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Doutrina “Uncle” Moro chega à Argentina

Prédio onde fica um dos apartamentos de Cristina Kirchner invadidos nesta sexta-feira (Foto: Andrés D’Elia/ Clárin) “Método Moro” chega a Buenos Aires, com Cristina no lugar de Lula por Jari da Rocha, no Tijolaço O que aconteceu hoje, em Buenos Aires, com a invasão, pela Polícia Federal de lá, ao apartamento de Cristina Kirchner é […]

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Prédio onde fica um dos apartamentos de Cristina Kirchner invadidos nesta sexta-feira (Foto: Andrés D’Elia/ Clárin)

“Método Moro” chega a Buenos Aires, com Cristina no lugar de Lula

por Jari da Rocha, no Tijolaço

O que aconteceu hoje, em Buenos Aires, com a invasão, pela Polícia Federal de lá, ao apartamento de Cristina Kirchner é uma cópia xerocada do 4 de março brasileiro, o dia da “condução coercitiva” de Lula.

O uso desavergonhado da Justiça e da Polícia para fazer política.

A ‘notícia’ publicada na Folha é asquerosa. A foto, cuidadosamente escolhida, mostra uma Cristina com garras e o rosto contorcido. Jornalismo manda lembranças.

Juízes, promotores, delegados e parlamentares de espírito colonizado cumprem o papel de traidores de seu próprio povo, de sua gente.

Obviamente que são bem pagos, afinal, as riquezas de um país nas mãos de poucos sempre rende uma boa comissão.

São corretores que vendem a cidade, o país e a própria mãe. A esses seres, absolutamente desprezíveis, a história reserva destaque. Vendilhões do templo, cambistas da própria honra ou traidores do povo?

Impossível não lembrar de Simon Bolívar e, a partir dele, de Chávez, Fidel, Lula, Evo, Rafael e de Cristina, a bola da vez.

As revelações tanto de Edward Snowden quanto de Julian Assange apenas confirmam, com provas mais que concretas, o que já se sabia há muito tempo.

Mas tudo isso parece sempre, para quem se acostumou com a informação-cárcere, uma simples ‘teoria da conspiração’. Expressão essa utilizada como argumento diante de qualquer aceno às reais intenções colonizadoras.

Os ataques a Lula, Cristina e outros líderes progressistas continuarão, contra os quais só há um antídoto: a resistência popular.

Cabe ao povo, que não se entregou ao fetiche sadomasoquista de ser pisoteado pelo explorador, lutar com as armas que a democracia proporcionou para que nunca mais volte a ocorrer a necessidade de pegar outras armas para tentar salvar a própria democracia.

O bombardeio jurídico-fascista tem por finalidade encostar o povo nas cordas e depois nocauteá-lo.

Tudo sob o olhar abjeto de meia dúzia de rentistas que não amarram nem os próprios sapatos.

Começa-se pelos líderes. Lula, ontem. Cristina, hoje.

Amanhã seremos nós que teremos nossas gavetas reviradas e nossa vida devassada. Tudo isso ao comando de cérebros que estão fora do país.

Quem quiser que espere que sua hora chegue;  quem quiser, reaja.

O golpe não é curitibano ou portenho.

Como dizia um velho gaúcho, vem de longe, muito longe.

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Comentários

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Eder Barbosa de Sousa

07/05/2016 - 08h37

Depois fingem que não entende porque surge um Estado Islâmico! Os grupos radicais surgem exatamente em razão da opressão e do desrespeito às leis. O Brasil não está longe disso, os países latinos americanos, não estão longe disso. Para manter seu poder quase onisciente, a potência do norte coordena a desestabilização da América Latina e de países mundo afora. Até mesmo um forte candidato á Casa Branca sofre com isso e tem denunciado isto no coração da potência do norte, Bernnie Sanders. Foram estes comportamentos que geraram a primeira e a segunda grande guerra mundial e já está em avançado estado de gestação a terceira grande guerra, que será tão terrível, que as anteriores vão parecer guerrinhas. Vai ser o horror dos horrores. Não foi atoa que o Papa Francisco já disse que a terceira guerra mundial já começou.

timteobatalha

07/05/2016 - 08h23

Toda resistência é legítima. Hora de começar.


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