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Michel Temer e sua tática do choque e terror

[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)] Foto: Mídia Ninja. Análise Diária de Conjuntura – 17/05/2016 É um tanto impressionante a maneira truculentíssima com que o governo Michel Temer vem devastando todas as estruturas federais no país. Em conversas com pessoas que trabalhavam em ministérios, é chocante ouvir que o novo governo não tem sequer curiosidade para se […]

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Foto: Mídia Ninja.

Análise Diária de Conjuntura – 17/05/2016

É um tanto impressionante a maneira truculentíssima com que o governo Michel Temer vem devastando todas as estruturas federais no país. Em conversas com pessoas que trabalhavam em ministérios, é chocante ouvir que o novo governo não tem sequer curiosidade para se informar sobre as políticas em curso. [/s2If]

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A nova gestão não chega com um mínimo espírito de prudência ou cuidado com as vítimas de um processo tão brutal de ruptura, que naturalmente não são os servidores exonerados, e sim a população, incluindo aí uma quantidade enorme de empresas, que depende de programas sociais, convênios, parcerias, etc.

No ministério de Desenvolvimento Social, o governo Temer divulgou, via grande mídia, um programa chamado Travessia Social, e a imprensa bloqueou qualquer debate com as organizações históricas do setor.

As manifestações contra o golpe voltaram a crescer, chegando inclusive a Cannes, onde o diretor Kleber Mendonça Filho, que emplacou um filme na competição do festival, realizou, junto com toda a sua equipe, um protesto contundente contra o golpe em curso no país.

Amigos do Cafezinho presentes ao encontro disseram que foi um momento belíssimo, extremamente aplaudido pela plateia, e que o diretor do Festival, que não costuma permitir manifestações políticas desse tipo, deu apoio ao protesto porque o achou justo, e ainda pediu para a produção do evento registrar tudo atentamente.

A denúncia do golpe se espalha mundo a fora como um rastilho de pólvora. Só mesmo o público cativo dos meios de comunicação que patrocinaram o golpe, liderados pela Globo, permanecem enganados pela jogo sujo da manipulação diária.

A reação nas ruas também voltou a crescer. No Rio, a praça São Salvador tem sido ocupada regularmente por manifestações e debates contra o golpe.

A sociedade organizada, após alguns dias de melancolia com a derrota vivida na Câmara e no Senado, voltou a se mobilizar de maneira muito intensa.

Aquela frase que aos poucos se imiscuiu no refrão Não vai ter golpe estava mesmo destinada a se tornar dominante: vai ter luta.

Temos de entender o sentido histórico desse golpe: ele serve para denunciar a permanência de uma cultura autoritária e antidemocrática na sociedade brasileira. Para que a democracia se consolide, não basta ganhar eleições, será preciso combater o mal pela raiz, pela cultura, pela mídia, pela guerra simbólica.

Em entrevista recente, um dos líderes do MST, João Pedro Stédile, explicou que esta é uma das funções mais nobres da cultura: criar uma mística que galvanize politicamente uma série de valores humanistas e democráticos.

Esta cultura está fermentando na agitação das ruas, neste momento. Em 1964, não havia isso. Não havia internet. Os golpistas estão todos fugindo do debate, sendo xingados nas ruas e aeroportos.

O jogo virou.

É claro que a saída deles agora será elevar a repressão. Inventar escândalos e mais escãndalos. Aprofundar a ditadura midiático-judicial. Prender, reprimir, criminalizar movimentos sociais, partidos e sindicatos.

Entretanto, tudo que fizerem agora estará marcado com o selo do arbítrio, da violência, da ausência de espírito democrático.

O golpe aconteceu porque era necessário historicamente, para que as estruturas autoritárias se unissem num só bloco. Quando a população derrotar o golpe, terá de atacá-lo simultaneamente em todas as frentes, judicial, política, cultural, midiática. Tudo terá de ser reformado ao mesmo tempo, porque evidentemente não será possível restabelecer a democracia com a presença de um monopólio na mídia.[/s2If]

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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leocouto

14/04/2017 - 17h09

Precisa o Brasil mudar urgentemente o seu processo politico com um controle de gastos menores ou nenhuma para campanha eleitoral,e uma mudança radical na tributação das grandes Fortunas e na diminuição da taxa de juros e criar possibilidade de financiamento próprio sem depender de capital externo,e depender o minimo possível de capital especulativo,permitir ao trabalhador assumir a fábricas com processo de autogestão,com gestão devida,qualificação e barateamento de produto com planejamento adequado,e ao mesmo tempo incentivar competição e qualificação de empresas nacionais,cooperativas e aprimorar toda tecnologia desse mesmos com incentivo de ordem logística de acordo com a possibilidade de investimento da região onde se encontrar a empresa,ao mesmo tempo dando aporte financeiro a universidades e escolas que colaboram com o preceito de pesquisa,procurar recuperar alguns aspectos do aperfeiçoamento técnico estado.


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