Em Cannes, equipe de ‘Aquarius’ protesta contra impeachment no tapete vermelho
Na Folha
Segurando cartazes com os dizeres em inglês “Um golpe está acontecendo no Brasil”, “54 milhões de votos foram queimados”, “O Brasil não é mais uma democracia” e “Dilma, vamos resistir com você”, a equipe do filme “Aquarius”, que está em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes e inclui um elenco com nomes como Sonia Braga, Humberto Carrão e Maeve Jinkings, protestou da sessão de gala que exibe o longa nesta terça (17).
Já dentro da sala de exibição, a equipe do longa dirigido por Kleber Mendonça Filho também segurou um grande cartaz com os dizeres “Parem o golpe no Brasil”.
(…)
Assista, abaixo, a vídeo publicado pela página oficial do Festival de Cannes no Facebook:
https://www.facebook.com/197710070249937/videos/1108037862550482/
leandro Andrade
17/05/2016 - 15h49
O the guardian repercutiu este protesto:
http://www.theguardian.com/film/2016/may/17/brazil-is-not-a-democracy-aquarius-premiere-cannes-red-carpet-protest#comment-74435172
na página de comentários desta matéria há uma batalha em curso onde algumas pessoas ainda tentam esconder o golpe. pelo jeito além de golpear, tem que ser escondido, não pode ficar claro externamente.
Vamos comentar para fazer o contraponto e continuar denunciando este golpe!
Leo Almeida
17/05/2016 - 14h09
UOL e globo deram uma pequena notinha para o protesto. Record e seu portal R7 nao deram nada. Portal R7 da Record parece o site do psdb em sua parte politica. O fundamentalismo evangelico é um fiel apoiador dos golpistas. Midia oligopolista é a maior apoiadora do golpe paraguaio no Brasil. O momento de detonar com o golpe é AGORA! Já! Depois será tarde demais! É preciso mobilizar os movimentos sociais, estudantis e sindicais para derrotar o golpe antes da votação no senado. FORA GOLPISTAS!!!!
Guilherme Scalzilli
17/05/2016 - 15h05
..A luta possível
Publicado no Brasil 247
A fase decisiva de prevenção ao golpe começa agora. O Senado aprovou a abertura do processo por 55 votos, apenas um a mais do que o necessário à condenação final. Vários senadores favoráveis ao julgamento afirmam que não se decidiram a respeito. Basta que dois deles recuem e o impeachment acaba.
As manifestações públicas da esquerda nunca foram tão necessárias. Bem organizadas, pacíficas e numerosas, podem refrear a narrativa triunfante do golpismo e evidenciar a impopularidade de Michel Temer.
Outro meio de atuação ficará a cargo da militância digital. Por exemplo, pressionando os senadores, divulgando o caráter golpista do impeachment, rebatendo o discurso apocalíptico da crise econômica ou denunciando as pizzas judiciais que estão no forno.
Embora não cultive grandes expectativas de vitória, antevejo bons frutos no Senado. Ali o impeachment será exibido em sua nudez ilegítima, trazendo à memória a péssima impressão deixada pela Câmara. E haverá o desgaste já perceptível do governo interino.
Ricardo Lewandovski, presidente das sessões, cumprirá papel importante em manter o foco na legalidade do processo. A crescente escandalização internacional reforçará esse aspecto no imaginário “republicano” dos senadores. Boa parte deles, aliás, tem admitido a falta de base estritamente jurídica para a deposição.
Resta, portanto, uma etapa crucial da disputa, quiçá a mais equilibrada de todas. A ausência de Eduardo Cunha e a agenda antipopular de Temer anunciam um ambiente de divisão e desgaste que o Congresso não vivia nas fases anteriores.
A mídia corporativa se esforça para encerrar a questão, tentando convencer o público de que Dilma não teria condições de retornar. Mentira, típica propaganda golpista, que apenas demonstra o receio de enfrentar a resistência democrática.
O derrotismo antecipado da esquerda é a última barreira que o impeachment precisa transpor para sua concretização.
http://guilhermescalzilli.blogspot.com.br/2016/05/a-luta-possivel.html
Eisenheim
17/05/2016 - 12h57
Imaginem nas Olimpíadas.
Mas até lá o ‘elefante branco’ cai da árvore. Nunca chegaria lá por méritos próprios. Mas que vai cair, podem ter certeza que vai.