêmio e “fazer a diferença” segundo a cartilha da Globo, dos Marinho;
Fux não lê processos, descobre o que acontece seguindo um ou outro voto;
Celso de Mello é um juiz pífio, segundo seu patrocinador, Saulo Ramos.
Rosa Weber precisava do Moro para fazer seus votos, e tem ojeriza a qualquer polêmica;
Fachin se revelou uma decepção, quer se tornar palatável para a mídia das 5 famílias e abandonou seu passado progressista.
Possivelmente, a crítica do comentário tenha relação com os 8 nomeados pelo PT não corresponderem à ideologia dominante na sociedade brasileira, que elegeu governos petistas por 12 anos e deu mais um mandato (golpeado) para petistas.
A democracia está mal representada nos cargos vitalícios ou corporativos no Poder Judiciário e MP, talvez pelo tal “republicanismo” alegado de Lula e Dilma, de sempre escolherem o primeiro em listas tríplices, ou não exigirem alinhamento na hora de indicar membros para os Tribunais Superiores.