Foto: Mídia NINJA
Boulos promete jornada a partir de quinta-feira contra governo golpista
No Linha Direta
Durante entrevista ao Jornal da Legalidade, da Frente Brasil Popular e a Rádio Linha Direta, desta terça-feira (10), o membro da coordenação nacional do MTST e da Frente de Resistência Urbana, o ‘Povo sem Medo’, que também é formado em filosofia pela USP, Guilherme Boulos, disse que o golpe não passa nas ruas. Segundo o dirigente, ataques aos direitos e ofensivas contra a democracia são golpes que geram instabilidade institucional terrível para o país. “Tanto a Frente Brasil Popular e o Movimento o povo Sem Medo, em demonstração que o golpe não passam nas ruas. Aqueles que acharam que eram que passariam no parlamento, que estavam certos para a vida dos golpistas, estão tendo cada vez mais ocasião para perceber que o buraco é mais em baixo, que o povo está mobilizado. A cara das ruas estão mudando, não só os movimentos sociais organizados, mas, nós boa parte precisa da população começa a ter claro esse golpe, um golpe contra a democracia, um golpe que gera instabilidade institucional terrível para o país e, mais do isso, promove um ataque brutal aos direitos sociais, por isso que a resistência contra golpe cresce”, frisou o líder.
Na entrevista ao ativista pelos direitos humanos Julian Rodrigues e Jordana Dias, do ‘Coletivo Arrua’, Boulos disse que a Frente de Resistência Urbana ‘Povo sem Medo’ e o MTST não darão trégua nem um minuto ao governo golpista. “Frente de Resistência Urbana, o ‘Povo sem Medo’ e o MTST, já se colocaram de forma clara no sentido de não reconhecer o governo que acende por uma via ilegítima, acende pela via do voto indireto, cassando a soberania do voto popular. Na verdade, pode ser tratar, a partir de quinta-feira, se o golpe for confirmado na quarta, um presidente biônico. Essa é nossa caracterização e nós paramos na rua. Teve um seminário nacional, com 13 estados brasileiros presente, no último sábado e tirou uma jornada, nos dias 12 e 13 de maio. Então, quinta e sexta desta semana, fazer uma jornada da Frente o ‘Povo sem Medo’, a primeira resposta já. Não tem trégua ao governo golpista”, afirmou.
Para Boulos, um ciclo da esquerda acabou e ela precisa pensar em renovação, não deve estar olhando com espelho retrovisor, ela deve está olhando para reconstrução, a partir de uma ampla mobilização. “A defesa dos direitos à cidade é o combate à especulação imobiliária, é o combate ao domínio das construtoras sobre os espaços públicos, sobre a política habitacional, sobre a política urbana em forma geral. Essa defesa dos direitos à cidade, ela demostram, expressa um limite de um projeto de conciliação, de um projeto de pacto social, no nosso entendimento, que se esgotou. Esse ciclo acabou, a esquerda brasileira, na sua renovação, não deve estar olhando com espelho retrovisor, ela deve estar olhando para reconstrução, a partir de uma ampla mobilização, a partir também de em projeto ousado de reformas populares que não foi feito nesses treze anos, que não foi feito nesse momento, um projeto de combate aos privilégios históricos da burguesia brasileira, o 1% que manda no país, através de reforma tributária, através de reforma urbana, a reforma agrária, radicalizando a democracia brasileira, democratizando o sistema político, as comunicações. Esse projeto que precisamos botar em pauta nesse momento, ele vai surgir das ruas e do enfrentamento”, analisou.
Ao final da conversa, ele falou ainda sobre a proposta que vem sendo debatida de se realizar novas eleições. Ele avalia que a proposta é importante e que o MTST tem pautado a sua ação baseada na construção da unidade da esquerda brasileira. “Não dá para esquerda ficar como viúva, choramingando, o que foi não apresentado, novas saídas. Nesse sentido, nós, pelo MTST e não pela Frente de Resistência Urbana, o ‘Povo sem Medo’, achamos sim que o tema de se chamar as eleições diretas é um tema que pode ter captaridade importante. O MTST não puxou isso por que tem trabalhado, tem pautado a sua ação baseado na construção na unidade da esquerda brasileira”, disse Boulos.
Macau
11/05/2016 - 14h04
Agora sim é que vão ver o que é CRISE. Crise pros pseudo-burgueses ostentadores safados, banqueiros, latifundiários e patrões exploradores. Não pro povo de verdade, gente boa, trabalhadora e humilde, que vai se manifestar, porque agora ao contrário de 2011, o gigante acorda de verdade.
O Brasil vai mudar pra melhor, passou da hora de mudar. E esse arrocho de todos os lados vai ser o detonador.
Sérgio Silveira
11/05/2016 - 14h01
Temer não completa os 180 dias…
Coxinhas ficarão histéricos
E as manifestações serão apenas um dos geradores do caos
O principal será a autofagia entre eles mesmos…rsrs
Sérgio Tavares Gardot
11/05/2016 - 13h59
E ATENÇÃO !!!!!! O dinheiro
governamental para os Nassifs, Rosários e Azenhas da vida já vai
acabar…rsrsrsrsrs…Eu já soube, fonte segura, que o biblhetinho azul (ou seria
vermelho????) do BABA-OVO-MOR, Nassif, lá na TV TRAÇO já foi
impresso…VAI TER DE TRABALHAR…Faz bem à alma…rsrsrsrsrs…
Sérgio Tavares Gardot
11/05/2016 - 13h57
Eeeeeeeeiiiii, ROSÁRIO…rsrsrsrs…Tem que trocar o nome do blog para O CAFEZINHO COM NINJA…rsrsrsrsrsrs…Quando o dinheirinho governamental do Boulos for cortado ele se aquieta logo…mais um que vai ter que TRABALHAR de verdade…rsrsrsrsrs…
E cadê o Lulla ????????????? O Lulla tá é escondido num buraco, morto
de medo, todo cagado. Sabe muito bem que muito em breve o Terrier de caça do povo
brasileiro honesto irá desentoca-lo…rsrsrsrsrs…é só aguardar.
Aliás,
não só ele. Para total justiça tem que botar atrás das grade, no
mínimo: Lulla, Dilma Rousseff, José Sérgio Gabriele, Guido Mantega e
Arno Augustin. NO MÍNIMO !!!!!!!!!!!!!!
Tolentino
11/05/2016 - 13h23
Acho muita contradição falar em “combate ao domínio das construtoras sobre os espaços públicos” tendo o maior partido da esquerda envolvido em recebimento de propina de grandes construtoras. Porquê não mencionam esses fatos?
Júnior Antunes
11/05/2016 - 12h58
Teori Zavascki INDEFERIU o pedido do chorão da AGU
Thiago
11/05/2016 - 12h54
Tchau queridos!
Antonio Paulo Costa Carvalho
11/05/2016 - 12h15
A construção de uma verdadeira democracia depende de uma efetiva participação das massas, assim como o apoio delas é imprescindível para a construção e manutenção de uma sociedade conservadora. Lula, ao acentuar o fator econômico levou o PT à anterioridade do ser sobre o conhecer. Esta atitude dogmática que Gramsci flagra nos socialistas, denunciado-a de uma certa ingenuidade política.
Júnior Antunes
11/05/2016 - 12h05
Vamos resistir!
Sérgio Tavares Gardot
11/05/2016 - 14h27
Ei Mano…rsrsrsrsrs…
Gustavo
11/05/2016 - 12h05
por que é golpe?