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Voando pelo Tri

Foto: Divulgação/FIVB Por Luis Edmundo Araujo, editor de esporte do Cafezinho A seleção brasileira de vôlei feminino venceu hoje os Estados Unidos, por 3 sets a 2, na final do Grand Prix Mundial disputado em Bangcoc, na Tailândia. O Brasil tem agora 11 títulos no torneio, equivalente à Liga Mundial masculina, e derrotou na final justamente o […]

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Foto: Divulgação/FIVB

Por Luis Edmundo Araujo, editor de esporte do Cafezinho

A seleção brasileira de vôlei feminino venceu hoje os Estados Unidos, por 3 sets a 2, na final do Grand Prix Mundial disputado em Bangcoc, na Tailândia. O Brasil tem agora 11 títulos no torneio, equivalente à Liga Mundial masculina, e derrotou na final justamente o segundo colocado nesse quesito, bem atrás com seis conquistas. Foi também o time dos Estados Unidos o adversário das duas últimas finais olímpicas, que fizeram das jogadores de nossa seleção de vôlei feminino as atletas com maior potencial de consagração na Olimpíada do Rio. Nos Jogos em casa, a geração da capitã Fabiana, de Thaísa, Fernanda Garay, Jaqueline e Sheilla pode conquistar um inédito tricampeonato olímpico para o Brasil, em qualquer modalidade.

E tudo começou com uma derrota acachapante, não por enorme diferença técnica nem pelo que no futebol seria chamado de goleada, não, mas pelo improvável da virada sofrida quando a um ponto apenas de uma final olímpica ainda inédita, com cinco de vantagem, as brasileiras deixaram as russas empatarem, depois vencerem o set e o tie break da semifinal dos Jogos de Atenas, em 2004. O trauma custou também o bronze naquela Olimpíada, perdido para Cuba por 3 a 1, mas não impediu a volta por cima quatro anos depois, na China, numa campanha também acachapante, mas no bom sentido, sem sustos, 3 a 0 no Japão nas quartas-de-final, três a zero na China na semifinal e na final dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, contra os Estados Unidos, vitória sem tie break, por 3 sets a 1.

Susto, se veio, foi no primeiro mata-mata da campanha do bicampeonato olímpico, em Londres, nas quartas-de-final justamente contra a Rússia, autora da virada inacreditável oito anos antes. No último set, após empate em 2 a 2 nos quatro primeiros, as russas tiveram simplesmente seis match points para fechar a partida e as brasileiras tiveram sangue frio suficiente pra conseguirem empatar e virar o jogo sob intensa pressão. Depois disso, tudo pareceu mais fácil de novo, haja visto a vitória por 3 a 0 na semifinal contra o Japão e, de novo contra as americanas na final, a nova vitória pelo mesmo tranquilo placar de 3 a 1.

No jogo de hoje, o Brasil mostrou que está no melhor de sua forma para correr atrás do tri, confirmando o bom desempenho da fase final do torneio em que as brasileiras venceram as russas por 3 a 0 e as holandesas, na semifinal, pelo mesmo placar. O equilíbrio de mais essa vitória sobre os Estados Unidos é um claro sinal de que a equipe americana é a grande adversária na corrida pelo terceiro ouro seguido em Jogos Olímpicos, além da China, cuja treinadora, Lang Ping, preferiu não levar sua equipe principal ao Grand Prix para apenas observar as adversárias, o que não deixa de ser preocupante. De qualquer forma, fato é que a seleção feminina de vôlei do Brasil faz jus hoje à condição de equipe brasileira mais vitoriosa hoje em dia, de qualquer modalidade. Que venha, agora, o tri.

luis.edmundo@terra.com.br

 

 

 

 

 

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Luis Edmundo

Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.

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Comentários

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carlos

11/07/2016 - 12h14

Essas meninas do vôlei são reacinhas pra caramba. São coxinhas, analfabetas políticas

    carlos

    11/07/2016 - 12h15

    Por isso não assisto mais essas traíras.

renato andretti

11/07/2016 - 01h23

VINICIUS DE MORAIS
O VISIONÁRIO
O Pato
Vinicius de Moraes
https://www.letras.mus.br/vini
https://youtu.be/1UCvdMcYayY
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela

Elias Helou

10/07/2016 - 23h28

“Foram também os Estados Unidos”. É plural.


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