Ato contra o impeachment em Brasília (Foto: Jornalistas Livres)
A resposta da CUT sobre o plebiscito para novas eleições
Contra o golpe, fora Temer, em defesa dos direitos e dos empregos, Central reafirma defesa da democracia
na CUT
A CUT, juntamente com os movimentos sociais parceiros, está na luta contra o golpe, em respeito ao resultado democrático das urnas e ao mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Os conservadores, reacionários e entreguistas, por não conseguir ganhar as eleições no voto, partiram para o golpe de Estado. Começaram na Câmara e agora o golpe do impeachment depende de votação no Senado. Os golpistas estão executando o projeto neoliberal derrotado nas urnas.
A CUT não abre mão do direito de continuar afirmando que o presidente interino é ilegítimo, que essa composição do Congresso Nacional é espúria. O maior problema político nacional é o próprio sistema político (o que inclui, além do Legislativo, um Judiciário sem qualquer controle democrático), que a CUT defende que seja reformado profundamente através de uma Constituinte exclusiva e soberana.
Reconhecemos que o Brasil vive um impasse e quem mais sofre com esse impasse é a classe trabalhadora. Por isso, a CUT se empenha neste momento em reunir as condições para uma greve geral em defesa de nossos direitos e conquistas, dos salários e empregos.
Dirigentes da CUT durante Executiva Nacional nesta terça (5), em São PauloDirigentes da CUT durante Executiva Nacional nesta terça (5), em São PauloÉ hora de impedir os abusos contra os/as trabalhadores/as e contra a maioria oprimida da nação. A CUT conclama todos os movimentos sociais e todos setores democráticos do Brasil para participar das mobilizações, manifestações, debates, greves e ocupações que se desenvolvem neste momento.
Alguns senadores estão propondo a convocação de um plebiscito para antecipar as eleições presidenciais, com a recondução da presidenta Dilma Rousseff ao exercício pleno de seu mandato, como forma de conseguir mais votos contra o impeachment; aceitando assim a possibilidade de redução de seu mandato constitucional (2014-2018).
A CUT esclarece que esta não é a posição da central. Ao mesmo tempo, a CUT considera que as iniciativas dos senadores ou da própria presidenta Dilma fazem parte de suas prerrogativas, que respeitamos se isto contribuir para a saída democrática na luta contra o golpe.
– Em defesa dos direitos sociais e trabalhistas
– Em defesa dos salários e empregos
– Contra o aumento da idade mínima para aposentadoria e as mesmas regras para homens e mulheres
– Por uma Constituinte para fazer a Reforma Política
– Em defesa da democracia!
São Paulo, 05 de julho de 2016
Executiva Nacional da CUT
Nalem
06/07/2016 - 07h41
blog sobre política de Estado. Queridos irmãos sul-americanos. Eu li o que você está passando. I solidariso com a sua condição. Então eu enviar um meme. Temos observado que as redes sociais ajudaram muito para mudar o nosso fatalismo.