[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)]
(Foto: RFI)
Análise Diária de Conjuntura – 11/05/2016
Enquanto escrevo, os senadores discursam, num jogo de cartas marcadas, conduzindo a votação de um impeachment que manchará, por muitos anos, a imagem da nossa democracia. [/s2If]
[s2If !current_user_can(access_s2member_level1)]
***
Para continuar a ler, você precisa fazer seu login como assinante: clique aqui).
Confira aqui como assinar o blog O Cafezinho. Qualquer dúvida, entre em contato com a Thamyres, no assineocafezinho@gmail.com, ou pelo whatsapp +5521993199917. [/s2If]
[s2If current_user_can(access_s2member_level1)]
As conspirações de uniram em torno de um só objetivo: primeiro sabotar a presidenta Dilma, depois derrubá-la. O processo de sabotagem teve início em meados de 2013. Naquela ocasião, assistimos como uma série de manifestações populares foram manipuladas com objetivo de fazê-las se voltarem contra o governo.
A partir daí, tudo mudou no Brasil. Não por coincidência, 2013 também foi o ano em que o pré-sal deixou de ser uma promessa para se tornar promissor. Seus custos operacionais começaram a baixar vertiginosamente, até atingir os 8 dólares por barril, hoje.
Ali se engendrava ainda dois elementos essencial para o golpe, a derrubada da PEC 37, que regulamentava e limitava o poder do Ministério Público, e se engendrava, nos porões de Curitiba, a operação Lava Jato. Hoje sabemos que Sergio Moro mexia seus pauzinhos desde 2006, com escutas ilegais e investigações obscuras.
Evidentemente, porém, Sergio Moro foi apenas uma das peças numa conjuração golpista muito maior, que envolveu empresários, mídia e órgãos do sistema jurídico (justiça, MP e PF).
Os bastidores inconfessáveis dessa conspiração talvez ainda demorem a serem revelados, mas o serão, inevitavelmente, e talvez antes do que os próprios conspiradores desejam. E isso por uma razão simples: a traição, a deslealdade, a mentira, jamais deram consistência a nenhum ajuntamento político. Os golpistas irão brigar pelo butim, e dessas brigas emergirão as imundícies políticas por trás do impeachment.
A partir de hoje, teremos uma nova conjuntura, para a qual ninguém está preparado, nem os próprios golpistas.
É certo que será uma noite escura, então teremos que nos adaptar à escuridão. E assim o faremos. À noite tem suas vantagens: nela se desenvolve um ecossistema de resistência, cujos valores servirão para forjar as lideranças politicas do futuro.
Com a tomada de poder de Michel Temer, todas as cobranças, até então feitas à Dilma, se voltarão para o novo presidente.
A ficha do povo, até agora ausente dos grandes debates, ainda não caiu. Só vai cair quando as tenebrosas transações, já concluídas, apresentarem ao país um novo rosto.
É um exercício de especulação difícil, pensar na reação do povo, em especial os mais pobres. Eles não votaram em Michel Temer. Quem ganha eleições entre os mais pobres, desde 2002, é o PT. E agora o PT estará na oposição. O TSE cassará o tempo eleitoral do PT, do PCdoB, para impedir que eles denunciem o golpe, acusando o novo governo de usurpador?
Haverá censura no Brasil?
Se fizer isso, o TSE estará se tornando um poder antidemocrático, e a sensação de que entramos numa ditadura se ampliará.
O fato é que a história permanece viva, cheia de surpresas, e agora adentramos uma conjuntura onde temos cada vez menos coisas a perder, e mais espaços para conquistar.
Michel Temer e sua trupe de golpistas não mais se beneficiarão das vantagens do silêncio. Agora eles terão que se pronunciar, sinalizando respostas aos terríveis problemas de desigualdade, pobreza e violência urbana, que ainda assolam a nossa sociedade.
Só que não bastam respostas retóricas. Eles terão que apresentar resultados, e isso num cenário cuja instabilidade eles mesmo ajudaram a criar.
A mídia também está em maus lençóis, porque saiu de uma cenário em que as acusações de que ela não tinha posições democráticas ainda ficavam restritas a setores avançados do campo progressista, para um outro, em que o campo progressista, em peso, entendeu o papel central da mídia na articulação e consolidação do golpe.
A democratização da mídia, com o golpe, ganhou a dimensão de uma questão vital da luta popular.
Um setor importante da população já entendeu que de nada adianta levar adiante conquistas sociais ou políticas, se o sistema de mídia pode derrubá-las facilmente em virtude da concentração dos meios de comunicação em mãos de poucos.
[/s2If]
JOHN J.
13/05/2016 - 15h06
A rede golpista Globo vai ficar impune?
As outras midias golpistas vão ficar impunbes?
Os golpistas do STF vão ficar impunes?:
Os golpistas do MP vão ficar impunes?
Os golpistas da PF vão ficar impunes?
O golpísta da PGR vai ficar impune?
Os golpistas do TCU vão ficar impounes?
Os golpistas do PMDB vão ficar impunes?
Os golpistas da oposição de DILMA vão ficar impunes?
Os ex-ministros de DILMA traíras vão ficar impunes?
Os empresários que pagaram o golpe vão ficatr impunes?
O golpista Skaf da Fiesp ai ficar impune?
Os golpistas da OAB vão ficar impunes?
LUGAR DE GOLPISTA É NA CADEIA.
LUGAR DE GOLPISTAS É NA CADEIA.