Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil
Durante a reunião, foi consenso que as três candidaturas são legítimas e de que a construção da unidade política de esquerda vai para além da eleição de outubro
O encontro que reuniu, na manhã desta sexta-feira, no Centro do Rio, os candidatos da esquerda à prefeitura do Rio de Janeiro, terminou com propostas de apoio àquele candidato que chegar ao segundo turno das eleições de outubro deste ano. O diálogo foi realizado entre Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Freixo (PSOL) e Alessandro Molon (Rede Sustentabilidade).
Durante a reunião, foi consenso que “as três candidaturas são legítimas e de que a construção da unidade política vai para além da eleição de outubro”, relata o cientista político Theófilo Rodrigues (PCdoB), coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé do Estado do Rio de Janeiro (Barão-RJ).
— Também ficou definido o poio de todos ao candidato da esquerda que chegar ao segundo turno na eleição para a prefeitura do Rio — acrescentou Theo Rodrigues.
A construção de debates permanentes sobre questões da cidade entre as três forças políticas foi outro ponto de coesão entre os três representantes das correntes majoritárias da esquerda, no país, com representação nesta capital.
Jandira Feghali, que lançou sua candidatura na semana passada, acredita que há um ambiente favorável à união das esquerdas, principalmente no Rio de Janeiro, onde concorrerão os expoentes das linhas mais conservadoras da direita nacional. Segundo Jandira, o diálogo nesse momento é fundamental para a construção de uma candidatura capaz, seja no primeiro ou no segundo turno, de recolocar na prefeitura da Cidade as forças desenvolvimentistas e socialmente capazes de restaurar o ambiente de Justiça e cidadania perdidos ao longo das últimas administrações municipais.
Paulo Ribeiro Júnior
23/06/2016 - 18h24
isso é um novo erro, corremos o risco novamente de não emplacar ninguém. Outra coisa o Molon pode ser de esquerda, mas a rede, ai é brincadeira. Mas a militância fechará unida se alguns deles irem para o segundo turno. Quem deve esta rindo é o pmdb e pp.
Alda Duarte
12/06/2016 - 23h28
A esquerda segue uma lógica absurda de fragmentação, num cenário dominado pelo fascismo crescente. Não vejo união alguma nessa proposição, mas sim um natimorto pensamento estratégico.
Felipe Bezerra
13/06/2016 - 01h26
Exato. Falar em “acordo para unir a esquerda” com TRÊS candidaturas lançadas é uma piada. Achei essa reunião que fizeram bem patética. É bem óbvio que um vai apoiar o outro num eventual segundo turno, não precisava disso. A reunião faria sentido se um ou dois dos 3 renunciasse em favor do outro. Agora, desse jeito, a probabilidade de nenhum dos três ir pro segundo turno é imensa
Roberto Gomes da Silva
08/06/2016 - 10h16
Talvez Molon…vamos ver. Porque no Frouxo não voto de jeito nenhum…..
rita de cassia c.colacique
05/06/2016 - 17h11
Jandira, vou sentir sua falta no Congresso, mas se é por uma causa justa, vai firme, você merece.
Felipe Bezerra
05/06/2016 - 01h21
Não sou do Rio, mas procuro acompanhar a situação política. Sinceramente não acho que lançar três candidaturas seja bom pra ninguém. É bom pro centro e pra direita. O mais provável é que Crivella ganhe no primeiro turno até. Freixo, Molon e Jandira devem disputar quase que rigorosamente o mesmo perfil do eleitorado. Se fossem ATÉ duas candidaturas, seria melhor, dividiria menos, mas três é muito. Eu ainda tava esperançoso em um acordo ainda pro 1o turno. No 2o turno, é bem óbvio que um apoiará o outro. Enfim, infelizmente acho difícil a esquerda passar de turno com 3 candidaturas. Mas, como falei, não sou carioca, posso estar errado, acompanho apenas de longe com base no que leio e pesquiso aqui pela internet
Alda Duarte
12/06/2016 - 23h22
A esquerda segue uma lógica absurda de fragmentação. Simplesmente um fiasco. Não vejo união alguma, nessa proposição, ainda mais nos cenário fascista que vivemos. Cadê o pensamento estratégico?
Paulo Werneck
04/06/2016 - 12h41
Ridiculo. Nos arriscamos a nao ter nenhum deles no segundo turno. Se tiver eu o apoiaria mesmo que nao tivessem feito acordo algum. Tirem na porrinha que sera o prefeito e os outris vao para vereador puxar votos. Desde agora digam quem serao os secretarios, dividindo-os pelos partidos e definindo as politicas. Chega de enganacao.
Onete Lopes
03/06/2016 - 22h46
Equívoco primeiro: a Rede não é de esquerda, por mais que o Molon force a barra, não vai colar!
johony
03/06/2016 - 23h05
Concordo com vc, ele tem viés de esquerda, mas, o partido parece ser mais conservador.
Sergio Luiz
03/06/2016 - 21h59
deveríamos ter UMA esquerda…. o fracionamento só fortalece os reacionários
Onete Lopes
03/06/2016 - 22h49
Eu acho que assim é melhor. Tem gente, provavelmente que não votaria no PCdoB num primeiro turno e tem quem o prefira ao PSOL. No segundo coisa muda. Agora considerar a Rede de esquerda já é forçar muito a barra.
Felipe Bezerra
05/06/2016 - 01h26
Até duas candidaturas eu acharia “aceitável”, mas três é demais. É um risco grande nenhum deles ir pro 2o turno. Também não acho a REDE de esquerda, mas, querendo ou não, Molon foi durante muito tempo do PT e tem identificação grande com políticas progressistas, então provavelmente vai sim disputar o mesmo eleitorado de Jandira e Freixo
Nilson Moura messias
03/06/2016 - 19h33
A gora vai. As esquerdas unidas é fundamental para arejar e ganhar a cidade maravilhosa e, depois, quem sabe, o estado maravilhoso.
mello
03/06/2016 - 19h21
Precisam apenas atentar para o caso de a divisão devotos ser tal que ameace a idade um deles ao segundo turno.
Casal20
03/06/2016 - 21h57
Verdade, deveriam lançar uma candidatura unica de esquerda já no primeiro turno…
gilberto
03/06/2016 - 18h29
Aprendi a admirar e a respeitar Jandira, principalmente pela lealdade e fidelidade aos princípios que adotou. Quem tem a ganhar são os cidadãos do Rio, que desde já parabenizo!
Margarida
03/06/2016 - 17h28
Podem contar com o meu voto e muitos mais que vou conseguir!!!!!