Por Luis Edmundo Araujo, editor de esporte do Cafezinho
Boicote, propriamente dito, parece que não haverá, não seremos mais uma superpotência nisso, felizmente, mas o atletismo da Rússia está fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que começam daqui a menos de dois meses. O Conselho da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) decidiu hoje manter a suspensão da equipe russa em torneios internacionais, devido a irregularidades no sistema de antidoping no país, inclusive com acusações de conivência das autoridades locais com o uso de substâncias proibidas. Apesar do tchau da foto aí de cima, há esperanças para atletas que treinam fora da Rússia, como Yelena Isinbayeva, recordista mundial e bicampeã olímpica do salto com vara, e para quem colaborou com as investigações, como a maratonista Yulia Stepanova, que denunciou parte do esquema.
Nesta terça-feira, em Lausanne, na Suíça, autoridades do Comitê Olímpico Internacional (COI) vão discutir a situação dos atletas russos que nunca testaram positivo para substâncias irregulares ao longo da carreira. Esses atletas devem recorrer e podem, quem sabe, competir no Rio sob a bandeira olímpica, já que o banimento da bandeira russa das pistas de atletismo parece definitivo. Nos últimos Jogos, em Londres, em 2012, a Rússia ganhou 17 medalhas de ouro no atletismo.
O anúncio da manutenção da suspensão foi feito pelo secretário-geral da Federação Russa de Atletismo, Mikhail Boutov, ao deixar a reunião do Conselho do Iaaf, que ainda não havia terminado, em Viena. Em São Petersburgo, o presidente russo, Vladimir Putin, tinha acabado de afirmar, antes de saber da decisão da Iaaf, que na Rússia não havia qualquer tipo de programa estatal de incentivo ao doping.
O Ministério do Esporte se pronunciou por meio de comunicado em que afirma que “a votação do conselho da IAAF criou uma situação sem precedentes, impossibilitando os atletas russos da participação dos Jogos Olímpicos de 2016. O sonho de muitos atletas do nosso país foi arruinado pelo comportamento errado de esportistas, treinadores e especialistas específicos”.
Isinbayeva, por sua vez, definiu a suspensão como discriminação e avisou que apelará à Corte de Direitos Humanos. Ela lembrou casos de dopings em equipes como a Jamaica e na América, questionou por que nenhum outro país sofreu esse banimento de toda a equipe e afirmou, categórica, que o caso é uma violação dos Direitos Humanos.
Campeã olímpica em 2004, na Grécia, e em 2008, na China, a mais famosa entre os integrantes da equipe russa de atletismo revelou também que não pensa em competir sob a bandeira olímpica, acredita na reversão da suspensão e quer tentar seu terceiro ouro vestindo, como sempre, as cores da Rússia. A conquista, se vier, terá um sabor todo especial para Isinbayeva, que voltou a competir no ano passado após ficar um ano parada, para o nascimento de sua filha.
luis.edmundo@terra.com.br
Jáder Barroso Neto
04/08/2016 - 00h26
Nas Olimpíadas de Seul em 1988, o meio-fundista Joaquim Cruz declarou que o doping era generalizado. Deu como exemplo atletas que pareciam gorilas. A então estrela Florence Griffith-Joyner-EUA ficou “p”. Sua morte em 1988 levantou suspeitas de sucessos por doping.
A questão é que o atletismo é usado politicamente, então há disputas sobre o que se pode flagrar ou não: como na Leva Jato!
Mauro Pinto
18/06/2016 - 19h03
Por que será que eu não vejo atleta americano pego em antidoping?
renato andretti
18/06/2016 - 11h32
EU QUERO A RUSSIA AQUI.
QUEREMOS!!!!!!
COMPETIR COM OS FORTES.
E QUEREMOS AVERMELHAR A ARENA!!!!
Conceição Soares Beltrão
18/06/2016 - 06h22
Espero que a Rússia participe das Olimpíadas no Rio;
Espero que nossa Presidenta Dilma Rousseff abra os jogos;
Espero que, se presente o golpista que usurpou a presidência escute FORA TEMER;
Espero que possíveis ataques do IE, à serviço do Império, seja desmontado pela inteligência Russa;
Nelson Hermes
18/06/2016 - 09h26
Dilma irá assistir pela televisão, pois se tentar se aproximar dos estádios será tão vaiada que atrapalhará os atletas. Se hoje comemoramos a extinção do patrocínio a blogs sujos controlados por pseudo-jornalistas pixulequeiros, amanhã comemoraremos a privatização da Petrobras e da Eletrobras. No futuro, a prisão de Dilma, de Lula e de toda a sua família de ladrões. #AVANTETEMER
Aurelio, e não orelha!
17/06/2016 - 22h00
O IMPÉRIO BOMBARDEIA O.BRICS DE TODAS AS FORMAS!
Antonio Passos
17/06/2016 - 21h36
Como sempre, estas coisas acontecem para denegrir o esporte de outros países, jamais os EUA. De vez em quando eles pegam um ou outro americano, sempre DEPOIS de suas trajetórias “maravilhosas” em que desfilaram com a bandeira americana e fizeram a propaganda que lhes cabia. Como se todos nós não estivéssemos cansados de saber que TODO atleta de agora performance usa estes recursos. A questão é apenas de utilizar os que não são detectáveis.
Djino
18/06/2016 - 01h27
Enquanto isso Justin Gatlin corre solto… apesar de comprovado os efeitos posteriores do doping mesmo depois de anos.
Jojo The Man
17/06/2016 - 19h30
A Russia deveria excluir toda a equipe Olimpica destes jogos em protesto contra o Golpe . Claro que seria péssimo para os atletas . Na verdade falo de um desejo meu .
waldomiropereiradasilva
17/06/2016 - 20h05
Pode ser que isto aconteça, e a China acompanhe, afinal são BRICS.
Mairton Barros
17/06/2016 - 18h47
Faz parte da GUERRA HÍBRIDA do império Anglozionista contra os BRICS…
Infelizmente acredito que isso não para por aí… A Copa do Mundo de 2018 ba Rússia só sairá intacta por milagre…é só vermos o que aconteceu na Euro Copa com os torcedores ingleses que pisaram na Bandeira da Rússia e provocaram brigas contra a torcida Russa e não houve nada para os torcedores ingleses enquanto para a Federação Russa houve multas e ainda ameaçaram tirar a seleção Russa da Copa da Europa…
House of Cards…são Cartas Marcadas de uma Guerra TOTAL do império contra os Russos e is BRICS