Delator liga atual presidente do PSDB a corrupção na Petrobrás de FHC

Gilmar Mendes e Merval Pereira irão gaguejar muito mais agora, para tentar convencer as pessoas de suas teorias, de que o PT teria inventado a corrupção no Brasil.

O Brasil não votou em Aécio Neves porque entendeu que não era o melhor para o Brasil.

E agora foi obrigado a engolir um governo golpista sem voto, cheio de corruptos.

Sou contra delação premiada, acho que ela dá muito poder para bandidos, de um lado, e para um punhado de procuradores interesseiros, de outro.

Mas agora não importa mais o que eu acho ou não.

Já virou zona.

E quero ver a cara de tacho dos apresentadores da Globo ao darem notícias sobre a corrupção de Aécio Neves na era FHC.

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Delator liga a Aécio a corrupção na Petrobras de FHCO Jornal de todos Brasis

SAB, 18/06/2016 – 09:50

Jornal GGN – O senador Aécio Neves foi citado em delação premiada do ex-deputado Pedro Correa como um dos responsáveis por indicar o diretor de Serviços da Petrobras, Irani Varella, durante o governo FHC. O papel de Varella na estatal, de acordo com o delator era conseguir “propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos”.

É a primeira vez que o nome de Aécio surge na Lava Jato em esquema na Petrobras. O senador, presidente nacional do PSDB, já foi citado outras vezes por delatores como o doleiro Alberto Youssef, o senador cassado Delcídio Amaral (sem-partido-MS), o lobista Fernando Moura e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

Em nota divulgada por sua assessoria, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e sua afirmação é falsa e absurda.

Do Estadão

Delator liga Aécio a esquema de corrupção na Petrobrás

Por Ricardo Brandt, Mateus Coutinho, Valmar Hupsel Filho e Roberta Barbieri

Corrêa diz em depoimento que tucano, durante governo FHC, foi um dos responsáveis por indicação de ex-diretor e teria se beneficiado de propina

O ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em depoimentos de sua delação premiada que o então deputado (hoje senador) Aécio Neves (PSDB-MG), foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobrás, Irani Varella, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo Corrêa, Varella era responsável por conseguir “propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos” por meio de seu genro, identificado apelas como Alexandre.

Esta é a primeira vez que o nome do senador tucano é relacionado por um delator da Operação Lava Jato a um suposto esquema de pagamento de propinas na Petrobrás.

Em nota divulgada por sua assessoria, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e sua afirmação é falsa e absurda.

O senador, presidente nacional do PSDB, já foi citado outras vezes no âmbito das investigações da Lava Jato por delatores como o doleiro Alberto Youssef, o senador cassado Delcídio Amaral (sem-partido-MS), o lobista Fernando Moura e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

O TRECHO DA DELAÇÃO DE PEDRO CORRÊA QUE CITA AÉCIO:

Aécio é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal abertos a partir da delação premiada de Delcídio. Uma das investigações tem como objetivo saber se Aécio atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. O senador também é alvo de uma outra linha de investigação no STF, que apura se ele recebeu propina de Furnas, subsidiária da Eletrobrás.

‘Devedores’. No anexo 08 da delação de Corrêa, no qual trata do tema “CPI Petrobrás”, o ex-deputado afirma que os partidos comprometidos com a estatal, tanto da base aliada ao governo federal, como da maioria da oposição, “eram devedores aos empresários que financiavam as suas eleições nos Estados e tinham negócios com a Petrobrás”. “Os quais os diretores da estatal, indicados pelos políticos, facilitavam os seus negócios e cobravam propina para distribuir aos partidos políticos.”

Neste trecho do depoimento, o ex-deputado afirma que no governo FHC, por exemplo, o diretor de Serviços era “Irany Varella, indicado na época pelos deputados Aécio Neves (PSDB-MG), Alexandre Santos (PMDB-RJ) e Paulo Feijó (PMDB-RJ)”.

Segundo Corrêa, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2003, Irani Varella manteve relação com o PT, mas acabou sendo substituído no cargo por Renato Duque, condenado na Lava Jato e cumprindo prisão preventiva em Curitiba.

“O operador de Irany Varella, que conseguia as propinas com os empresários, para distribuir com seus padrinhos políticos era o seu genro, de nome Alexandre”, afirma o ex-deputado na depoimento da delação premiada.

Irani Varella foi nomeado diretor da área de Serviços da Petrobrás em novembro de 2001. Duque o substitui no cargo no início de 2003.

O Estado não conseguiu contato ontem com Alexandre Santos e Paulo Feijó. A assessoria do Instituto Fernando Henrique Cardoso informou que não conseguiu localizar o ex-presidente.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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